O que é Psicologia do Esporte e o que um psicólogo esportivo faz?


Por: Ludmila da Silva Pires

Esporte e o preparo psicológico

Dentro do ambiente esportivo e competitivo, alcançar metas e otimizar performances é uma demanda constantemente presente. Nesse quesito, a preparação psicológica não surge mais como um diferencial, mas como uma necessidade indiscutível. Ela assume importância tanto quanto a preparação física, técnica e tática dos atletas.

Não é mais coisa de outro mundo a compreensão de que as emoções, as características de personalidade e outros aspectos psicológicos assumem e influenciam substancialmente no desempenho esportivo. Existem diversos estudos que procuram demonstrar essa relação.

Um exemplo claro de como o estado emocional e preparação psicológica podem interferir no desempenho esperado por um atleta ou equipe: só a gente lembrar da seleção brasileira na semi-final da Copa do Mundo de 2014. Terrível de lembrar, não?

Olha que ainda tentaram contornar as coisas convocando um profissional de psicologia de última hora, mas…

Enfim, esse exemplo da Seleção Brasileira não pode nem de longe ser considerado ao se falar de Psicologia do Esporte. Já é bom adiantar que o psicólogo do esporte não é uma espécie de bombeiro emocional que vai solucionar os problemas de um atleta ou equipe de imediato. Assim como o trabalho físico ou técnico, o trabalho psicológico também precisa de tempo e treino para mostrar resultados.

Mas então, o que é a Psicologia do Esporte?

Definindo a Psicologia do Esporte

Ao contrário do que muitos pensam, a Psicologia do Esporte não é algo tão recente. Pode-se dizer ela existe “oficialmente” desde 1920, iniciando-se no contexto acadêmico.

De modo geral, a Psicologia do esporte pode ser entendida como uma disciplina científica que compõe as chamadas Ciências do Esporte. Ela visa o estudo do comportamento humano no contexto esportivo, isto é, o estudo das causas e efeitos psíquicos (emoções, pensamentos e comportamentos) que o atleta apresenta antes, durante e após a atividade esportiva.

Além da investigação científica, ela também atua a partir de intervenções no contexto esportivo, seja com atletas, equipes, treinadores, dirigentes etc. Por isso, busca-se melhorar o desempenho, ao mesmo tempo em que se tenta minimizar ou neutralizar os pontos fracos ou lacunas.

Além disso, trabalha na relação entre os membros da equipe, na recuperação esportiva, controle das emoções e pensamentos, entre outros aspectos psicológicos envolvidos neste contexto.

Uma de suas características fundamentais é o foco na qualidade de vida das pessoas. É importante ressaltar: o psicólogo do esporte não faz tratamento psicoterápico ou psicologia clínica no esporte.

Nos últimos anos foi possível notar que grandes potências mundiais do cenário esportivo vêm recorrendo à preparação mental, seja em modalidades como: vôlei, futebol, tênis. Isso nos mostra o reconhecimento e a importância da área.

Porém, nem só de alto rendimento vive o psicólogo do esporte…

Áreas de atuação

O psicólogo do esporte pode atuar em diversas situações que envolvam a prática de atividades físicas. É importante que o profissional tenha conhecimento baseado nas Ciências do Esporte e do Exercício.

As áreas mais comuns de atuação são:

1. Esporte de Rendimento

Objetiva índices e resultados. O foco se dá em intervenções destinadas a favorecer a otimização da performance em contexto competitivo.

Isso acontece a partir de técnicas como: estabelecimento de metas, uso da visualização, controle da ansiedade, entre outras.

2. Esporte Escolar

Esta área está intimamente relacionada à formação do sujeito, baseando-se em princípios socioeducativos. Sendo assim, o psicólogo trabalha com relação do aluno e o ambiente escolar, preparando-o para a cidadania e lazer.

O objetivo aqui é melhorar o rendimento acadêmico e a socialização, fazendo um link entre a coordenação pedagógica, o aluno e a prática esportiva.

3. Esporte Recreativo

Incluem as atividades de lazer, as práticas voluntárias e com conexões com movimentos de educação permanente e promoção da saúde. Em geral, foca-se no relacionamento interpessoal entre os praticantes.

Nesse ambiente, o papel do psicólogo é orientar o praticante no sentido de promover o equilíbrio, o bem-estar e saúde mental.

4. Esporte de Reabilitação

O psicólogo neste contexto acompanha o atleta no processo de recuperação de lesão. Já que muitas vezes o processo pode ser bastante melindroso para o sujeito. Também atua em programas de reabilitação para pacientes em condições limitantes. Há ainda as atuações em Projetos Sociais, com Idosos, com Portadores de sofrimento mental, etc.

É importante ressaltar que independente da área de atuação em que o psicólogo do esporte esteja inserido, o seu comprometimento maior é com a saúde e o bem-estar dos indivíduos, atuando de forma ética e responsável.

Possíveis contribuições e intervenções do psicólogo do esporte

Antes de iniciar qualquer trabalho, é preciso definir – com a comissão técnica, com coordenadores, diretores, professores etc. – quais os objetivos e expectativas do trabalho em psicologia do esporte. Também orienta-se que seja feito um contrato escrito, a fim de esclarecer e firmar o trabalho a ser realizado.

Posteriormente, o passo seguinte normalmente é realizar uma avaliação prévia tanto dos atletas quanto da equipe como um todo. Esse momento de coleta de dados (e da avaliação psicológica) pode ser feito através de entrevistas, uso de testes, questionários e inventários, observações, conversas com os treinadores e funcionários, etc.

Os dados coletados e devidamente analisados irão fornecer um panorama geral da equipe como também específico dos atletas, que irá orientar todo o planejamento das intervenções e do treinamento psicológico. Ou seja, o trabalho será executado ao longo do tempo (de uma temporada, por exemplo) e não como demandas emergenciais.

Assim como os movimentos corporais necessitam de treino e repetição para serem aprendidos e aprimorados, o mesmo ocorre com as habilidades psicológicas. As demandas podem surgir, mas não são o foco único e exclusivo do psicólogo do esporte.

Cabe lembrar que cada contexto e cada modalidade irão exigir uma atuação diferente. Há exigências específicas que devem ser consideradas para que os planejamentos e treinos técnicos, táticos e físicos atinjam os níveis esperados.

Dentre as demandas são comuns no campo, surgem:

  • Manutenção da atenção;
  • Memória;
  • Foco e concentração;
  • Motivação e automotivação;
  • Diminuir a tensão e aliviar a ansiedade esportiva;
  • Estabelecer ou melhorar a autoconfiança;
  • Autocontrole e autoconhecimento;
  • Alcance de metas esportivas (curto, médio e longo prazo);
  • Contribuir para a prevenção de lesões, burnout e overtraining;

Por fim, o trabalho do psicólogo do esporte se faz importante ao favorecer um maior entendimento sobre os sentimentos, pensamentos e emoções que podem interferir na prática esportiva. Também atua nas relações que permeiam o ambiente esportivo.

Além disso, ajuda na motivação para a prática (adesão, permanência ou desistência), considerando o esporte ou exercício físico como um meio de autoconhecimento, melhora da autoestima, autocontrole e saúde do atleta ou praticante de atividades físicas.

Referências:

BECKER JUNIOR, B. Manual de Psicologia do Esporte & Exercício. Porto Alegre: Nova Prova, 2000.

RUBIO, Katia. A psicologia do esporte: histórico e áreas de atuação e pesquisa. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 19, n. 3, p. 60-69, 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pcp/v19n3/07.pdf&gt;.

SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do Esporte: conceitos e novas perspectivas. São Paulo: Manole, 2009.

WEINBERG, R.S.; GOULD, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. 2° Ed. Porto Alegre: Artmed. 2001

* Versão adaptada do texto: Psicologia do Esporte nas Artes Marciais, publicado no site Mente Guerreira.

Imagem capa: Stocksnap.io

Ludmila da Silva Pires
CRP/04 – 48.742

Psicóloga e palestrante, formada pela FEAD-MG.
Atende em Belo Horizonte/MG, atuando nas áreas de avaliação psicológica, psicodiagnóstico e orientação psicológica.
Membra do Núcleo de Pesquisa e Prática em Psicologia do Esporte (NEPPE) da Abradh-MG.
Membra das Comissões de Avaliação Psicológica e Psicologia do Esporte do CRP-MG.
Voluntária em Psicologia do Esporte no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG.
Contatos:
contato@ludmilapires.com
www.ludmilapires.com
www.menteguerreira.com.br

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Não é só futebol.


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

Não é só futebol. Nunca foi.

Pode ser difícil para muitos entenderem o turbilhão de emoções que o futebol provoca, porque de fato, parece ser apenas um jogo. Parece ser mera distração do mundo real, futilidade. Mas não é.

Futebol é sobre diversão, mas também é sobre sonhos. É sobre campo, bola, jogadores, mas é também sobre pessoas e seus planos, suas esperanças. É sobre clubes, negociações, contratações, mas também é sobre famílias, vidas. É sobre times, disputas, mas é também sobre unir povos.

Torcer para o time do coração tem a ver com a história de vida de cada pessoa, que quando assiste a um jogo de sua equipe, leva consigo toda essa bagagem emocional, que pode ser de maior ou menor intensidade. A paixão pelo time é um reflexo de tudo isso que trazemos na memória e ao torcer, é possível reviver muitas coisas: momentos com a família, cenas da infância, histórias com amigos.

Os sentimentos envolvidos vão muito além do amor à camisa, são capazes de trazer à tona muitas outras emoções.

Especialmente depois de um evento trágico, como a morte da maior parte do time da Chapecoense pela queda de do avião em que viajavam, incluindo repórteres e tripulantes, fica um pouco mais fácil compreender o poder de mobilização do futebol. Não estamos falando de Copa do Mundo ou de qualquer outra competição importante, estamos falando da gigantesca empatia que tomou conta de vários países diante da perda de vidas tão jovens, sonhadoras e cheias metas a conquistar. Pessoas de todas as partes do mundo e um país inteiro com um enorme nó na garganta. Clubes internacionais que sequer conheciam o time catarinense se solidarizando. Equipes brasileiras deixando a rivalidade de lado e se unindo, chorando a dor das famílias e amigos da Chape, como é conhecida, disponibilizando seus próprios atletas para ajudar na reconstrução do time, fazendo apelos e campanhas à Confederação Brasileira de Futebol para auxiliar neste momento. O time rival, Clube Atletico Nacional de Medellin, que enfrentaria a Chapecoense em final de campeonato, abrindo mão do título.

Momentos como esse deixam claro que, apesar de algumas experiências negativas com o futebol, podemos aprender com ele mais do que rivalidade. Podemos aprender sobre respeito, tolerância, diferenças, empatia. Podemos aprender sobre gostar e praticar um esporte. Podemos aprender sobre lidar com derrotas, frustrações, perdas. Podemos aprender a ganhar e aprender também que as vitórias precisam ser conquistadas. Podemos aprender a sentir a dor do outro sem precisar conhecê-lo.

Podemos aprender que não é só futebol. Nunca foi.

Foto de capa: Nelson Almeida/AFP

#ForçaChape

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Sobre a autora:

Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, Fundadora e Administradora do Psicologia Acessível.
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A Psicologia do Esporte e as Paralimpíadas


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

Falamos recentemente por aqui sobre o papel da Psicologia do Esporte em competições como os Jogos Olímpicos Rio 2016. Agora vamos abordar os ganhos psicológicos e sociais que advém da relação entre deficiência e prática esportiva.

Quando se fala na prática de atividades físicas por pessoas com deficiência, é importante nos lembrarmos das vantagens para a melhora na saúde física e qualidade de vida (assim como ocorre para as pessoas que não tem deficiência), que incluem, por exemplo: ganho de força muscular, melhora na coordenação motora, reabilitação, condicionamento, prevenção de doenças, entre outros. Mas é essencial falarmos também sobre os benefícios “psico-sociais” do esporte neste sentido.

Não somente quanto aos paratletas de alto rendimento, como é o caso dos que participam das Paralimpíadas Rio 2016, mas também aqueles que praticam esportes com regularidade no cotidiano, são muitos os ganhos que podemos citar, como a socialização (conhecer pessoas novas – com e sem deficiência, ter maior motivação para sair de casa – não somente para trabalhar, pertencer a um grupo com os mesmos interesses e atividades), maior autonomia no dia a dia, descoberta de habilidades e capacidades diferentes das quais imaginava desenvolver. Além, é claro, da melhora na autoestima e na autoconfiança, pois a pessoa passa acreditar que pode investir em novas possibilidades e passa se ver sob outro ângulo – o de suas capacidades e não apenas de suas limitações. É dentro do esporte que muitas pessoas encontram um sentido maior para suas vidas e passam a compreender o seu papel social. E isso também é possível para que a sociedade como um todo tenha a oportunidade de conhecer as deficiências sob um aspecto distinto daquele que paira no imaginário de muitos, com uma imagem preconceituosa do deficiente vitimizado ou incapaz. Uma chance para desfazermos estereótipos e entendermos a inclusão como uma necessidade urgente de nossos dias.

Pensando agora no universo das competições, como os Jogos Paralímpicos, o papel da Psicologia é fundamental, pois o paratleta, assim como o atleta convencional, precisa passar por inúmeros momentos de superação para alcançar bons resultados e, para isso, trabalhar a motivação e as emoções como um todo faz parte da preparação esportiva. É preciso enfrentar frustrações, derrotas, pressão e ainda lidar com a superação de si mesmo, mantendo o foco e a competitividade. Para isso, um acompanhamento psicológico de qualidade aliado a uma equipe multiprofissional comprometida, aperfeiçoará cada vez mais o bom desempenho dos paratletas em seu comportamento e postura diante dos jogos. Trabalho este que não é feito apenas durante as competições, mas deve vir de longo período.

É importante compreender que o alto rendimento nos esportes não deve considerar apenas o aspecto biológico, como alimentação e treinamento físico, mas deve englobar também uma boa saúde mental. Um cuidado que proporcione ao atleta desenvolver ao máximo as suas habilidades.

Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro 

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Por que atletas surdos não participam das Paralimpíadas


Por: Beto Fortunato

Surdoatletas demandariam grande número de intérpretes de língua de sinais para evitar as barreiras de comunicação.

A Confederação Brasileira dos Desportos dos Surdos, explica que existe uma historia por trás de tudo isso, que resumidamente esclarece. Primeiramente, é preciso ressaltar que o primeiro Jogos Surdolímpicos (antes chamado de Jogos Internacionais Silenciosos) foram realizados em 1924, em Paris/França; em 2017 haverá a 23ª edição do Summer Deaflympics (Jogos Surdolímpicos Verão); e os Jogos Surdolímpicos de Inverno.

Surdos não se consideram pessoas com deficiência, em particular na capacidade física. Pelo contrário, são parte de uma minoria linguística e cultural. Em esportes de equipe e alguns individuais, a perda auditiva pode trazer algumas dificuldades ao surdoatleta ao competir com ouvintes. No entanto, isso desaparece nas competições de surdos, nos quais esportes e as suas regras são idênticas às de atletas sem deficiência. Não há esportes especiais, e as únicas adaptações que devem fazer é substituir sinalização auditiva por visuais. Entre os atletas permitidos a competir nos Jogos de Surdos não há classificações ou restrições, exceto a exigência de que tenha perda auditiva de pelo menos 55 decibéis no melhor ouvido.

Em 1990, houve uma grande confusão nos comitês olímpicos nacionais sobre os Jogos Surdolímpicos e surdoatletas. Muitas das organizações nacionais desportivas de surdos, que antes tinham vínculos diretos e harmoniosos com seu comitê olímpico nacional, perderam estas ligações e, foram forçadas unirem-se a uma organização desportiva nacional de deficientes, perdendo sua autonomia e grande parte do seu financiamento. Alguns não tiveram permissão para participar dos Jogos Surdolímpicos e foram orientados a participar dos Jogos Paralímpicos, apesar do fato de que não havia competições para surdos disponíveis na Paralimpíada. As tentativas para que IPC intervisse e ajudasse a resolver esses conflitos foram infrutíferas.

O ICSD (International Committee of Sports for the Deaf), que é o Órgão internacional que organiza internacionalmente o desporto de surdos, é reconhecido pelo IOC (International Olympics Committee) desde 1955 e foi um dos membros fundadores, que após um debate considerável, decidiram que a única maneira de resolver esta confusão entre as Paralimpíadas e Surdolimpíadas era renunciar o seu lugar no Comitê ou desistir dos Jogos Surdolímpicos para participar nos Jogos Paralímpicos. No Congresso de 1993, em Sofia, Bulgária, os delegados instruíram o comitê executivo para explorar as consequências destas duas opções e voltar responder no Congresso de 1995. O ICSD pediu ao IPC uma resposta de como seria a participação de surdoatletas nos Jogos Paralímpicos em relação ao número de atletas, os tipos de eventos, o fornecimento de intérpretes e controle das competições. O ICSD, também, pediu ao IOC orientação sobre quais as consequências se o ICSD deixasse o IPC e se continuaria reconhecendo os Jogos Surdolímpicos. O IPC não respondeu formalmente. Em particular, deixaram claro que a adesão valorizaria ICSD, mas, que a participação de atletas surdos nas Paraolimpíadas teria de ser negociada mais tarde. Isso porque seria preciso eliminar algumas modalidades, devido a incapacidade dos Jogos Paralímpicos acomodar o número crescente de surdoatletas, e por causa das exigências de comunicação de surdos, por causa do alto custo de fornecimento de intérprete de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.

O IOC, por sua parte, afirmou que se o ICSD quisesse deixar o IPC poderia fazê-lo e que iria continuar a reconhecer o ICSD e os Jogos Surdolímpicos. Os delegados do ICSD votaram então pela opção de se retirar do IPC. E, depois de 15 anos de luta, finalmente a IOC e o ICSD assinaram o Memorando de Reconhecimento (MoU), em 08 de março de 2016, e desejam que em um futuro próximo, o Esporte Surdolímpico volte a ser valorizado como antigamente. Portanto, a comunidade surda mundial permanece realizando os seus próprios Jogos Surdolímpicos (Deaflympics), porém infelizmente a falta de visibilidade e de reconhecimento dificulta a obtenção de financiamento das empresas públicas e privadas aqui no Brasil e em vários outros países. Com essas dificuldades, os surdoatletas, quando não estão motivados e patrocinados, acabam desistindo de seus sonhos. Outros conseguem participar arcando as despesas de treinamento e competições de seu próprio bolso e de doações de amigos e familiares. A sociedade precisa entender e reconhecer as especificidades dos surdos no que se refere à comunicação, à questão da identidade linguística e cultural. Estar fora da Paralimpíada não prejudica nossa inclusão social, o que prejudica é a falta divulgação, incentivos financeiros e valorização dos Jogos Surdolímpicos.

Nos Jogos Surdolímpicos, os surdoatletas são capazes de competir e interagir entre si livremente, sem necessidade de intérpretes de língua de sinais. Se forem competir nos Jogos Paralímpicos, seria necessário um grande número de intérpretes de língua de sinais para evitar as barreiras de comunicação. Os Jogos Paraolímpicos já enfrentam limites sobre o número de competidores. Em Atlanta, cerca de 4.000 paratletas competiram. Os Jogos Surdolímpicos geralmente atraem cerca de 2.500 surdoatletas. É óbvio que a Paralimpíada não seria capaz de absorver um número tão grande surdoatletas, seria necessário haver cortes em modalidades esportivas de atletas com outras deficiências, prejudicando tanto os paratletas quanto os surdoatletas. Portanto, os surdos não participam das Paralímpiada por que assim ficou decidido entre ICSD, IPC e IOC como melhor forma para desenvolvimento das atividades específicas de cada. Os surdoatletas lutam por reconhecimento, valorização, visibilidade e investimentos nos Jogos Surdolímpicos.

Seleção Feminina e Masculina de Handebol de Surdos que selecionou ao todo 41 atletas, sendo 13 no feminino e 28 no masculino, com o objetivo de montar a equipe que representará o país na Deaflympics, as Olimpíadas para Surdoatletas, que acontecerá em 2017, na Turquia.

O Instituto IDIOMA SURDO de Araraquara programa atividades ao SETEMBRO AZUL alusivo ao Dia Nacional do Surdo em 26 de setembro, de acordo com a Lei Nº 11.796 de 29 de outubro de 2008. Internacionalmente também se comemora o dia dos surdos, datado de 30 de setembro, a comemoração é chamada de “Dia Internacional dos Surdos”. 

Fonte: ID News


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Jogos Paralímpicos: Tênis de Mesa e em Cadeira de Rodas


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

O Psicologia Acessível apoia os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência. Assim, vamos ajudar na divulgação de informações sobre o evento e sobre todos os esportes que fazem parte dele.

Faltando apenas alguns dias para a Abertura Oficial das Paralimpíadas, que ocorrerá no dia 7 de setembro, todos os dias vamos publicar aqui curiosidades sobre cada um dos esportes.

Hoje vamos falar sobre o Tênis de Mesa e o Tênis em Cadeira de Rodas:

TÊNIS DE MESA

Presente nos Jogos Paralímpicos desde Roma 1960, primeira edição do evento, o tênis de mesa vai muito além do pingue-pongue. São 29 pódios, em torneios individuais e por equipes, disputados por cadeirantes, andantes e pessoas com deficiência intelectual.

Seguindo os mesmos princípios do torneio Olímpico, o atleta deve lançar a bola com a raquete, por cima da rede, na área da mesa do adversário, somando pontos quando o oponente não conseguir devolvê-la.

> Adquira neste link os ingressos para o Tênis de Mesa na Rio 2016.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS

Disputado ponto a ponto, o tênis em cadeira de rodas estreou nos Jogos Paralímpicos na edição de Barcelona 1992. No Rio 2016, seis pódios estão em disputa, em torneios masculinos, femininos e mistos – individuais e em duplas.

Com uma raquete, os atletas devem lançar a bola, por cima da rede, na área do adversário, marcando ponto quando o rival não consegue devolvê-la.

> Adquira neste link os ingressos para o Tênis em Cadeira de Rodas na Rio 2016.

Imagem e Fonte: Rio2016.com


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Jogos Paralímpicos: Rugby em Cadeira de Rodas


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

O Psicologia Acessível apoia os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência. Assim, vamos ajudar na divulgação de informações sobre o evento e sobre todos os esportes que fazem parte dele.

Faltando apenas alguns dias para a Abertura Oficial das Paralimpíadas, que ocorrerá no dia 7 de setembro, todos os dias vamos publicar aqui curiosidades sobre cada um dos esportes.

Hoje vamos falar sobre o Rugby em Cadeira de Rodas:

Bravura, habilidade e resistência. O rugby em cadeira de rodas participa oficialmente dos Jogos Paralímpicos desde Sydney 2000, sendo disputado por equipes mistas de atletas com perda de função nos membros.

Dois times, formados por quatro atletas cadeirantes cada, passam a bola entre si na tentativa de cruzar a linha de gol adversária e marcar pontos.

A partida é disputada com uma bola de voleibol em uma quadra de basquetebol e reúne equipes com até 12 jogadores, sendo que apenas quatro ficam em quadra ao mesmo tempo.

Cada jogada de ataque pode durar até 40 segundos. Caso a equipe não marque pontos, perde a posse de bola.

Um gol é marcado quando um jogador passa com pelo menos duas rodas da cadeira e a bola sob controle pela linha de gol do adversário.

O jogador com a posse da bola deve quicá-la ou passá-la pelo menos uma vez a cada 10 segundos e nenhum companheiro de equipe poderá ficar na ‘área-chave’ do adversário por mais de 10 segundos. A equipe que está na defesa não poderá ter mais de três jogadores na ‘área-chave’ ao mesmo tempo.

Assista abaixo ao vídeo e entenda melhor:

 

Para adquirir seus ingressos para o Rugby em Cadeira de Rodas para as Paralimpíadas 2016, acesse este link!

Imagem e Fonte: Rio2016.com

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Jogos Paralímpicos: Remo e Vela


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

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Faltando apenas alguns dias para a Abertura Oficial das Paralimpíadas, que ocorrerá no dia 7 de setembro, todos os dias vamos publicar aqui curiosidades sobre cada um dos esportes.

Hoje vamos falar sobre o Remo e a Vela:

REMO

Disputado palmo a palmo, o remo faz sua terceira participação nos Jogos Paralímpicos – sua estreia foi em Pequim 2008. No Rio 2016, os atletas competem nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas em uma prova masculina, uma feminina e duas mistas.

Os atletas devem remar um quilômetro em um percurso pré-determinado em linha reta – vence quem cruzar primeiro a linha de chegada.

Os barcos são compostos por um, dois ou quatro atletas. As provas têm 1km de distância, e o trajeto é percorrido em linha reta – vence quem terminar em menos tempo.

BARCOS DE PALAMENTA DUPLA:

Atleta utiliza dois remos em cada mão:

Skiff individual (1x)      

Classe A: atletas que utilizam somente os braços para a impulsão dos barcos

Skiff duplo (2x)               

Classe TA: atletas que utilizam tronco e braços para impulsionar o barco

BARCOS DE PALAMENTA SIMPLES:

Atleta segura um remo com as duas mãos:

Quatro com (4+)             

Classe LTA: pernas, braços e tronco são utilizados para impulsionar o barco.

O quatro com timoneiro inclui ainda pessoas com deficiência visual, e somente um dos atletas pode ser da classe B3 (pessoas com maior resíduo de visão).

SEGURANÇA:

Para garantir a segurança dos atletas, os barcos contam com adaptações feitas de acordo com o grau de classificação do competidor:

– Os assentos podem ser fixos e com encosto

– Apoios laterais garantem maior estabilidade às embarcações.

USO DE PRÓTESES:

Para evitar o doping tecnológico, o uso de próteses e órteses durante a competição é estritamente regulamentado.

>> Para comprar seus ingressos para as provas de Remo nas Paralimpíadas Rio 2016, acesse este link!

VELA

Navegando contra e a favor do vento. A vela estreou em Sydney 2000 e chega ao Rio 2016 com barcos para um, dois ou três tripulantes. Todas as provas do esporte nos Jogos Paralímpicos são mistas – homens e mulheres competem nas mesmas regatas.

Impulsionados pelo vento, barcos a vela guiados por atletas com deficiências físico-motoras e visuais devem completar o percurso determinado pelas boias em menos tempo que seus adversários

O ponto de largada de cada regata é uma linha imaginária formada por dois barcos da organização do evento. Boias colocadas em pontos determinados da raia determinam os trajetos que deverão ser percorridos pelas embarcações.

Em um esporte em que o vento é combustível para o barco, vence quem melhor se adaptar às condições climáticas e de navegação.

BARCOS:

2.4mR: barco de casco simples, para um tripulante, com 4,16m de comprimento e 260kg de peso. Tem duas velas e passou a fazer parte dos Jogos Paralímpicos em Sydney 2000.

SKUD 18: com capacidade para duas pessoas, uma com deficiência severa e outra com deficiência mínima, este barco possui três velas, casco simples, mede 5,8m e pesa cerca de 400kg. Participou dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez em Pequim 2008.

Sonar: pesa quase uma tonelada e tem duas velas. Seu casco de 7m de extensão é ocupado por uma tripulação de três competidores. Estreou nos Jogos Paralímpicos em Sydney 2000.

>> Para adquirir os ingressos e assistir às provas de Vela nas Paralimpíadas Rio 2016, acesse este link!

 

Fonte e imagens: Rio2016.com


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Jogos Paralímpicos: Natação


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

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Hoje vamos falar sobre a Natação:

Na natação paralímpica, as adaptações são feitas nas largadas, nas viradas e nas chegadas.
Os atletas cegos recebem um aviso por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de nadadores de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco.

As provas são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência:
S1 a S10 – deficiência físico-motora
S11 a 13 – deficiência visual
S14 – deficiência intelectual
S – nados livre, costas e borboleta
M – medley
B – peito

O nosso maior atleta paralímpico é Daniel Dias, nadador que irá participar desta edição dos Jogos! Ele é dono de 10 ouros, 4 pratas e 1 bronze em apenas 2 edições dos Jogos Paralímpicos. É recordista mundial em 6 provas. Único atleta brasileiro dono de 3 Laureus (o Oscar do esporte). 

>> Para adquirir seu ingresso e assistir à Natação nos Jogos Paralímpicos, acesse este link.

Foto: Link

Fonte: Rio2016.com


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Sobre a autora deste blog:

Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, idealizadora e editora do Psicologia Acessível.
CRP: 06/119556

Sobre o Psicologia Acessível (saiba mais aqui).

Jogos Paralímpicos: Judô


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

O Psicologia Acessível apoia os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência. Assim, vamos ajudar na divulgação de informações sobre o evento e sobre todos os esportes que fazem parte dele.

Faltando apenas alguns dias para a Abertura Oficial das Paralimpíadas, que ocorrerá no dia 7 de setembro, todos os dias vamos publicar aqui curiosidades sobre cada um dos esportes.

Hoje vamos falar sobre o Judô:

Ippon, wazari, yuko… Um único golpe pode fazer a diferença no judô, esporte disputado nos Jogos Paralímpicos desde Seul 1988. No Rio 2016, judocas com deficiência visual lutam pelo pódio em sete categorias de peso masculinas e seis femininas.

O atleta deve derrubar o adversário com as costas voltadas para o chão, imobilizá-lo no solo por 20 segundos ou forçá-lo a desistir.

O Brasil é o maior medalhista nessa modalidade, com o paratleta Antônio Tenório, que tem 4 ouros e 1 bronze paralímpicos. 

Assista ao vídeo abaixo e conheça um pouco melhor a modalidade:

> Para comprar seu ingresso e assistir ao Judô nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, acesse este link!

Foto: Link

Fonte: Rio2016.com


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Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, idealizadora e editora do Psicologia Acessível.
CRP: 06/119556

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Jogos Paralímpicos: Hipismo


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

O Psicologia Acessível apoia os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência. Assim, vamos ajudar na divulgação de informações sobre o evento e sobre todos os esportes que fazem parte dele.

Faltando apenas alguns dias para a Abertura Oficial das Paralimpíadas, que ocorrerá no dia 7 de setembro, todos os dias vamos publicar aqui curiosidades sobre cada um dos esportes.

Hoje vamos falar sobre o Hipismo:

Homens e mulheres se enfrentam em igualdade de condições no hipismo, esporte que estreou nos Jogos Paralímpicos na edição de Atlanta 1996. No Rio 2016, são 10 provas individuais de adestramento e uma por equipes.

O cavaleiro deve conduzir o cavalo para executar movimentos obrigatórios, como passos, trotes e galopes, e livres, coreografados ao som de uma música.

PROVAS:

No hipismo Paralímpico, são disputadas apenas provas de adestramento: individual, por equipes e freestyle.

Seja individualmente ou por equipes, os competidores devem executar uma série de movimentos pré-determinados – como passos, trotes e galopes – de acordo com o grau de deficiência do cavaleiro. As equipes têm de 3 a 4 integrantes.

No freestyle, os movimentos são livres e devem ser executados ao som de uma música – é daí que vem a expressão “balé do hipismo”.

ADAPTAÇÕES:

Por questões de acessibilidade e segurança, a pista é menor do que a convencional e a areia utilizada é compactada para facilitar a locomoção.

Durante a apresentação, o cavaleiro não pode emitir qualquer tipo de som – mas atletas cegos podem contar com sinalizações sonoras para orientar melhor seus cavalos.

ARBITRAGEM:

Espalhados pela arena, os juízes avaliam a precisão dos movimentos, com notas de 0 a 1 – vence quem tiver as melhores notas.

Até os menores detalhes, como a posição da cabeça dos cavalos, são observados pelos juízes e os erros são indicados por meio de sinos.

>> Para adquirir seus ingressos para as provas de Hipismo nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, acesse este link!

Imagem e fonte: Rio2016.com 


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Jogos Paralímpicos: Halterofilismo


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

O Psicologia Acessível apoia os Jogos Paralímpicos Rio 2016, o maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência. Assim, vamos ajudar na divulgação de informações sobre o evento e sobre todos os esportes que fazem parte dele.

Faltando apenas alguns dias para a Abertura Oficial das Paralimpíadas, que ocorrerá no dia 7 de setembro, todos os dias vamos publicar aqui curiosidades sobre cada um dos esportes.

Hoje vamos falar sobre o Halterofilismo:

Mais que um teste de força, o halterofilismo estreou nos Jogos Paralímpicos Tóquio 1964 e passou a contar com a participação das mulheres em Sydney 2000. Nos Jogos Rio 2016, estão em disputa dez categorias de peso masculinas e dez femininas.

Em um teste extremo de força dos membros superiores, os atletas competem para levantar a maior carga de peso possível deitados de costas em um banco.

Assista ao vídeo abaixo e entenda melhor:

Cada atleta tem três chances para realizar um supino válido – deitados de costas em um banco, eles devem trazer uma barra com carga de peso até a altura do peito e elevá-la, realizando extensão total dos braços.

Para o resultado final, é considerada a tentativa válida com a maior carga. Uma quarta chance é permitida apenas para tentativa de quebra de recorde mundial, mas não é válida para o resultado final.

AUXÍLIO:

Os atletas podem ser auxiliados pelos anilheiros a sacar a barra do suporte antes de iniciar cada tentativa. Para maior estabilidade, os atletas podem prender suas pernas ao banco, utilizando faixas próprias para isso.

A ação acontece numa plataforma quadrada 4m x 4m com altura máxima de 50mm.

>> Para comprar ingressos e assistir ao Halterofilismo nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, acesse este link!

Imagem e fonte: Rio2016.com


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Jogos Paralímpicos: Triatlo e Voleibol Sentado


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

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Hoje vamos falar sobre o Triatlo e o Voleibol Sentado

TRIATLO

Em um desafio multidisciplinar, os atletas testam seus limites na natação, no ciclismo e na corrida neste emocionante esporte, que faz sua estreia nos Jogos Paralímpicos no Rio 2016. São provas masculinas e femininas – com três classes cada.

Completar a prova, que compreende 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida, no menor tempo possível.

Assista aqui ao vídeo e entenda melhor essa modalidade que estreia na Rio 2016:

> Encontre aqui os ingressos para assistir ao Triatlo na Rio 2016.

VOLEIBOL SENTADO

Prepare-se para cortadas e bloqueios emocionantes. O voleibol sentado, disputado por atletas com dificuldades locomotoras, está nos Jogos Paralímpicos desde Arnhem 1980. No Rio 2016, oito seleções masculinas e oito femininas lutam pelo pódio.

Com seis atletas de cada lado, as equipes jogam sentadas, separadas por uma rede baixa, com o objetivo de acertar a bola dentro da quadra do adversário.

Assista aqui ao vídeo sobre o Voleibol Sentado:

> Encontro aqui os ingressos para assistir ao Voleibol Sentado na Rio 2016.

Imagem e Fonte: Rio2016.com


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