[VÍDEO] Como estabelecer a rotina com as crianças


Por: Ane Caroline Janiro

Olá Pessoal, tudo bem?

Esse vídeo é um breve resumo de como podemos começar a pensar no estabelecimento de uma rotina com as crianças!

Quero ainda poder falar muito desse assunto por aqui com vocês, então, se tiverem dúvidas sobre o tema, podem deixar aqui nos comentários do post ou nos comentários do vídeo no Youtube e com certeza voltaremos a falar com mais detalhes! ;)

Para ver direto no Youtube, é só clicar aqui: https://www.youtube.com/watch?v=tZ6UGps-c3U


 

Conheça também o E-Book para trabalhar a rotina de forma lúdica com as crianças:

publi caderno minha rotina 2


 

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Sobre a autora:
Ane Caroline Janiro
Psicóloga clínica, Fundadora e Administradora do Psicologia Acessível.
É casada, mamãe do Lucas, escreve sobre Psicologia, Maternidade, Família…
Instagram: @carolinejaniro

 


*Ao reproduzir este conteúdo, não se esqueça de citar as fontes.


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5 atitudes do Método Montessori para praticar com os filhos


Por: Ane Caroline Janiro

Oi pessoal,

Quem acompanha o blog há mais tempo sabe o quanto gosto de falar sobre o Método Montessori (leia mais sobre ele aqui) e hoje quero falar de algo bem interessante com vocês. Muitas pessoas que se interessam pelo método, às vezes ficam um pouco desanimadas por não encontrarem escolas montessorianas em suas cidades. Realmente faz uma falta enorme! Mas é possível aplicar os princípios básicos em casa mesmo e isso já fará uma grande diferença na educação das crianças.

Eu também recomendo muito que vocês leiam e acompanhem o Lar Montessori, lá tem muita informação bacana, inclusive essas dicas de hoje que compartilho com vocês.

É claro que seguir esses princípios não substitui uma educação completa com base no Método Montessori, onde os educadores recebem uma formação bem extensa! Porém, podemos nos inspirar e colocar em prática esses pilares de atitudes com os filhos.

Quando um educador montessoriano está em contato com a criança, ele sempre precisa ter mente essas 5 atitudes-chave:

1) Confiar na criança e não a interromper

Uma das falas mais conhecidas de Maria Montessori diz justamente sobre “não interromper uma criança naquilo que ela acredita que seja capaz de fazer sozinha”, ou seja, se ela acredita que pode, nós podemos fazer isso também – acreditar nela.  Isso também inclui incentivá-la para que ela acredite cada vez mais em suas capacidades e autonomia e, quando for necessário, podemos oferecer o mínimo de ajuda para que ela possa confiar em si mesma e voltar a agir por si.

2) Falar baixo, devagar e olhar nos olhos

Geralmente agimos com as crianças no impulso de fazer com que elas nos obedeçam pelo simples fato de sermos os adultos e elas, as crianças. Mas no Método Montessori a ideia é que a criança possa nos ouvir, compreender e acatar ao que estamos dizendo pela admiração. Ou seja, a criança vai seguir a orientação por vontade e por compreender os motivos, e não por medo, que é o que acontece quando gritamos. E mesmo quando há a necessidade de colocar limites, isso é feito de forma calma, olhando nos olhos, com tom de voz baixo e devagar.

3) Mostrar repetidas vezes (de novo, de novo e de novo…)

Apresentar algo a uma criança repetida vezes (Montessori fala em “incansáveis vezes”) significa dar a ela a oportunidade de se aprofundar em uma experiência e em todas as suas possibilidades, isolando nosso julgamento de que ela simplesmente não gosta de tal atividade ou não é boa em tal tarefa (o que seria rotular a criança). O Lar Montessori nos dá o exemplo de considerarmos que a criança não gosta de cozinhar porque a convidamos por algumas vezes para realizar a tarefa e ela não se interessou, porém, desconsideramos que há muitos fatores que podem ter interferido nessas vezes em que ela teve contato com a experiência, como cansaço, falta de gosto pelo cardápio preparado, entre outros. É preciso darmos a ela a oportunidade de vivenciar a tarefa profundamente.

4) Observar, organizar e agir

Ter um planejamento ao longo do dia e da semana com a criança é muito bacana, mas acima disso, é preciso saber observar do que exatamente aquela criança precisa. E esse planejamento de atividades deve ser flexível e baseado em cada criança, em particular, levando em consideração as suas características e necessidades. É assim que o educador montessoriano faz – o planejamento existe, mas ele não está acima da observação das necessidades, ritmo e individualidade da criança. Isso também desfaz nosso ideal de que a criança deve fazer, receber ou mereça o que nós, adultos, queremos.

5) Corrigir o ambiente, não a criança

Um ambiente preparado é um dos Pilares do Método Montessoriano, isso porque ele tem grande importância sobre o comportamento da criança. Nossas casas, em geral, não costumam ser ambientes preparados para as crianças e sim para os adultos. Como consequência disso, estamos sempre querendo corrigir os comportamentos que consideramos incompatíveis ou perigosos. É preciso pensarmos em adaptar ambientes e modificá-los conforme as necessidades de exploração das crianças para que elas possam se sentir parte desse todo, desse meio em que elas estão inseridas e que, afinal, também é delas. Quando as crianças vivem melhor no ambiente mais adequado para elas, vivem mais felizes e há menor necessidade de disciplinar certos comportamentos, até porque, esses comportamentos serão mudados como consequência da adequação de suas necessidades ao local. Tem mais sobre o Ambiente Preparado aqui, neste link.

E aí, o que você achou dessas dicas? São bem possíveis de serem aplicadas em casa não é?

Vocês gostam desse tema? Podemos falar mais vezes dele por aqui!! Deixem seus comentários e vamos trocar experiências!

Imagem capa: Pexels

Fonte: Lar Montessori

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Ane Caroline Janiro
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Dica de Livro sobre o Método Montessori (link para a loja na imagem):

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Dica de Livro: Eduque com carinho (para pais e filhos)


Por: Ane Caroline Janiro

Para quem gosta de ler sobre Disciplina Positiva – ou mesmo para quem quer saber mais do assunto – esse livro é mais que recomendado, eu diria que é necessário!

Essa é uma versão para pais e filhos do “Eduque com carinho” da incrível Lidia Weber. Neste formato, você vai encontrar dois livros para ler junto com seu pequeno ou pequena e o objetivo é tornar os pais mais conscientes e seguros no papel de educadores com base nos Doze Princípios da Educação Positiva, considerando que o amor, a disciplina e o respeito são a base para uma educação completa.

“Através de reflexões, histórias, exercícios de comportamentos, humor e poesia, as crianças são incentivadas a se tornarem autônomas, responsáveis, competentes, autoconfiantes e afetivas. Uma obra indispensável para pais que querem acertar na educação de seus filhos.”

Lidia Weber é Pós-Doutora em Desenvolvimento Familiar, Doutora em Psicologia, Pesquisadora e Coordenadora de diversos grupos para pais, crianças e adolescentes.

Você pode encontrar o link para adquirir o livro na seleção de nossa lojinha, acesse aqui:

Eduque com carinho

 

Veja também em nossa lojinha outras opções de recursos: Loja.

 

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Dica de Livro: Brincando de Mindfulness


Por: Ane Caroline Janiro

“Mindfulness é uma prática de atenção plena ao momento presente que leva a um estado mental de ampliação da consciência, para reduzir os níveis de estresse mental e emocional. Aplicado a crianças, o mindfulness melhora o foco e a concentração – principalmente daquelas que apresentam Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) –, regula os níveis de ansiedade, aprimora as habilidades sociais e emocionais, melhora a qualidade do sono e a criatividade, tudo isso afetando positivamente sua saúde e bem-estar”.

O Livro “Brincando de Mindfulness”, de Patricia Calazans, vem em formato de caixinha com 50 cartas e traz exercícios direcionados para que os pais, educadores, tutores e professores conduzam as atividades de forma lúdica, leve e divertida. Ensine mindfulness brincando!

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Brincando de Mindfulness

 

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Dica de Livro: Pensamentos e Emoções


“Pensamentos e Emoções”, de Juliane Feldmann, é um livro em formato de caixinha que vem com 40 cartas, cada uma com uma frase a ser completada pela criança. É um ótimo recurso terapêutico e lúdico e a ideia é conhecer os pensamentos e emoções da criança em relação a tudo que envolve seu dia-a-dia, os ambientes e situações em que está inserida.

O material ajuda a refletir com a criança sobre escola, família, medos, vínculos, seu olhar sobre si mesma, sobre as expectativas dos pais, entre outras realidades, sempre levando em conta seus pensamentos e emoções por trás de cada situação.

Recomendado para crianças de 7 a 12 anos.

Você pode encontrar o link para adquirir o livro na seleção de nossa lojinha, acesse aqui:

Pensamentos e emoções

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Criança é criança! Adulto é adulto!


Por: Andréia de Sousa Leite

De forma reiterada venho pontuando em minhas produções e reflexões acerca da importância que a infância tem para a criança, como uma “fase em que essa precisa e deve viver, praticar e aprender coisas de criança, ou seja, de fato ser uma criança”! Então vamos lá, poderia trazer neste texto vários pontos de vista para o que seja a infância, mas vou apresentar a perspectiva da subjetividade, o que naturalmente também coincide com a física, qual seja, “a criança é um ser em pleno processo de desenvolvimento físico e psicológico e formada por corpo e mente que automaticamente se entrelaçam na constituição de uma pessoa.”

Vamos então ao entendimento do termo “desenvolvimento”, que segundo o dicionário de português, é a ação ou efeito de desenvolver-se; ato de crescer ou progredir, “progresso”. Bom, essa definição nos remete a ideia de processo, ou seja, momentos, ações e atos que ao serem vivenciados vão possibilitando ao sujeito, crescer “desenvolver” e assim alcançar o progresso.

A palavra chave aqui é “vivência”. A criança precisa experimentar, tocar, ouvir, aprender, sentir, vestir, comer… viver uma vida que caracterize e respeite essa fase como sendo única, importante, singular e particular na vida dos pequenos. De tamanha importância também é a compreensão por parte dos adultos que assistem à criança de que se esse momento não for vivido pelos pequenos “infantilmente”, certamente que as fases posteriores de seu desenvolvimento apresentarão problemas, de outra forma poderia dizer que “queimar etapas” automaticamente traz precipitação e antecipação de problemas.

E por falar em problema, vamos relembrar a historinha da lagarta em seu casulo que ao ser avistada por um menino com intenção de ajudá-la, tratou logo de romper aquela casinha para que assim o bichinho ficasse “livre” para abrir suas asas e voar, porém, o desfecho foi fúnebre, pois a lagarta (adiantada em seu tempo e processo) “morreu”! Bom, com esta pequena ilustração quero afirmar que quando lançamos sobre a criança conteúdos, sejam eles materiais como roupas, conversas, programação televisiva, lugares, programas, lazer, informações, conflitos e emoções, que a criança ainda não tem como responder, ainda que seja com “muito boa intenção” de fato o que conseguimos é o desfecho fúnebre da “morte da infância daquela criança”, em como o da “quase borboleta”.

Outro detalhe importante é que do ponto de vista subjetivo, essa infância “morta” ou mesmo interrompida na verdade “não morre”, pois na realidade subjetiva aquela fase fica suprimida e escondidinha na mente humana o tempo todo querendo retornar. O problema é quando a criança já cresceu, e aí segue já adulta “ao menos fisicamente” mas por vezes apresentando emoções e comportamentos que revelam uma infantilidade e imaturidade que podem comprometer e muito a vida daquele então adulto, ou seja, aquela infância permanece viva ainda que tenha sido precocemente enterrada.

Uma das justificativas para “a boa intenção” de retirar a lagarta do casulo é a da “liberdade”, mas reitero que liberdade para uma criança que está em um momento de aprendizados e não de decisões, soa como algo um tanto demais, já que ela ainda não sabe como lidar com tal demanda. Assim, pode ser que um movimento inverso aconteça, o de transformação da liberdade em libertinagem, o qual se caracteriza por uma entrega imoderada a prazeres ou impulsos!

Com isso quero dizer que a liberdade, é a consequência da maturidade e que este é um atributo que deve ser adquirido através de um conjunto de vivências e experiências da criança que devem ser acompanhados, orientados e supervisionados pelos pais, e é esse processo que vai dar condições para que a criança possa crescer física e emocionalmente rumo à sua própria vida e as suas próprias decisões.

Diante de todo o exposto, posso afirmar uma coisa em alto e bom tom: Não existe criança madura! Mas sim um pequenino ser, que por algum motivo está sendo convocado a se tornar adulto antes, ou pior, fora do tempo!

Imagem capa: Pexels

Colunista:

Andréia de Sousa Leite 
CRP-22/0699; CRP-21/ISSO 008

Psicóloga clínica, com Formação básica em psicanálise e Clínica da intervenção precoce; Formada pela Faculdade Santo Agostinho-FSA (Teresina-PI), especialista em Terapia cognitivo-comportamental; Atende nas cidades de Teresina-PI e Timon-Ma; Atualmente trabalha no Cmam-Centro de atendimento multidisciplinar infantil e no Nasf-Núcleo de apoio a saúde da família; Ampla experiência nas áreas de Saúde pública, saúde mental e atendimento materno-infantil e familiar. Colunista do site Sucesso pede mais – (http://sucessopedemais.com/) com publicação de textos relacionados ao tema: Desenvolvimento infantil e relacionamento parental; Coach palestrante nas áreas de comportamento infantil e relacionamento familiar. Psicóloga voluntária nas Ongs- Centro Débora Mesquita e Grace Contato Esperança. Supervisora clínica.
Contatos: 
e-mail: andreia-milk@hotmail.com
Telefone (whatsapp) -(86) 98874-1168/99988-9099

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Cuidar, Educar ou Ensinar?


Por: Andréia de Sousa Leite

Cuidar, Educar ou Ensinar? Uma pergunta para instigar pais, professores e cuidadores de crianças à reflexão sobre possíveis respostas. Assim, a aula de hoje, ou melhor, o texto de hoje tem a ver com a vida, desenvolvimento saudável das crianças e o papel da família e escola nesse processo, mas se fosse uma aula bem que poderia ser de português, mais especificamente de conjugação verbal.

Então, vamos ao primeiro verbo: Cuidar!

Bom, que a criança é um ser em pleno desenvolvimento e que esse se dá sob a forma de variados e repetidos processos de aprendizagem que são especialmente conduzidos pelos pais, isso é fato! Mas em tempo de profundas transformações sociais que refletem diretamente na rotina e dinâmica familiar, faço um grifo especial para a tamanha mudança relacionada ao tempo de convívio entre pais e filhos, pois os pais cada vez trabalham mais e assim cada vez menos estão em casa compartilhando de momentos comuns com seus filhos. E quem perde com isso? Todos! Mas principalmente as crianças que perdem principalmente tempo de contato, cuidado, vínculo e aprendizado(s) com seus pais, que devem ser a referência de ensino primordial dos filhos através do cuidado, da experiência, da orientação, da repreensão, enfim, da condução do desenvolvimento infantil saudável.

Aliás, por falar em transformações de fato, é uma realidade que muitas coisas mudaram, mas uma certamente permanece, a certeza de que: “toda criança precisa do cuidado e contato com seus pais para que possa crescer e se desenvolver de forma saudável”.

Quanto ao significado do verbo “cuidar”, significa ter cuidado, tratar, considerar, ponderar, assistir…nesse caso “pais “cuidam dos filhos”! E aqui há uma equivalência, pois quanto menores os filhos, maior o grau de cuidado e dependência de seus pais.

Vamos então ao segundo verbo, “Educar”.

Palavra que origina-se do latim Educare, edurece que significa literalmente “conduzir para fora” ou “direcionar para fora”. Então as perguntas aqui seriam mais ou menos estas, quem conduz ou direciona? E a quem? E para onde? Vamos a possíveis respostas! Bom, se o momento inicial do desenvolvimento da criança é marcado por uma intensa participação dos pais no processo de cuidado dos filhos, à medida que os pequenos vão crescendo, devem receber conteúdos que não tem mais haver apenas com sua sobrevivência “inicial”, mas também com sua socialização, uma espécie de treinamento para o convívio com outras pessoas e lugares além de sua casa e família.

No caso das crianças, sua segunda principal referência de ensino e convívio é “a escola”. Assim cabe aos pais educar e/ou preparar a criança para a entrada na escola, por isso que as tais palavrinhas mágicas: Desculpe, Por favor, Com licença, Posso ou Não posso… na verdade ganham uma magia especial quando são aprendidas ainda em casa.

Vamos agora para a última conjugação, mas antes vale pontuar que Cuidar e Educar, são também verbos que se conjugam reciprocamente e que da mesma forma os pais e a escola são responsáveis ou corresponsáveis nesses processos e que dependendo da idade e contexto das situações, é importante lembrar que tal parceria tende a não ser saudável ou mesmo insuficiente quando uma das partes se exime do exercício de seu papel. E por falar em escola, parece-me também ser fato que esse é o lugar de excelência de ensino à criança. É também uma fonte de convívio social com suas normas, regras, relacionamentos e processos e mais processos de ensino/aprendizagem.

Segundo o dicionário online de português, o verbo Ensinar tem a ver com “transmissão de conhecimento sobre alguma coisa a alguém”.

Vale então concluir que no contexto de vida da criança, essa transmissão seria feita pela escola a seus alunos e que tal repasse seria de conteúdos “didáticos” necessários a uma formação cidadã e principalmente intelectual que a habilite a uma futura carreira profissional, requisito essencial para que seu desenvolvimento que, vale lembrar, “é contínuo”, possa então encontrar nesse momento um ponto de convergência clara entre os processos de cuidado, educação e crescimento, o qual formam a bagagem primordial que garantirá à criança a possibilidade de se tornar um adulto socialmente e psicologicamente saudável.

Imagem capa: Pexels

Colunista:

Andréia de Sousa Leite 
CRP-22/0699; CRP-21/ISSO 008

Psicóloga clínica, com Formação básica em psicanálise e Clínica da intervenção precoce; Formada pela Faculdade Santo Agostinho-FSA (Teresina-PI), especialista em Terapia cognitivo-comportamental; Atende nas cidades de Teresina-PI e Timon-Ma; Atualmente trabalha no Cmam-Centro de atendimento multidisciplinar infantil e no Nasf-Núcleo de apoio a saúde da família; Ampla experiência nas áreas de Saúde pública, saúde mental e atendimento materno-infantil e familiar. Colunista do site Sucesso pede mais – (http://sucessopedemais.com/) com publicação de textos relacionados ao tema: Desenvolvimento infantil e relacionamento parental; Coach palestrante nas áreas de comportamento infantil e relacionamento familiar. Psicóloga voluntária nas Ongs- Centro Débora Mesquita e Grace Contato Esperança. Supervisora clínica.
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“O bebê não chora só por fome, ele também tem emoções”


Via ‘Criar e Crescer’ e ‘Lunetas

A monitora perinatal, Stephanie Sapin-Lignieres fala sobre a importância de os pais/família aprenderem a olhar para o bebê e enxergar o que suas expressões querem dizer, ou seja, entender suas emoções.

Há muitos motivos por trás do choro de um bebê, e eles vão além de fome, dor, desconforto. O bebê também tem emoções, tem necessidade de acolhimento, se sente chateado, com medo, triste, feliz…

Há mais de 35 anos, Stephanie ensina casais grávidos a acompanharem o pré-natal, o nascimento e o pós-natal.

Assista abaixo:

Imagem capa: Pexels

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Por que proteger as crianças e adolescentes?


Por: Joscelaine Lima

Por que proteger as crianças e adolescentes?
Muitos diriam: “por que eles são o futuro…” e eu em partes concordo, eles estarão aqui no futuro e viverão muitas coisas, porém, antes de ser o futuro, crianças e adolescentes são o Hoje, vivem hoje, sentem hoje, aprendem hoje, experienciam hoje!

O ser humano está em constante evolução e desenvolvimento, não se pode dizer que em determinado momento, em certa idade se está pronto e acabado, pois a vida sempre continua. Alguns permitem-se aprender com as experiências suas e das pessoas à sua volta, indiferente da idade cronológica que vivem, e estes são bem-aventurados, pois desenvolverão sua melhor versão, sendo seres humanos livres e realizados. Outros, ainda que jovens, não admitem mudar formas de ser, podendo frustrar-se muitas vezes e não atingir seu potencial. Contudo, é inegável que a infância e a adolescência são momentos de maiores mudanças desenvolvimentais, especialmente na primeira infância, que vai até os seis anos, momento em que algumas áreas cerebrais estão se formando ainda, demandando um cuidado maior por parte dos pais, educadores e demais pessoas/profissionais envolvidos com a criança.

Em qualquer fase da vida a pessoa pode ser afetada pelo que acontece à sua volta, pode aprender coisas novas, evoluir, assim como pode desenvolver algum trauma por passar por situação difícil e inesperada (perda de um ente querido, violência, acidentes…), todavia, na infância existe uma maior plasticidade cerebral, levando a criança a aprender com maior facilidade, adaptar-se à novas tecnologias e, também, a sofrer mais diante de um episódio triste e dolorido.

A criança e o adolescente são os mais afetados, pois estão em formação e desenvolvimento, bem maior que nós adultos; podem não entender o que está acontecendo, pois sua estrutura mental e emocional ainda não dá conta de algumas questões como os adultos dariam conta. E, além deste sofrimento e desgaste maior no momento em que vivencia a dificuldade, existe também a questão de que isto que lhe aconteceu poderá lhe acompanhar no restante de sua vida, afetando seu futuro, seus relacionamentos, seu trabalho, sua vida sexual, sua capacidade de se tornar mãe ou pai, etc.

Por isto devemos proteger nossas crianças e adolescentes! Por que são pessoas, que possuem sentimentos, emoções, cognição, sonhos! Precisamos ser sábios, educar com amor, afeto, limites e regras, tendo o diálogo como maior possibilidade, proporcionando às nossas crianças e adolescentes um desenvolvimento pleno e saudável, onde possam atingir todas as suas potencialidades e serem pessoas realizadas e felizes!
Não existe uma receita para isto, mas educar com amor é possível, mostrando a eles o quanto são especiais e valorizando o que fazem, estando presente em suas vidas, tendo uma relação de confiança e proximidade. Desta forma, nós adultos podemos levar a criança e o adolescente a perceber que são capazes de superar dificuldades e serem completos, pois são cuidados com afeto e responsabilidade!

Imagem capa: Pexels

Colunista:

Joscelaine Lima
CRP: 12/14672

Psicóloga em Centro de Referência de Assistência Social – CRAS em 
São Miguel do Oeste-SC e Psicóloga Clínica 
Contatos: 
Facebook.com/JoscelainePsicologia
Whatsapp: (49) 992028970

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Emoções infantis


Por: Camila Martins Fernandes

As crianças, assim como os adultos, tem sentimentos e emoções, mas costumam expressar de forma mais confusa do que nós.
Sentem medo, dor, sofrem com perdas, não sabem lidar com frustrações… e nós precisamos estar prontos para ajudá-las a compreender e a lidar com cada uma dessas emoções.

Uma das formas com que a criança demonstra alguns sentimentos é o choro.
O choro é libertador. Ele coloca para fora aquilo que nem a ela sabe explicar.
Mas será que estamos permitindo que as crianças coloquem essas emoções e sentimentos para fora?
Já ouvi adultos falando para crianças (principalmente para meninos) frases como: “engula o choro”, como se o choro fosse algo ruim.
E o problema de segurar o choro é gigante:
1) A criança entende que seus sentimentos e emoções não podem ser expressos, e com isso acaba se fechando cada vez mais, e pode tornar-se um adulto frustrado e totalmente fechado;
2) Ao chorar, colocamos para fora aquela sensação ruim que tanto nos angustia. Ao impedir uma criança de fazer isso, fazemos com que seu sofrimento permaneça por mais tempo;
3) Conforme vamos guardando, a sensação de medo, tristeza, frustração vai aumentando cada vez mais. E ao invés de ensinarmos as crianças a lidar com cada uma dessas emoções, fazemos com que ela finja que isso não existe, o que no futuro pode trazer grandes danos.

Tudo o que a criança precisa quando chora é de apoio. Alguém que esteja disposto a ouvi-la e que tente compreender o que se passa.
Para você, adulto, medos como do bicho papão, bruxas, medo do escuro, podem parecer bobeira, mas para a criança isso é muito real e assusta.
Ao invés de julgar as emoções da criança, ou transformar seus medos em algo “bobo”, que tal sentar com a criança e ser solidária a ela, ajudando-a a compreender o que sente?
Mostrar que está ao lado dela, e que ela pode contar com você.

Sem contar que o choro pode significar muito mais do que “medos bobos”, essa pode ser a maneira da criança demonstrar que algo não está bem. Que pode estar sofrendo algum tipo de agressão seja ela física ou psicológica.
Então vamos ficar atentos às emoções dos pequenos. Vamos ajudá-los a lidar com essas sensações de uma forma que fiquem bem, e cresçam entendendo que todas as emoções e sentimentos fazem parte de quem somos, e que elas não precisam ser um bicho de 7 cabeças.

Quanto melhor a criança souber lidar com suas emoções, maior a chance de ser um adulto que sabe lidar bem com tudo isso.

Imagem capa: Pexels

Colunista:

Camila Martins Fernandes 
CRP: 06/109118

Psicóloga Clínica. Formada pela Universidade São Judas Tadeu. 
Aprimoramento Clínico na Abordagem Cognitiva pela Universidade São Judas Tadeu.
Psicopedagoga Clínica e Institucional. Formada pela Universidade Cidade de São Paulo. Atendimento no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo-SP 
Contatos: 
E-mail: contato@psicocamilafernandes.com 
Facebook.com/psicocamilafernandes

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Que mochila você quer comprar para seu filho?


Por: Ana Rafaela Bispo da Costa

O que dizer da relação dinheiro x afeto, será que é realmente uma relação? Parece uma coisa tão contraditória não?

Você já teve a sensação de usar o financeiro para demonstrar afeto?

Às vezes a gente acha tão difícil dar um abraço, um beijo, um carinho, olhar olho no olho, conversar, ouvir o outro, ser presente.

E por outro lado, quando estamos passeando no shopping lembramos de “comprar” algo para alguém especial.

Está aí onde a relação dinheiro e afeto começa a aparecer… realmente dá pra demonstrar afeto de forma concreta, dá pra fazer um agrado, comprar um presente.
O problema é quando a gente começa a comprar, comprar, e comprar. E para comprar a gente precisa ganhar o dinheiro, e para ganhá-lo, trabalhar.
E a equação é simples, quanto mais eu compro, mais eu gasto, mais preciso ganhar e mais preciso trabalhar.

E quem perde nessa brincadeira?
A presença, o afeto.

Quando um pai ou uma mãe precisa trabalhar para pagar a escola do filho, os brinquedos, os passeios, as roupas, o vídeo game de última geração, estão abrindo mão de estar mais presentes, afinal é preciso ganhar.

E aí canso de ver crianças com brinquedos de última geração e sem companhia para brincar.

Outro dia uma criança queria comprar meu UNO (jogo de cartas), fiquei tão surpresa, ela tinha um novinho. Mas aquele novinho não era usado, não tinha alguém que brincasse, na verdade o que ele queria comprar era a minha presença.

Estamos num tempo em que o consumo e o trabalho ditam as regras, mas é preciso cuidado para não se afastar do que é importante.

Acredito que muito desse comportamento de proporcionar coisas materiais para os filhos vem de uma questão cultural e de uma emocional que estamos passando.
Em primeiro lugar, nos dias atuais, você tem brinquedos e produtos que até 50 anos atrás nem eram imaginados, é uma oferta exacerbada de “coisas”.

Em segundo lugar, vejo pais e mães que precisam trabalhar muito para bancar todo esse estilo de vida, e escuto sempre de vários deles, que “se eu trabalho tanto é para proporcionar o melhor para meu filho”.
E aí vai lá e compra, e gasta e tem que ganhar mais e trabalhar mais.

Mas o que será que é o melhor para seu filho? Você já se perguntou isso?

Eu entendo que exista uma grande carga de culpa nesse comportamento, não é fácil passar tanto tempo longe dos filhos porque precisa trabalhar e depois não reverter o fruto desse trabalho em “coisas” para eles.

Mas será que as crianças só precisam de “coisas”?

E que “coisas” são essas?

Será que de repente, deixar um dia na semana reservado para brincar, andar no parque, andar de bicicleta, conversar, jogar um jogo que você comprou há tanto tempo, fazer pipoca e assistir a um filme não seja uma “coisa” que seu filho também precise?

Pode ser que um dia ou outro você saia mais cedo do trabalho, ou evitar de fazer tantas horas extras… vai ganhar menos? Vai ganhar menos dinheiro, mas irá ganhar mais tempo, mais qualidade de vida, momentos com seu filho que não voltam mais.

Experimente pensar no porquê comprar e trabalhar tanto para dar o melhor, e me diga se no fim das contas o melhor não está bem aí.. pertinho das suas mãos.

Imagem capa: Pexels

Colunista:

Ana Rafaela Bispo da Costa
CRP: 06/95603

Psicóloga pela UMESP
Pós Graduada em Especialização em Informática em Saúde pela UNIFESP
trabalha no auxílio ao desenvolvimento de crianças e adolescentes e suas famílias, 
atuando na região do ABCD.
Contatos:
Whatsapp: (11) 982172197
ana_rafaela_24@hotmail.com

Facebook: Tempo de Aprender-se
Site: tempodeaprenderse.wixsite.com/tempodeaprenderse

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Toda criança precisa de casa


Por: Andréia de Sousa Leite

A vida em sociedade é uma característica exclusiva dos seres humanos!
Seres humanos são seres de relação e socialização, pois vivem e convivem coletivamente com outras pessoas, e tem na troca de experiências o principal elemento de aprendizado para uma vida em sociedade. E é a casa o espaço primordial onde tal aprendizado acontece.
A casa é o ponto de partida para o aprendizado social! Espaço geográfico e subjetivo onde as pessoas vivenciam suas primeiras experiências de contato e relação com seus pares, bem como as vivências positivas de aceitação, aprovação, aprendizagem e afirmação, elementos necessários para sua formação pessoal. Há grande importância neste movimento “doméstico”, digamos assim, pois neste espaço inicia-se todo processo de compreensão acerca de quem somos e como devemos fazer para nos relacionar com os outros.

É para casa que a criança segue logo após o seu nascimento, ao menos na maioria das vezes, é assim que acontece! É em casa que a criança dá seus primeiros passos, tanto motores quanto simbólicos, principalmente pelo contato com seus pais, pois a convivência entre pais e filhos, especialmente nos anos iniciais da vida dessa criança, serve como importante conteúdo de referência para constituição dos aspectos subjetivos e comportamentais da mesma; são os pais quem primeiramente ensinam, instruem e orientam as crianças acerca de como funcionam as coisas dentro e fora da casa “sociedade”.

É também na sua casa que a criança aprende a dizer: bom dia, boa tarde, desculpe, por favor, com licença. E esse conjunto de boas orientações vai formando os pequenos “bons modos” e em efeito mágico essa composição vai sendo internalizada pela criança e formando o seu caráter. Segundo esse movimento de aprendizagem parental a criança entra em contato com os valores familiares, especialmente de seus pais e assim também forma os seus. Vale destacar que a família é considerada a instituição responsável por promover o cuidado e educação dos filhos e assim influenciar o comportamento dos mesmos no meio social, como também favorece a transmissão das tradições e costumes daquela família.

O ditado popular diz “costume de casa se leva à praça”, faço um grifo pessoal alertando especialmente aos pais que os relacionamentos de casa também são levados às praças e nesse caso é ainda mais interessante, porque na verdade a qualidade dos relacionamentos vividos entre pais e filhos dirá muito sobre a personalidade da atual criança e futuro adulto. Há um outro ditado popular bem interessante que diz que a escola é a segunda casa da criança, porém gostaria de alertar que, para que essa funcione como segunda casa, a “casa” precisa ser a primeira. Assim, não é precipitado dizer que o que a criança faz na escola de certa forma já aprendeu em casa.

De tamanha importância são também as rotinas da casa!
Os momentos de convivência e partilha, como as refeições, os diálogos, as tarefas e/ou divisão delas, o estabelecimento dos horários para praticar tais coisas juntos ou separados, o estabelecimento das normas e regras específicas daquela casa, ou seja, daquela família, o espaço em que poderá viver sua intimidade e privacidade.

De tamanho valor e importância é a criança compreender quais são os princípios e valores específicos daquela casa “família”, ou seja, quais são os alicerces daquela casa. Sim, pois toda casa precisa de sustentação para que possa ter suas “paredes firmadas”. E assim, seus membros possam contar com edificações firmes para que “os ventos fortes e contrários” que sopram em alguns momentos contra a casa não venham derrubá-la.

Mais que um conjunto de paredes que separam compartimentos, a casa é um lugar simbólico que junta e aproxima pessoas. Lugar de referência para a formação de uma criança e desenvolvimento de seus demais membros, os quais não formam apenas um grupo de pessoas, mas uma família, ou seja, pessoas ligadas intimamente por laços de sangue ou não, e que juntos servem de elo e base para crescimento umas das outras, afinal de contas, na verdade, não apenas as crianças, mas todo ser humano precisa de uma casa.

Imagem capa: Pexels

Colunista:

Andréia de Sousa Leite 
CRP-22/0699; CRP-21/ISSO 008

Psicóloga clínica, com Formação básica em psicanálise e Clínica da intervenção precoce; Formada pela Faculdade Santo Agostinho-FSA (Teresina-PI), especialista em Terapia cognitivo-comportamental; Atende nas cidades de Teresina-PI e Timon-Ma; Atualmente trabalha no Cmam-Centro de atendimento multidisciplinar infantil e no Nasf-Núcleo de apoio a saúde da família; Ampla experiência nas áreas de Saúde pública, saúde mental e atendimento materno-infantil e familiar. Colunista do site Sucesso pede mais – (http://sucessopedemais.com/) com publicação de textos relacionados ao tema: Desenvolvimento infantil e relacionamento parental; Coach palestrante nas áreas de comportamento infantil e relacionamento familiar. Psicóloga voluntária nas Ongs- Centro Débora Mesquita e Grace Contato Esperança. Supervisora clínica.
Contatos: 
e-mail: andreia-milk@hotmail.com
Telefone (whatsapp) -(86) 98874-1168/99988-9099

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