A nossa sociedade se tornou escrava da tecnologia?


Por: Jaqueline Rangel Costa

A comunicação é essencial para as nossas relações interpessoais, pois é através desta que conseguimos transmitir uma informação, compartilhar ideias, experiências, além de transmitir nossa cultura e o nosso verdadeiro EU.

Diante do cenário virtual atual, faz uma reflexão sobre a forma descontrolada como a nossa sociedade vem utilizando as ferramentas de comunicação, a exemplo disso, o celular e as redes sociais/internet.

É comum nos dias atuais nos depararmos com “perfis” que expõe uma imagem a qual não diz respeito a realidade daquele Eu (pessoa). Entende-se que a partir da evolução tecnológica essa necessidade de criar um personagem para transmitir uma autoimagem de pessoa bem sucedida tem surgido e se tornado cada vez mais comum, pois à medida que os indivíduos se comunicam e interagem com mais pessoas, novos laços são estabelecidos, porém longe de serem considerados fortes e duradouros, já que a facilidade para encontrar pessoas que cultuam a mesma ideia está acessível em um click.

Nós profissionais psicólogos recebemos diariamente em nossos consultórios pessoas com dificuldade em se aceitarem como são, por medo de reprovação, ou por medo de fracassar em um relacionamento amoroso, transmitindo para o mundo virtual uma imagem que não existe.

A partir do que foi exposto cabe a todos saberem que a maneira como estão sendo estabelecidas as formas de se comunicar e de se relacionar nos dias atuais tem a ver com a sensação de solidão e de vazio existencial, resultando muitas vezes em uma vontade de se isolar e se esconder através de uma imagem fictícia nas redes sociais, porém quando algumas pessoas se deparam com o mundo real, podem ser levadas a casos extremos de depressão é até mesmo suicídio.

Ressaltamos que usar o celular de forma saudável é positivo para a nossa Saúde Mental. Você é mais importante que esse aparelho que apenas media a comunicação, e é importante lembrar que quem a estabelece é você mesmo, logo, seja quem você é, não quem os outros querem que você seja.

Imagem capa: Pexels

Jaqueline Rangel Costa 
CRP: 06/132139

Psicóloga Clínica
Formada pela Universidade Anhanguera de São Paulo desde 2015;
Atuante na área clínica na região de Santo Amaro, oferecendo psicoterapia individual
para crianças, adolescentes e adultos. 
Contatos: 
jaqueline_rangel@21hotmail.com
Facebook: facebook.com/psicologa.jaquelinerangel

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Crônica: O pequeno príncipe


Por: Maria Emília Bottini

Em uma noite fria do mês de junho, sentei-me frente à televisão para fazer nada, pois nada queria fazer. Estava com o controle da televisão em minhas mãos e comecei a buscar algo para assistir e me distrair.

Deparei-me com a animação francesa O Pequeno Príncipe (2015), pensei comigo que já conhecia o começo, meio e fim dessa história. Por um segundo pensei que deveria ler um livro. Inclusive certa vez minha amiga do coração me indicou O Retorno do Pequeno Príncipe, bem já até sabia como essa história também acontecia.

Concluí que conhecia muito desse serzinho, mas não resisti e resolvi acompanhar os 110 minutos seguintes e não me arrependi, pois é simplesmente uma graça, algo que alimenta a alma. Ao final do filme eu vi que não sabia nada, pois ele inova em sua forma de narrar.

O Pequeno Príncipe é uma animação computadorizada realizada por Mark Osborne que baseou seu trabalho no romance homônimo de 1943, de Antoine de Saint-Exupéry, mas alerto, não é uma adaptação direta do livro. É o terceiro livro mais vendido do mundo. Possui cerca de 134 milhões de livros vendidos em todo mundo, 8 Milhões só no Brasil e foi traduzido em mais de 220 línguas e dialetos. Um clássico da literatura mundial.

A história do filme narra sobre uma pequena garotinha, que tem uma mãe obstinada a tornar a vida de sua filha uma rotina enfadonha, pois está preocupada com o futuro dos estudos e deseja que sua filha passe na seleção de uma escola muito bem conceituada.

Mãe e filha moram juntas e estão mudando de casa, o pai lhe envia pelo correio globo de neve de diversas cidades em que está trabalhando. A mãe trabalha muito e a garotinha, também obstinada, passa muitas horas sozinha estudando para a tal seleção.

No Plano de Vida criado pela mãe, está a rotina que deve ser seguida, à risca, minuto a minuto, e de tempos em tempos deve ir avançando os marcadores no quadro exposto na parede. A mãe só não contava com o inesperado, um vizinho idoso que mora na casa colorida ao lado da sua.

O astuto e brincalhão idoso tenta se aproximar da garotinha enviando-lhe um aviãozinho de papel que cai sobre sua mesa de estudos, onde cumpre sua rotina seriamente. Ela fecha a janela e segue sua vida de números e letras. Um belo dia sua mãe sai para trabalhar e sua casa é atingida por um forte estrondo causado pela hélice do avião que o vizinho, atrapalhado, deixa escapar enquanto o conserta.

A curiosidade a movimenta ao encontro do misterioso barulho. Muito esperta e percebendo o estrago na parede de sua casa, chama a polícia e resolve com o vizinho a confusão, antes mesmo da mãe chegar em casa.

Passa então a atravessar o buraco no muro, o que se torna sua rotina. O Aviador lhe conta a história do Pequeno Príncipe com quem cruzou os caminhos quando seu avião caíra no deserto. O idoso, ao contar a história, faz com que a menina vá construindo suas aprendizagens; ao finalizar a história, ela fica muito decepcionada e irritada, pois percebe que nada é tão cor-de-rosa como imaginava.

O idoso decepcionado e triste, tem um problema de saúde devido ao impacto das emoções e é hospitalizado. A garotinha se dá conta de suas irritações e à noite embarca no avião do vizinho rumo ao asteroide, aterrissa em um mundo de adultos trabalhadores e estressados. O Pequeno Príncipe, agora não mais menininho, mas um adulto trabalhador, um zelador esquecido de seu passado.

O Príncipe, achando que agia corretamente, entrega a intrusa para a escola e por lá um Professor quer transformá-la em uma adulta trabalhadora. O Príncipe pensa estar agindo corretamente, mas de repente recorda o seu passado, resgata a pequenina e juntos invadem o cofre do Empresário. Lá encontram todas as estrelas que foram capturadas e guardadas em uma grande caixa de vidro.

A menina liberta as estrelas quebrando o vidro e elas voltam a iluminar o céu. Juntos voam até o asteroide do Príncipe, o B 612, que agora está coberto de baobás. A rosa está morta. Quando o sol nasce o Príncipe volta a ser um menino novamente e a menina retorna à Terra.

Na manhã seguinte, mãe e filha vão ao hospital visitar o Aviador, ela se desculpa e lhe mostra o livro que organizou com as aventuras que o amigo viveu. A bela animação termina quando juntas estão a observar as estrelas, ouvindo risos do Príncipe e do Aviador aprontando no céu.

Eu amei esta animação que me agradou profundamente. Sobretudo pela delicadeza e capacidade que o cinema tem de ser uma fábrica de sonhos, de magia que nos fazem viajar para um mundo onde “só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Imagem capa: Pinterest

Colunista:

Maria Emília Bottini
CRP nº: 07/08544

Psicóloga da Clínica Ser Saúde Mental e Rehab Wellness Center.
Formada pela Universidade de Passo Fundo (RS).
Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo (UPF).
Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB).
Autora do livro “No cinema e na vida: a difícil arte de aprender a morrer”.
Atende em Brasília (DF).
Contatos:
emilia.bottini@gmail.com.
Página do meu livro:
Facebook.com/Nocinemaenavidaadificilartedeaprenderamorrer
Clínica Ser Saúde Mental – Coluna Trocando Ideias:
http://sersaudemental.com.br/blog/

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Simpatia, Antipatia e Chatice


Por: Flávio Gikovate

Parece evidente que o sucesso profissional, econômico e social de uma pessoa depende muito da sua capacidade de se relacionar bem com os colegas. Acredito que os dois aspectos mais importantes para um relacionamento construtivo sejam: nossa capacidade de não atribuir valor — positivo ou negativo — a nós mesmos sem consulta aos fatos e nossa capacidade de prestar atenção aos outros e dispensar-lhes cuidados e gentilezas. Quanto ao primeiro aspecto, já alertei para os perigos de formularmos opinião a respeito de nós mesmos antes mesmo de saber o que pensam de nós os que nos cercam. Na verdade deveríamos ter uma atitude mais humilde, para não confiar tanto nos nossos julgamentos, especialmente nos que dizem respeito a nós mesmos.

A ideia que fazemos de nós deveria ser uma média aritmética das opiniões que as pessoas têm a nosso respeito. É perigoso sermos muito autossuficientes num tema que depende mesmo da forma como as outras pessoas nos veem. Minha opinião acerca da minha aparência física, por exemplo, vale muito menos do que a opinião dos outros.

O segundo aspecto essencial para ter sucesso nas relações interpessoais diz respeito à nossa capacidade de prestar atenção às outras pessoas e agir de uma forma que as cative, que as agrade. Será simpático aquele indivíduo que tiver a habilidade de fazer um elogio na hora certa, incensando adequadamente a vaidade do interlocutor, aquele que souber fazer perguntas e deixar o outro falar bastante de si mesmo, aquele que aborda o outro com um sorriso no rosto, com uma boa palavra, com sinais de preocupação, aquele que tem bom humor, que faz graça, que não se queixa demais de suas próprias dificuldades, que tenta não ser pesado nem se colocar como alguém que terá de ser ajudado a toda hora.

A maior parte das pessoas simpáticas, aquelas que se esforçam em ser bem-aceitas, são voltadas para agradar o outro também com o objetivo de favorecer a si mesmas. Não é raro que sejam pessoas menos sinceras e até mesmo mais egoístas, uma vez que tratam de cativar para obter algum tipo de vantagem. Porém isso não é regra, de modo que as criaturas mais bem formadas do ponto de vista moral também deveriam ter bastante cuidado ao abordar os seus pares. Não há nada de errado em ser atento às peculiaridades do outro, em evitar a agressividade desnecessária e os comentários negativos em relação tanto aos presentes como aos ausentes.

A pessoa se torna antipática quando age de modo oposto ao que descrevi. Ao não tomar cuidado para não pisar no pé dos outros, ela vai fazendo inimigos ao longo do caminho. Muitas são as que confundem isso com autenticidade; acham que ser sincero é agir exatamente da forma como se pensa, mesmo que isso fira o interlocutor; ou seja, se eu achar uma pessoa gorda deverei dizer isso a ela, mesmo sabendo que vou magoá-la. É preciso refletir mais, pois sinceridade não pode ser confundida com agressão, que é a verdadeira motivação no caso do exemplo citado.

O antipático é aquele que está sempre pronto para falar dos defeitos dos outros. Faz gestos e tem posturas de superioridade, podendo, com facilidade, humilhar um colega. A desatenção e o descaso no trato com as outras pessoas será sempre, do meu ponto de vista, uma inadequação e um desrespeito. Não é virtude, autossuficiência e muito menos sinceridade ou espontaneidade. É desleixo, descaso com as inseguranças e fraquezas alheias.

O chato é um antipático particular, cuja principal característica é não prestar a menor atenção no outro. Na medida em que não se põe no lugar do outro e nem nota os sinais que ele emana, poderá continuar contando uma história que só interessa a ele mesmo quando todos a sua volta já se dispersaram e bocejam. O chato tem mais interesse em falar do que em ser ouvido. Aliás, tem a falsa ideia de que tudo o que ele disser será efetivamente do interesse de todas as outras pessoas. É difícil determinar de onde uma pessoa pode ter tirado uma ideia assim tola. É difícil também entender como uma pessoa não altera sua postura apesar de repetidos insucessos de ordem prática. O chato monopoliza para si as atenções, ofendendo a vaidade das outras pessoas que também acreditam ter coisas interessantes a dizer.

Insisto mais uma vez na necessidade imperiosa de estarmos atentos aos nossos relacionamentos interpessoais. A verdade é que o entendimento entre as pessoas não se dá de forma espontânea, por isso é conveniente que nos dediquemos aos processos relacionados com a comunicação. Temos de nos tornar especialistas nessa área se quisermos usufruir o que as relações humanas têm de bom e construtivo.

(Trecho do livro “Os Sentidos da Vida”, p. 99-102)

Site: http://bit.ly/2lIbPOe

Imagem capa: Pinterest

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Por que repetimos atitudes que nos fazem mal?


Por: Anna Hirsch Burg 

As repetições são comuns no dia a dia, mas nem todas fazem bem à mente e ao corpo.

Segunda-feira decidiu que começaria uma dieta. Três dias depois, na madrugada, lá estava, mergulhada na geladeira. No dia seguinte resolveu que levaria a dieta muito a sério e aproveitando o fato de que a boca ficaria fechada, decidiu parar definitivamente de fumar. Aguentou até sexta, quando fumou dois maços de cigarro para compensar os dias de abstinência. Com a entrada do final de semana, comeu, bebeu e fumou para além do convencional, visto que a segunda-feira, dia do começo da dieta, estava chegando.

Falta de força de vontade? Não para a psicanálise, que vê na insistência da repetição dos erros rastros do inconsciente que nos domina. O fenômeno da repetição não é exclusividade psíquica, podemos observar repetições em praticamente tudo que nos rodeia. Repetição das quatro estações, das fases da lua e de tantos outros fenômenos da natureza. O corpo repete do nascimento à morte movimentos como dormir, respirar, comer. O psiquismo repete desde a mais tenra infância padrões de satisfação.

Existe um fato inegável que acontece com a maioria das pessoas: repetem atitudes que vão do nada a lugar nenhum, como o caso citado no início desse artigo, ou seja, apesar de decidirem racionalmente que não irão repetir algo que consideram errado, repetem e repetem…

Afinal, por que repetimos? Qual o objeto da repetição? Para a psicanálise somos produto de todos os acontecimentos ocorridos no passado. Somos nosso inconsciente atualizado, ou seja, o inconsciente vem à tona no cotidiano, sobretudo por meio de atos e pensamentos repetitivos.

Diferente do que as pessoas imaginam, o inconsciente se revela como força soberana por trás de todas as nossas escolhas: amorosas, profissionais, a maneira como nos relacionamos com o outro, com o sucesso, o fracasso, a sexualidade e maneira de lidar com o corpo. Todas essas escolhas decisivas são feitas à nossa revelia, atualizam o passado. Nós repetimos uma maneira de amar e repetimos também uma maneira de nos separar.

Vale destacar que existem repetições saudáveis e patológicas. Nas repetições patológicas, podemos observar sequência de rompimentos amorosos incompreensíveis, compulsão alimentaranorexia, vício em drogasdistúrbio obsessivo-compulsivo, compulsão sexual, manifestarem-se entre outras, como repetições patológicas que remontam traumas infantis.

A repetição compulsiva leva numerosas pessoas a buscar uma terapia. A maioria se vê repetindo sem controle atitudes que parecem estranhas para si mesmas e buscam uma resposta.

Existem também as repetições “saudáveis” que dão uma noção de quem somos, ou seja, a maneira de lidar com o dinheiro, com o amor, trabalho, amigos e filhos, de cuidar do corpo e da saúde. A repetição traz consigo um traço de identidade, isto é, sem o processo de repetição a pessoa tende a não se reconhecer, por isso a mudança mostra-se tão temida.

As queixas que escuto com mais frequência no consultório tratam de repetições dos mais variados temas como, por exemplo, pessoas que sempre se apaixonam por quem não as ama e quem as ama não lhes interessa. Outros acreditam que sempre têm uma posição submissa e servil em situações em que o ideal seria mostrar uma posição de liderança, alguns não conseguem deixar de ser autoritários onde gostariam de ser mais flexíveis e condescendentes. Mães que sentem que sufocam seus filhos e mães ausentes. Pessoas excessivamente ciumentas e possessivas. Pessoas que sentem falta de desejo sexual quando amam e sentem desejo excessivo lá onde não há envolvimento afetivo. Muitos querem mudar hábitos alimentares. A lista é grande.

Acredito que a maioria das repetições traz em seu bojo uma maneira de fixar uma única posição perante a si e perante o outro o que dá uma sensação de atolamento, estagnação.

Qual o trabalho de um psicanalista frente a tudo que citei? Freud apontou um caminho: “Aquele que não conhece seu passado está condenado a vê-lo retornar sob a forma de comportamentos impulsivos ou de um fracasso”.

Trocar a repetição por uma memória é objetivo do trabalho numa abordagem psicanalítica. Não se trata de uma simples rememoração, nem é uma experiência súbita, mas sessão a sessão o trabalho é feito no sentido de uma construção de um novo olhar sobre si mesmo, um recontar a própria história.

O tratamento consiste no uso da palavra: tanto a fala do analisando quanto a do analista incidem sobre os afetos silenciados, mas indomados, que uma vez verbalizados perdem consistência. O trabalho analítico se desenha de forma sutil e delicada como um bordado a quatro mãos, em que analista e analisando esboçam através de luz e sombra pontes entre passado e futuro.

O rememorar produz uma desarticulação na amarração da série repetitiva. Onde havia uma âncora da mera repetição, afrouxam-se os nós abrindo brechas para lidar com o imponderável, a surpresa, o criativo, ou seja, para o movimento da vida.

Fonte: Minha Vida

Imagem: Pinterest

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Depressão é tema de campanha da OMS para Dia Mundial da Saúde de 2017


Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer etapa da vida.

Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências.

Conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto e reduzir o estigma associado a ele. Assim, cada vez mais pessoas poderão procurar ajuda.

Principais fatos

A depressão é um transtorno mental frequente. Globalmente, estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.

Depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma muito importante para a carga global de doenças. Mais mulheres são afetadas pela depressão que homens. Existem vários tratamentos eficazes para a doença.

A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma séria condição de saúde.

Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada anosendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

Embora existam tratamentos eficazes conhecidos para depressão, menos da metade dos afetados no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento eficaz incluem a falta de recursos, a falta de profissionais treinados e o estigma social associado aos transtornos mentais.

Outra barreira ao atendimento eficaz é a avaliação imprecisa. Em países de todos os níveis de renda, pessoas com depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma inadequada.

A carga da depressão e de outras condições de saúde mental está em ascensão no mundo. Uma resolução da Assembleia Mundial da Saúde aprovada em maio de 2013 exigiu uma resposta abrangente e coordenada aos transtornos mentais em nível nacional.

Tipos e sintomas

Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Um indivíduo com um episódio depressivo leve terá alguma dificuldade em continuar um trabalho simples e atividades sociais, mas provavelmente sem grande prejuízo no funcionamento global. Durante um episódio depressivo grave, é improvável que a pessoa afetada possa continuar com atividades sociais, de trabalho ou domésticas.

Uma distinção fundamental também é feita entre depressão em pessoas que têm ou não um histórico de episódios de mania. Ambos os tipos de depressão podem ser crônicos (isto é, acontecem durante um período prolongado de tempo), com recaídas, especialmente se não forem tratados.

O transtorno depressivo recorrente envolve repetidos episódios depressivos. Durante esses períodos, a pessoa experimenta um humor deprimido, perda de interesse e prazer e energia reduzida, levando a uma diminuição das atividades em geral por pelo menos duas semanas.

Muitas pessoas com depressão também sofrem com sintomas como ansiedade, distúrbios do sono e de apetite e podem ter sentimentos de culpa ou baixa autoestima e falta de concentração.

Já o transtorno afetivo bipolar consiste na alternância entre episódios de mania e depressivos, separados por períodos de humor normal. Episódios de mania envolvem humor exaltado ou irritado, excesso de atividades, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono, além da aceleração do pensamento.

A depressão resulta de uma complexa interação de fatores sociais, psicológicos e biológicos. Pessoas que passaram por eventos adversos durante a vida (desemprego, luto, trauma psicológico) são mais propensas a desenvolver depressão. A depressão pode, por sua vez, levar a mais estresse e disfunção e piorar a situação de vida da pessoa afetada e o transtorno em si.

Há relação entre a depressão e a saúde física; por exemplo, doenças cardiovasculares podem levar à depressão e vice e versa.

Está demonstrado que os programas de prevenção reduzem a incidência da depressão. Entre as estratégias comunitárias eficazes para prevenir essa condição, estão os programas escolares que promovem um modelo de pensamento positivo entre crianças e adolescentes.

Intervenções direcionadas aos pais de crianças com problemas comportamentais podem reduzir os sintomas depressivos dos pais e melhorar os resultados de seus filhos. Os programas de exercício para pessoas idosas também podem ser eficazes para prevenir a depressão.

Diagnóstico e tratamento

Existem tratamentos eficazes para depressão moderada e grave. Profissionais de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como ativação comportamental, terapia cognitivo-comportamental e psicoterapia interpessoal ou medicamentos antidepressivos.

Os provedores de saúde devem ter em mente a possibilidade de efeitos adversos associados aos antidepressivos, a possibilidade de oferecer outro tipo de intervenção (por disponibilidade de conhecimentos técnicos ou do tratamento em questão) e preferências individuais.

Entre os diferentes tratamentos psicológicos a serem considerados estão os individuais ou em grupo, realizados por profissionais ou terapeutas leigos supervisionados.

Os tratamentos psicossociais também são efetivos para depressão leve. Os antidepressivos podem ser eficazes no caso de depressão moderada-grave, mas esses medicamentos não são a primeira linha de tratamento para os casos mais brandos, não devem ser usados para tratar depressão em crianças e tampouco são a primeira linha de tratamento para adolescentes. É preciso utilizá-los com cautela.

Resposta da OMS:

A depressão é uma das condições prioritárias cobertas pelo Mental Health Gap Action Programme (mhGAP) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O programa visa a ajudar os países a aumentar os serviços prestados às pessoas com transtornos mentais, neurológicos e de uso de substâncias, por meio de cuidados providos por profissionais de saúde que não são especialistas em saúde mental.

A iniciativa defende que, com cuidados adequados, assistência psicossocial e medicação, dezenas de milhões de pessoas com transtornos mentais, incluindo depressão, poderiam começar a levar uma vida normal — mesmo quando os recursos são escassos.

 

Fonte: ONU BR – Nações Unidas no Brasil

Imagem: Pinterest

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As coisas só mudarão se você mudar


Por: Maria Fernanda Medina Guido

Todo dezembro é igual. Muitos amaldiçoando o ano que está terminando e muitos acreditando que o ano seguinte será diferente, porque alguém disse que finalmente os planetas serão realinhados e as pessoas terão mais sorte, a felicidade finalmente baterá a porta, as coisas vão se ajeitar. Só para deixar claro, não duvido do poder do Universo, pessoalmente acredito que tudo é energia. E claro que pensar positivo é um excelente começo, acreditar que teremos mais 365 dias para fazer a vida dar certo nos fornece um pique a mais, mas se não mudarmos nossa atitude não há lentilha e romã que resolvam nossa situação.

Então, quando parar para pensar no dia 31 em tudo que quer que seja diferente a partir do dia 1°, pense também no que você terá que fazer diferente a partir de então. Pense no que quer alcançar e qual a sua responsabilidade para conseguir.

As coisas só mudarão se você mudar. Se está cansado do emprego maçante não espere que a mandinga da meia-noite traga uma oportunidade imperdível fora do país. Você precisará se mexer. Reciclar seu currículo, atualizar suas redes sociais voltadas a trabalho, buscar novas oportunidades. A mudança começa quando alteramos nossa forma de agir, em qualquer que seja a área de nossa vida que nos descontenta. Não é fácil, mas totalmente possível pois tudo é treino. Os mais incrédulos devem estar pensando “ah mas no caso do amor não depende só de mim…” não somente, mas se você fizer sua parte, o Universo conspirará a seu favor, acredite. É como um ciclo. Comece injetando altas doses de amor-próprio em si mesmo, fazendo coisas que gosta, estando ao lado de pessoas que ama, se respeitando, se tratando bem. Quando estamos em paz conosco nossa autoestima aumenta, e a autoestima elevada faz com que chamemos mais a atenção das pessoas. Continue se amando, aguarde e confie, há de aparecer a pessoa certa. Mas se passarmos o ano inteiro enterrados no sofá, daqui 12 meses a reclamação será a mesma, “esse ano de 2017 foi muito ruim, nada mudou, nada aconteceu”. Com um pouquinho de disciplina, boa vontade, fé em nós mesmos e persistência podemos nos transformar e alcançar nossos objetivos.

Mas é preciso haver disponibilidade. E não somente de tempo. É preciso ser sincero consigo mesmo, aceitar suas limitações para então poder trabalhar com elas e transformá-las, lidar com o que incomoda para alcançar o que tanto se quer. Não adianta fazer terapia se não estiver disposto a mexer na ferida. Não adianta voltar com o ex se não estiver disposto a entrar num acordo e fazer algumas concessões, não adianta querer ter uma vida mais saudável se não estiver pronto para abandonar a porção de torresminho 3x por semana. A vida só muda se você muda.

Pular sete ondas, tomar banho de ervas, usar roupa amarela ou lingerie rosa a meu ver, só vão funcionar de verdade se dermos uma mãozinha para o nosso destino. Por que não, só pra variar, você não tenta acreditar que o verdadeiro agente de mudanças da sua vida em 2017 será você mesmo? Se não der certo, mal não fará, prometo… rs

Aproveitando a ocasião, desejo que você acredite em si mesmo e faça o seu ano novo feliz, tudo de bom pra você!

Imagem: Pinterest

Colunista:

Maria Fernanda Medina Guido
Psicóloga – CRP 06/96825

Psicóloga formada pela Universidade Metodista de Piracicaba em 2006, especializada em Gestão de Pessoas pelo IBMEC, com mais de 10 anos de experiência em Recursos Humanos, atendendo individualmente adultos na abordagem Gestalt Terapia nas mais diversas queixas, desde 2012 em clínica particular e convênios.
Contatos:
http://www.mfernandapsicologa.com.br
(11) 97452-5200
e-mail: contato@mfernandapsicologa.com.br
Facebook.com/psicologamfernanda

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Trace suas metas para 2017, começando por onde? Por dentro!


Por: Ana Rafaela Bispo da Costa

O fim do ano se aproxima e é hora de refletir sobre o fechamento de um ciclo. Nessa época do ano as pessoas expressam o que sentiram, os acontecimentos, mandam mensagens dizendo os amigos que querem manter.

Com certeza você já se deparou ou já vivenciou alguma dessas situações.

E acredito que não seja à toa que os ciclos tenham um começo e um fim, pois todas as vezes se percebe que há um tempo para fazer as coisas, a sensação de que o tempo não é ilimitado e, que por isso, as escolhas devem ser bem feitas.

E realmente é assim, a vida torna-se interessante por você nunca saber exatamente o que virá ou quanto tempo tem.

Na psicoterapia há um espaço enorme de reflexão, você vai até lá todas as semanas e durante uma hora se propõe a refletir sobre sua vida e suas escolhas. Sai de lá refletindo e passa a semana se recordando de uma colocação ou outra de seu terapeuta e de insights que teve que mudaram muito seu jeito de ver as coisas.

Quem já está nesse processo sabe o quanto é valoroso e o quanto se ganha em refletir sobre o próprio comportamento.

Então, nesse finalzinho de ano, proponho que você inicie essa reflexão, mesmo que não em terapia, comece a pensar no ano que passou, o que você fez de melhor, o que pode ainda melhorar, o que espera e vai buscar no próximo ano. Aproveite esse ciclo que se finda para refletir o próximo. Tente exercitar:

  1. De tudo que deu “errado” ou não saiu como planejado, qual aprendizado você teve?
  2. O que aconteceu de inesperado que você pretende levar para o próximo ano?
  3. O que você considera que amadureceu em você e com certeza levará?
  4. O que ainda precisa mudar em seu comportamento? Quais atitudes estão prejudicando você e seus relacionamentos?

Agora sim!! Agora que olhou para si mesmo, diante do cenário que encontrar, trace suas metas para o próximo ano e vá em busca. Não só metas financeiras ou materiais, mas acima de tudo, metas pessoais.

Ter objetivos é o primeiro passo para iniciar a caminhada e alcançá-los. Mas não se esqueça de olhar para os lados nessa caminhada, de apreciar o caminho, de observar o seu comportamento durante a trajetória. Não se esqueça de apreciar a companhia das pessoas que aparecerão e de ser grato as que se forem. Não olhe só para frente, olhe ao seu redor e aproveite.

Porque se sentir bem consigo mesmo, é a maior meta de todas, e também a mais complexa, mas quando alcançada gera uma satisfação indescritível. Então experimente.

Imagem: Pinterest

Colunista: Ana Rafaela Bispo da Costa
CRP: 06/95603

Psicóloga pela UMESP
Pós Graduada em Especialização em Informática em Saúde pela UNIFESP
trabalha no auxílio ao desenvolvimento de crianças e adolescentes e suas famílias,
atuando na região do ABCD
Contatos:
(11) 982172197
ana_rafaela_24@hotmail.com

anacosta.psicosaude@hotmail.com
Facebook: Infância e Adolescência e os seus desafios na Família

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A vida, a morte e os renascimentos cotidianos


Por: Yasmin Corbo

A vida é um organismo em separado. Decide sem consultar. É a soma dos nossos investimentos, mas o saldo final tem números que só pertencem a ela. O que se sabe é que ela é especialista em construir sentidos não-roteirizados, dramas – às vezes avacalhados – justiças tortas e comédias tristes. Morrem-se anjos e os vasos ruins continuam por aí. Amores eternos terminam, e casamentos de fachada duram uma vida; doenças pequenas são gritantes e as fatais, silenciosas. Afinal, qual é o seu critério, vida?

É que de mim não se esconde nada, respondeu. Ela é boa, mas é a primeira a sentir o gosto amargo de um alguém que já não está muito afim dela. E quando você afrouxa a corda, mostra falta de fôlego, ela responde a altura. Osho disse que “uma vida não-vivida dá poder à morte”. Em contrapartida, quem a vê com bons olhos e reconhece o seu favor dá a ela possibilidade de se reciclar. E nisso ela é ilimitada.

Não à toa, a palavra misericórdia, em hebraico, se assemelha à palavra útero. O útero, a primeira casa da existência, permite que o que foi gerado internamente possa nascer. E nascer. E nascer. Como todos os dias, as misericórdias se renovam, dando novas e ilimitadas chances, permitindo que o rio continue a fluir, que nada seja fatal, minando os abortos que querem sabotar a nossa fé na vida.

A misericórdia é a vírgula das nossas histórias! É graças a ela que as fatalidades frustradas, os encontros cronometrados, os desencontros providenciais e a concordância orgânica que há dentro de nós quando nossas células resolvem por se reproduzir são maximizadas. São esses os renascimentos cotidianos, tão pouco prestigiados por nossa vida apressada, que, sem frequência ou sentido, engrenam a existência e abrem portas para novidades vindouras. Quem toma dessa água, vê nela o reflexo de alguém que merece viver.

Por isso existem idosos jovens, e jovens velhos. Pois se alguém resistir a vida, ela resistirá a essa pessoa. Não há mistério nisso: Só há morte para quem, no afrouxar da corda, deixa escapar de suas mãos não o controle, mas o combustível que dá o fôlego de vida. E esse combustível não segue regras. Segue vidas. E as reconciliam com os seus donos. Um brinde à recomposição da vida, que é a grande autora do amanhã.

Fonte: Obvious

Imagem: Pinterest

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Eu tô cheia!


Por: Cris da Rocha

Sim, ando assim ultimamente. Cheia de muita coisa!
Coisas estas que se misturam na minha cabeça, fazendo uma reorganização meio que consciente, inconsciente, para distribuir as energias, desejos e vontades incontroláveis de viver.
Ando cheia de alegria por conta desta imensidão de “cheiúra”.
Ando cheia de esperanças para caminhar e responder a mim mesmo que vale a pena este sentimento que nos move para frente, diante de qualquer problema.

Parece que nasci “entupida” quase transbordante de esperanças…
Ando cheia de pensamentos bons que me levam a encontrar com pessoas com tais pensamentos também e entramos numa comunhão de pensamentos, sentimentos e eles se multiplicam entre os meus e do próximo que surge em meu caminho diariamente.
Ando cheia de desejos bons pros outros, não cabe nenhum espaço para nada que seja contrário a isto.

Ando cheia de pessoas alegres, positivas, bonitas, honestas, inteligentes, engraçadas e amigas…ao meu redor
Ando cheia sim…E quanto mais encho , mais  atitudes…transbordo de coisas que potencializam a vida que tenho em mim e desejos que recebo ao longo dos dias…
Abraços verdadeiros
Plantas nos canteiros
E cartas de amor vinda pelos correios
Ando cheia de luz, que irradia saúde, paz, tranquilidade e amor!

Imagem: Pinterest

Colunista

Ana Cristina Vieira de Souza
(Cris da Rocha)

São Gonçalo – RJ
Professora d0 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental;
Formada desde 2007 em Pedagogia;
Especialização em Educação: Orientação Educacional, Supervisão e Administração Escolar, 2008;
Já atuou como Orientadora Educacional na rede pública de Ensino do Município de Itaboraí do 1º ao 9º ano;
Trabalha com crianças e adolescentes no Projeto Sala de Leitura, onde atua como professora de Literatura, estimulando crianças e adolescentes ao desejo e hábito de ler.
Atualmente é estudante do curso de Psicologia nas Faculdades Integradas – FAMATH, em Niterói.
Contato: prof-anacris@hotmail.com

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Psicólogo Voluntário fala sobre trabalho em Chapecó após tragédia


Um time de psicólogos trabalha no atendimento de familiares de jogadores, comissão técnica e diretores da Chapecoense mortos em acidente aéreo na Colômbia, na última terça-feira (29). Na linha de frente está André Pedrosa, que traz à tragédia em Santa Catarina a experiência de ter atuado com a comunidade do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, durante o processo de pacificação da região.

Funcionário da Prefeitura de Chapecó e professor universitário na cidade, André Pedrosa compõe a equipe voluntária de psicólogos. Uma parte do time tem ficado de plantão na Arena Condá (Estádio Municipal em Chapecó), e outra procura atender familiares das vítimas em suas residências.

“Os familiares que estão aqui, e que gostariam de ser atendidos, estão sendo atendidos. Tem vários psicólogos aqui, profissionais de saúde, médicos da própria Chapecoense, psiquiatras. É bastante gente”, declarou o psicólogo de Belo Horizonte, radicado em Chapecó.

Pedrosa afirma que o gigantismo da tragédia lembra o seu trabalho no Complexo do Alemão, mas ressalta a diferença de natureza entre as duas situações.

“Gostaria de dizer que é a primeira experiência (de trabalho em situações delicadas), mas estive em 2011 no Complexo do Alemão, recém-pacificada. Muitas pessoas faleceram ali, de uma forma diferente, claro. E agora estamos aqui”, relatou o psicólogo.

“No Complexo do Alemão, tinha uma série de problemas de tráfico, de ordem de políticas públicas, questões sociais. Aqui foi uma coisa repentina, que ninguém esperava. No Alemão, mais cedo ou mais tarde iria acontecer”, acrescentou.

Uma particularidade na atuação dos psicólogos que atuam junto a famílias das vítimas do acidente aéreo na Colômbia é o contato com crianças que perderam pais. Segundo Pedrosa, este é um dos pontos mais delicados do trabalho das últimas horas em Chapecó.

“Atendimento de criança é extremamente delicado, complexo e necessário”, comentou o psicólogo.

“Estou muito preocupado com isso. Luto é uma coisa que dói, mas é necessário. Evitar o luto traz problemas psíquicos no futuro. Então é uma cidade que vai ter que elaborar o luto. Eu encontrei um pai que me perguntou: ‘como vou explicar para o meu filho que o (goleiro) Danilo morreu? Ele tinha tudo do Danilo em casa'”, relatou.

A delegação da Chapecoense sofreu um acidente aéreo na madrugada de terça-feira, quando chegava a Medellín, palco do jogo de ida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. Segundo as autoridades locais, 71 pessoas morreram na tragédia, entre jogadores, comissão técnica, diretoria e jornalistas.

A cidade de Chapecó está mobilizada desde o acidente, à espera de notícias e também do velório coletivo, que acontecerá no gramado da Arena Condá, a casa do Chapecoense – em data a ser confirmada.

Fonte e imagem: Uol Esporte

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[Vídeo] Bebê aprendendo Língua de Sinais


Este bebê aprendendo a Língua de Sinais é a prova de que as crianças tem uma capacidade de aprendizado impressionante! E desde muito pequenas!

Com estimulação e um trabalho dedicado, é possível!

Assista a seguir:

 

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