[Vídeo] Bebê aprendendo Língua de Sinais


Este bebê aprendendo a Língua de Sinais é a prova de que as crianças tem uma capacidade de aprendizado impressionante! E desde muito pequenas!

Com estimulação e um trabalho dedicado, é possível!

Assista a seguir:

 

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Conheça:

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O autismo e a importância da Rotina


Esse texto foi escrito pela Amanda Puly, do blog Clube Materno, e relata muito bem, sob o ponto de vista de uma mãe de autista, algumas informações sobre a Rotina para as crianças com autismo:

A criança com autismo precisa de previsibilidade no seu dia a dia: o que irá acontecer, quais atividades irá fazer, ser haverá algo diferente. A antecipação dos acontecimentos faz com que ela se sinta segura, saiba seus objetivos e o que os outros esperam que ela faça. Essas crianças por si só, têm dificuldades em gerenciar seu tempo e se planejar. Por isso é importante ter uma rotina pré-estabelecida.

A forma mais comum de organização da rotina é feita pelos PEC’s (Picturing Exchanging Communication System), ou seja, um sistema de comunicação através da troca de figuras, que facilita a memorização da sequência de uma atividade (como escovar os dentes ou tomar banho) e também das tarefas do dia a dia como um todo (como um cronograma). Os PEC’s podem ser através de figuras ou fotos. A rotina também pode ser simplificada através do uso de uma agenda por exemplo, dependendo do entendimento de cada criança.

A rotina precisa ser utilizada em casa, na escola em todas as atividades do seu dia a dia. Quando a criança como autismo não está preparada para algum acontecimento, se desorganiza emocionalmente, podendo ficar frustrada, desconfortável, irritada, etc.

⇒ Conheça nosso ‘Caderno de Atividades – Minha Rotina’, com atividades lúdicas (figuras, desenhos, exercícios de recortar e colar, entre outros). ⇐

Mudanças na rotina

É importante trabalhar as quebras de rotina também, fazendo pequenas mudanças no dia a dia. Frequentemente, fazer uma comida diferente, assistir a outro programa de televisão, mudar o caminho da escola… Trabalhar também com os erros: tirar uma peça do quebra-cabeças e substituir por uma feita de papel, por exemplo.

Outra ideia interessante é preparar um passeio surpresa e, antecipadamente, ir informando que em determinado dia da semana haverá uma surpresa. E levá-la, de fato, a um lugar que ela goste muito. Esse trabalho é importante para que ela aprenda que fatos inesperados também podem ser agradáveis.

Outro objetivo deste trabalho é a criação de uma “rotina” para as “quebras de rotina”.

Constantemente temos eventos (aniversários, viagens, festas na escola, casamentos, etc.) que irão interferir na rotina e geralmente estressam, perturbam e desorganizam mentalmente nossos pequenos autistas. Quando trabalhamos a antecipação destes acontecimentos (pode ser através do calendário, mostrando fotos, etc.), a criança fica mais preparada e segura.

E se mesmo com todo esse preparo a criança se desestruturar?

O ideal é respeitar o espaço e o tempo dela. Levá-la para um local mais tranquilo e silencioso para que se reorganize, conversar sobre o que está acontecendo, passar segurança e ter muita paciência.

Persistir nestes exercícios diários, pois é um “trabalho de formiguinha” que leva tempo. E a frequência torna a prática um hábito.

Fonte: Clube Materno 

Imagem: Pinterest

Amanda Puly é mãe do João Victor (10 anos) e do Leandro (5 anos). O João tem TDAH e o Leandro tem Autismo. Amanda escreve no blog Clube Materno.

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Emprego Apoiado: possibilidade de inserção profissional para pessoas com deficiência


Por: Susana Joaquim Rodrigues

O Emprego Apoiado é uma tecnologia social utilizada em diversos países desde a década de 1980. É uma possibilidade de inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal, de forma remunerada e competitiva, sendo uma alternativa às oficinas protegidas de trabalho. Trata-se de uma forma de inserção mais inclusiva que pressupõe a empregabilidade, ou seja, a premissa de que a pessoa com deficiência pode ser um trabalhador/colaborador, contribuindo para o crescimento da empresa. O valor da Presunção de Empregabilidade afirma que todas as pessoas são capazes de trabalhar e têm o direito ao trabalho, com remuneração digna e benefícios adequados (ITS Brasil, 2013).

Diferentemente das oficinas protegidas, que isolam as pessoas com deficiência, através do Emprego Apoiado, a pessoa vai se inserir em uma empresa real, como qualquer outro trabalhador, respeitando-se claro, as suas especificidades. Essa metodologia pretende criar ambientes inclusivos, que possam receber todas as pessoas, ao invés de treinar indivíduos com deficiência para executarem tarefas básicas e rotineiras.

O Emprego Apoiado é um programa personalizado, pensado e executado para cada indivíduo que pretende se colocar no mercado de trabalho. Parte da vontade da pessoa com deficiência de buscar uma colocação profissional. A pessoa que busca essa metodologia é acompanhada em todas as etapas por um consultor. O primeiro passo do programa é a definição do perfil profissional, onde são analisadas, bem como muitas vezes, descobertas, as competências, as habilidades, as limitações, os desejos e as potencialidades do sujeito. O perfil é traçado através de entrevistas, conversa com os familiares, observações e avaliações situacionais (ITS Brasil, 2013).

Após essa primeira etapa, começa-se a pensar conjuntamente, as possibilidades de emprego. Essa busca pode ocorrer na própria comunidade ou em empresas que estejam com vagas abertas. Há também a possibilidade de criação de uma vaga ainda não existente em determinada empresa de interesse. Escolhida a empresa, que pode ser desde o mercadinho da esquina até uma grande multinacional, o consultor fará a análise da vaga oferecida ou a ser criada e/ou customizada. Nessa análise é levada em conta a cultura da empresa, as exigências para a execução do trabalho, as necessidades de adaptação e a disponibilidade de apoios. Dentre os apoios estão presentes as tecnologias assistivas e as pessoas de referência. Havendo compatibilidade entre as necessidades da empresa e o perfil do sujeito, inicia-se a negociação para a contratação.

O consultor segue acompanhando o empregado após a contratação, pois após o início do trabalho é possível avaliar melhor as necessidades de adaptação da empresa e as necessidades de orientação e formação do empregado. Nessa etapa o consultor mantém reuniões periódicas com o empregado e com a gestão da empresa, podendo também realizar encontros com os demais colegas e setores, buscando a instauração de uma cultura inclusiva no ambiente de trabalho. Além disso, o Emprego Apoiado busca o aperfeiçoamento do sujeito e uma melhora constante na sua carreira profissional e na sua qualidade de vida.

O Emprego Apoiado é uma proposta que traz benefícios tanto para as pessoas com deficiência quanto para as empresas que buscam a contratação destas, uma vez que possibilita uma maior congruência entre as necessidades da empresa e o perfil do empregado. Com isso é possível superar o assistencialismo e o mero cumprimento da Lei 8213/91, que obriga as empresas a preencherem de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados do INSS ou com pessoas com deficiência. Empregando sujeitos com o perfil mais indicado para a vaga, observa-se uma maior satisfação de ambas as partes. Para a pessoa com deficiência é uma oportunidade de autoconhecimento e de crescimento profissional, que possibilita uma colocação mais condizente com os seus desejos e necessidades. Esse fator também colabora para a diminuição do abandono do emprego logo após a contratação, drama vivido por muitas empresas em dificuldades com o cumprimento da Lei.

O Emprego Apoiado é indicado para pessoas com qualquer tipo de deficiência e para qualquer empresa que deseje empregar funcionários com deficiência.

Referências:

Emprego Apoiado: curso de ead para a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho – [Instituto de Tecnologia Social, Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social-SECIS]. — São Paulo: Instituto de Tecnologia Social / MCTI-SECIS, 2013.—
http://www.itsbrasil.org.br/

LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

Imagem: Its Brasil

Colunista:

Susana Joaquim Rodrigues
CRP 07/15823

Psicóloga com atuação clínica, especialista em Educação Especial e Inclusiva, membro da Sociedade de Psicologia do Rio Grande do Sul.
Contatos:
Telefone: (51) 95396145
Email: susipsique@yahoo.com.br
Facebook: /psicologasusanajoaquimrodrigues
Instagram: @psicologasusanarodrigues

 

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MEC disponibiliza 2 livros grátis de Português para alunos surdos


Ensinar uma língua escrita para quem desconhece a oralidade é um desafio para todos os professores com alunos surdos em suas turmas. As principais dificuldades não decorrem da surdez em si, mas da falta de conhecimento da Língua Portuguesa falada.

O contato com a língua portuguesa, na maioria das vezes, é tardio, porque normalmente os pais são ouvintes. A criança surda tem inicialmente o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), bem diferente da Língua Portuguesa.

Assim, o MEC disponibiliza 2 livros grátis para ensinar português para alunos surdos.

Os livros contém um conjunto de propostas de atividades para ensinar Língua Portuguesa escrita para alunos surdos, desde a alfabetização até os anos iniciais do ensino fundamental. Auxilia o professor no desenvolvimento de práticas educacionais na sala de aula comum e no atendimento educacional especializado.

Para fazer o download gratuito dos livros, basta clicar nos links abaixo e salvar o material:

 

Fonte: Canal do Ensino
Imagem: Pinterest


 

Se você tem interesse também pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) conheça também o nosso Caderno de Atividades com o tema, disponível no Psicologia Acessível neste link.

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Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, idealizadora e editora do Psicologia Acessível.
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A escola dos seus filhos é inclusiva?


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

Quando você procura por uma escola para seu filho ou filha, considera aspectos importantes, como a localização, o método de ensino, a qualificação dos professores… Mas leva em conta também se essa escola é um ambiente de educação inclusiva, ainda que seu(a) filho(a) não tenha alguma deficiência?

Isso é muito importante, pois um ambiente inclusivo ajuda as crianças a conviverem melhor com as diferenças, se sentirem parte do todo, respeitadas e, como consequência, estarem mais preparadas para a vida em sociedade.

São inúmeros benefícios comprovados que uma escola inclusiva proporciona.

“No convívio, as crianças ampliam a sua visão de mundo, desenvolvendo empatia, respeito, engajamento e muito mais. E o benefício vai além, as escolas inclusivas contribuem para a melhora no desempenho acadêmico.”

Muito tem se falado sobre o desenvolvimento da empatia nas pessoas, sobre a necessidade de aprendermos a respeitar o outro, as diferenças, as escolhas. Realmente essa é uma necessidade urgente. Também, apesar de alguns avanços, ainda podemos acompanhar as lutas diárias das pessoas com deficiência para terem seus direitos garantidos. Para que tudo isso seja uma realidade, precisamos começar a tomar ações no local onde estamos e dentro de nossas próprias famílias. De que forma, na prática, podemos contribuir? Fazendo a nossa parte. Nos preocupando com a educação dos nossos filhos, para que esta seja uma educação com o olhar voltado também para a formação de seu caráter, no desenvolvimento afetivo e emocional, para o pensamento inclusivo. Nos preocupando em garantir os direitos essenciais a qualquer pessoa. Questionando, por exemplo, os diretores e professores de escolas que ainda não são inclusivas.

Este vídeo que separei abaixo é uma campanha desenvolvida pelo Prioridade Absoluta e pelo Instituto Alana, com o objetivo de conscientizar as famílias sobre a educação inclusiva.

Assista à animação e entenda melhor:

 

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Entenda porque o termo “surdo-mudo” não deve ser utilizado


Dizer que todo surdo é mudo é um mito que, mesmo com o passar dos anos, permanece na sociedade. Você já deve ter ouvido ou mesmo usado a expressão “surdo-mudo” para designar uma pessoa que não ouve. Pois saiba que essa nomenclatura é errada. Conheça um pouco mais sobre a cultura surda.

O indivíduo surdo não é mudo

A expressão “surdo-mudo” é amplamente usada por leigos e até mesmo nos meios de comunicação. Primeiro, é preciso perceber que o termo trata duas deficiências como sendo uma só, como se a surdez estivesse, invariavelmente, conectada com o fato de o indivíduo ser mudo. Isso é uma inverdade.

Para chegar à conclusão de que associar o termo “mudo” ao indivíduo surdo era errado, médicos e pesquisadores realizaram inúmeros estudos ao longo dos anos. A conclusão foi que o aparelho fonador do surdo é exatamente igual ao dos ouvintes.

Em geral, com raras exceções, a pessoa que não ouve também não fala porque é impossível reproduzir sons que ela não conhece.

Porém, existem os surdos oralizados (ou surdos oralistas). Desde a tenra idade, eles fazem tratamento com fonoaudiólogos para aprender a utilizar as flexões das cordas vocais, mesmo que não conheçam o som que elas produzem.

Assista abaixo a um vídeo que ajuda a entender melhor:

Quando um surdo é mudo?

Embora a expressão “surdo-mudo” seja errada, pode haver casos em que a pessoa que não ouve também não fale por alguma alteração psicológica, ou mesmo por ausência de cordas vocais.

A psicose, por exemplo, é uma doença que, entre os sintomas, pode fazer com que o indivíduo fique mudo. Ele simplesmente para de falar. Já outra situação na qual a mudez é bastante recorrente é no caso de tumores que afetam a laringe e obrigam o paciente a retirar as cordas vocais.

Essas pessoas, caso queiram, podem realizar tratamentos para voltarem a falar por meio do que a medicina chama de voz esofágica (pelo esôfago), por exemplo. Porém, em nenhum desses casos isso tem a ver com o fato de a pessoa ser surda.

O que é correto?

É comum dizermos que todo surdo é deficiente auditivo, porém nem todo deficiente auditivo é surdo. Para a medicina, é chamado surdo aquele que é diagnosticado com uma surdez profunda. Já o deficiente auditivo é a pessoa que, pela ciência, possui surdez leve ou moderada, muitas vezes podendo ser corrigida por aparelhos.

Na cultura surda, utiliza-se a Língua de Sinais para que as pessoas possam interagir entre si. Porém, há indivíduos que não a conhecem, dependendo unicamente da leitura labial ou da escrita.

Conhecer as deficiências e saber como denominar as pessoas que as têm é o primeiro passo para abolir a discriminação e integrá-las à sociedade de maneira digna e com qualidade.

Fontes:
Vivo mais saudável
Vídeo (Canal Olhos Caros)

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Menina de 6 anos escreve carta às pessoas que chamam seu irmão autista de ‘estranho’


Por: Hypeness

A pequena Lex, uma garotinha de apenas 6 anos de idade, virou notícia nas redes sociais após sua mãe, Sophie Camilleri, compartilhar no Facebook uma cartinha que a filha decidiu escrever.

O que aconteceu é que uma de suas coleguinhas de turma chamou seu irmão, que é autista, de ‘estranho’ e Lex ficou realmente muito triste com isso. A menina havia sido eleita há pouco tempo para fazer parte do conselho de sua escola, na Inglaterra, e, ainda incomodada com o que ouviu sobre o irmão, teve a ideia de escrever uma carta e apresentar na próxima reunião do Conselho Escolar. Com isso, Lex planeja conscientizar as pessoas sobre as deficiências e sobre o respeito às diferenças.

 “Ela queria fazer uma mudança, falar sobre ‘Conscientização sobre Deficiências nas Escolas’ em sua próxima Reunião do Conselho Escolar, então ela escreveu uma carta (com uma pequena ajuda minha na ortografia) e entregou na última quinta-feira“, disse a mãe da garotinha em uma publicação no Facebook.

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 “Na segunda-feira, eu me senti muito triste porque uma menina da minha turma disse que meu irmão era estranho. Meu irmão tem autismo e não é estranho. Eu gostaria que pudéssemos aprender sobre todos os tipos de deficiência na escola. Assim todos entenderiam que algumas pessoas são diferentes, mas que nós todos devemos ser tratados igualmente.”, escreveu a menina.

Foto: Reprodução Facebook 

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[Animação] Tamara, garotinha surda que sonha em ser bailarina


Tamara é uma curta-metragem de animação, criada por  House Boat Animation Studio,  sobre uma menina e o seu sonho de ser bailarina.

A musica para, mas isso não detém Tamara, que segue a sua dança… uma bonita história que nos mostra que, apesar das dificuldades, devemos perseguir os nossos sonhos.

Assista aqui:

Fonte: Plataforma Família

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Como baixar e usar o aplicativo da Central de Interpretação de Libras


Pessoas surdas ou com deficiência auditiva que necessitem de um intérprete de Libras podem baixar gratuitamente o aplicativo SMPED-CIL. O serviço disponibiliza um profissional qualificado para mediar, em tempo real, a comunicação com outras pessoas por meio de celulares ou tablets.

Profissionais da Central de Interpretação de Libras (CIL) fazem a tradução simultânea das conversas, em voz ou texto, utilizando a câmera dos equipamentos móveis. O aplicativo também permite duas pessoas usuárias de Libras se comuniquem.

O serviço está disponível de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 20h, e pode ser utilizado para auxiliar, preferencialmente, o atendimento em qualquer órgão público instalado na cidade, seja ele federal, estadual ou municipal.

Para baixar o aplicativo, o usuário deve acessar a Play Store (usuários de Android) ou aApple Store (usuários de IOS), digitar o nome do aplicativo SMPED-CIL e clicar em Instalar após localizar a ferramenta. Somente no primeiro acesso é necessário fazer um cadastro para criar um login e senha.

Também é possível instalar o programa em computadores com o sistema Windows.

Saiba como instalar o aplicativo, configurar o programa em um aparelho e telefonar em libras no site da CIL.

Serviço: Aplicativo SMPED-CIL
Atendimento disponível de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 20h
Link para baixar no sistema Android
Link para baixar no sistema IOS

Vídeos:
Saiba como instalar o aplicativo
Veja como configurar o programa em um aparelho
Como telefonar em libras

Fontes: Prefeitura de São Paulo e Surdosol

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[Dica de Livro] Outro olhar – Reflexões de um Autista


“É perigoso elevar quem sofre de autismo ao patamar de gênio. Não tem nada pior do que ouvir que sua síndrome não o limita em nada com relação aos neurotípicos. O grande prazer para o autista é dominar coisas que para os outros não representam qualquer obstáculo. Existem, sim, gênios autistas, assim como existem gênios que não convivem com o transtorno. O mundo do autismo tem beleza diferenciada, mas também um lado sombrio que faz de guerreiros todos nós que o enfrentamos.” – Victor Mendonça

“Outro Olhar – Reflexões de um Autista” imprime a sinceridade, a sensibilidade e a constante preocupação com dicas preciosas sobre a experiência diária. Victor Mendonça refaz o próprio caminho, que matiza com a crítica, para afirmar que os obstáculos podem ser superados e o que o amor familiar e o afeto social são a panaceia para um mundo tão especial: o de todos nós. – Sinopse

“No livro exponho partes de minha trajetória que ajudam a compreender questões inerentes à vida de todos os que possuem a Síndrome de Asperger. Problemas na escola, dificuldades de relacionamento e automedicação são alguns dos temas abordados. Escrever esse livro foi muito desafiador, pois me exigiu que mantivesse a transparência característica aos aspies e, ao mesmo tempo, enxergasse as minhas vivências com certo distanciamento para não restringir a visão retratada aos sentimentos que elas me despertaram. É como se eu tivesse que encarar o lado mais sombrio da minha personalidade, mas o foco não é esse lado em si, mas sim o modo como busco lidar com ele e evitar que se manifeste, já que é inerente à minha vida. Pude constatar que felicidade não é ausência de sofrimento, mas sim a habilidade para lidar com ele. Desafios sempre virão, e é isso que me move.

Não escrevi esse livro para me colocar algum rótulo, como o de herói ou mesmo vítima. O que acredito é que sou uma pessoa empenhada em transformar as circunstâncias, algo que aprendi ao praticar o budismo, tema que também abordo devido a sua importância para que eu lide com a forma caótica do mundo em que vivemos. Tenho qualidades e defeitos, além de muitas características autistas. Se aparecesse uma oportunidade mágica de me transformar em neurotípico eu recusaria, não por causa do autismo, mas porque aí eu não seria mais eu. E eu gosto de ser o Victor.”

Victor Mendonça, 18 anos, asperger diagnosticado aos 11, é estudante de jornalismo pelo UniBH. Escreve para o Tudo Bem Ser Diferente com a coluna Mundo Asperger. Mantém coluna semanal ainda, do Mundo Asperger na WebrádioUniBH, com veiculação às terças feiras.

O livro é foi publicado pela editora Manduruvá Edições, no ano de 2015. Pode ser adquirido em algumas das principais livrarias físicas e online do país.

Saiba mais em: Mundo Asperger by Victor Mendonça

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A Psicologia do Esporte e as Paralimpíadas


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

Falamos recentemente por aqui sobre o papel da Psicologia do Esporte em competições como os Jogos Olímpicos Rio 2016. Agora vamos abordar os ganhos psicológicos e sociais que advém da relação entre deficiência e prática esportiva.

Quando se fala na prática de atividades físicas por pessoas com deficiência, é importante nos lembrarmos das vantagens para a melhora na saúde física e qualidade de vida (assim como ocorre para as pessoas que não tem deficiência), que incluem, por exemplo: ganho de força muscular, melhora na coordenação motora, reabilitação, condicionamento, prevenção de doenças, entre outros. Mas é essencial falarmos também sobre os benefícios “psico-sociais” do esporte neste sentido.

Não somente quanto aos paratletas de alto rendimento, como é o caso dos que participam das Paralimpíadas Rio 2016, mas também aqueles que praticam esportes com regularidade no cotidiano, são muitos os ganhos que podemos citar, como a socialização (conhecer pessoas novas – com e sem deficiência, ter maior motivação para sair de casa – não somente para trabalhar, pertencer a um grupo com os mesmos interesses e atividades), maior autonomia no dia a dia, descoberta de habilidades e capacidades diferentes das quais imaginava desenvolver. Além, é claro, da melhora na autoestima e na autoconfiança, pois a pessoa passa acreditar que pode investir em novas possibilidades e passa se ver sob outro ângulo – o de suas capacidades e não apenas de suas limitações. É dentro do esporte que muitas pessoas encontram um sentido maior para suas vidas e passam a compreender o seu papel social. E isso também é possível para que a sociedade como um todo tenha a oportunidade de conhecer as deficiências sob um aspecto distinto daquele que paira no imaginário de muitos, com uma imagem preconceituosa do deficiente vitimizado ou incapaz. Uma chance para desfazermos estereótipos e entendermos a inclusão como uma necessidade urgente de nossos dias.

Pensando agora no universo das competições, como os Jogos Paralímpicos, o papel da Psicologia é fundamental, pois o paratleta, assim como o atleta convencional, precisa passar por inúmeros momentos de superação para alcançar bons resultados e, para isso, trabalhar a motivação e as emoções como um todo faz parte da preparação esportiva. É preciso enfrentar frustrações, derrotas, pressão e ainda lidar com a superação de si mesmo, mantendo o foco e a competitividade. Para isso, um acompanhamento psicológico de qualidade aliado a uma equipe multiprofissional comprometida, aperfeiçoará cada vez mais o bom desempenho dos paratletas em seu comportamento e postura diante dos jogos. Trabalho este que não é feito apenas durante as competições, mas deve vir de longo período.

É importante compreender que o alto rendimento nos esportes não deve considerar apenas o aspecto biológico, como alimentação e treinamento físico, mas deve englobar também uma boa saúde mental. Um cuidado que proporcione ao atleta desenvolver ao máximo as suas habilidades.

Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro 

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‘Festa no céu’: Animação sobre as diferenças


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

“Esta animação faz parte da série Dharmalog para Crianças (e também para adultos): “Festa nas Nuvens” (Partly Cloudy) é um curta de animação de 5 minutos da Pixar Animation Studios (lançado originalmente na abertura do filme “Up! Altas Aventuras”, também da Pixar, de 2009).”

Conta a história entre a Cegonha Peck e a nuvem Gus, que, juntos, devem criar e entregar bebês de todas as espécies do mundo animal no planeta Terra. Outras nuvens entregam bebês considerados como mais “fofinhos”, como filhotes de cachorro, pintinhos, bebês humanos… Enquanto isso, a missão de Peck é especialmente delicada pois os bebês são de espécies um pouco mais difíceis de lidar e transportar até suas futuras famílias: como jacaré (que lhe dá mordidas), o carneiro (que dá empurrões com o chifre) e o porco-espinho (que o espeta).

“A sutileza da comunicação entre os dois, o senso de missão e companheirismo se destacam nessa história aparentemente apenas divertida do estúdio que criou Vida de Inseto, Monstros, Up!, Wall-E e a série Toy Story, e ganhou 27 Oscars até agora.”

A animação faz uma reflexão sobre as diferenças e como é possível conviver bem com elas:

Fonte: Link do Youtube

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