Meu bebê não faz isso, e agora? Desenvolvimento e Estimulação – Caroline Janiro


Olá pessoal!! Sempre que eu divido com vocês pelas minhas redes sociais alguma brincadeira que faço com meu Baby Lucas, recebo dúvidas como: “meu bebê tem a mesma idade e ainda não faz isso, é normal?” Ou: “será que eu preciso estimular mais meu bebê?” Ou ainda: “meu bebê fez várias coisas antes do tempo, por que?”

Cada criança tem seu tempo, mas será que tem algum momento em que eu, como mãe, pai ou pessoa próxima de alguma criança, tenho que me preocupar com a estimulação e com o desenvolvimento?

Eu sempre costumo dizer que, apesar de ser verdade mesmo que cada criança tem um ritmo (e precisamos respeitar isso sem comparações), é importante que tenhamos as ferramentas necessárias para identificar quando algo parece estar um pouco diferente do esperado e, nesses casos, procurar sim uma orientação profissional o mais cedo possível. Esse é um consenso entre os profissionais que lidam com desenvolvimento infantil.
Mas quais ferramentas são essas? -> Conhecimento acerca das fases de desenvolvimento, o que esperar em cada uma delas e como guiar a criança nesse processo.

Neste vídeo eu deixo duas referências que me ajudam muito e tenho certeza que vão ser úteis pra você que convive com crianças e tem esse desejo de entender mais sobre as fases de desenvolvimento infantil: Um LIVRO que fala sobre todas essas fases de desenvolvimento e uma TABELA dos períodos sensíveis de desenvolvimento da criança.

Deixo abaixo o link direto para o vídeo! Espero que seja útil a vocês e quero receber com muito carinho os comentários que vocês tiverem a respeito desse tema, vai ser um prazer trocarmos essas experiências! :)

Um super abraço e até o próximo conteúdo,

Caroline Janiro 

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Sobre a autora:
Ane Caroline Janiro
Psicóloga clínica, Fundadora e Administradora do Psicologia Acessível.
É casada, mamãe do Lucas, escreve sobre Psicologia, Maternidade, Família…
Instagram: @carolinejaniro

 


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Bebê também brinca!


Por: Ane Caroline Janiro 

Muitas pessoas acreditam que não tem muito o que se fazer para brincar com bebês, especialmente se eles são muito novinhos (antes dos 6 meses de idade, por exemplo). Mas existem sim muitas maneiras de brincar e ajudar no desenvolvimento de cada fase, e isso vai ser muito importante não só para as habilidades que o bebê pode adquirir, mas também para a construção de uma relação bem mais afetiva entre os cuidadores e as crianças, um vínculo que com certeza elas irão construir agora e levar por toda a vida.

Bebês, mesmo novinhos, podem e devem brincar! E existem várias brincadeiras que podemos fazer para ajudar no desenvolvimento e no vínculo com eles desde cedo.

Eu tenho compartilhado muitas ideias que venho aplicando no dia a dia com meu filho, o Baby Lucas, lá no meu perfil do Instagram @carolinejaniro . Minha ideia é inspirar outras famílias e mostrar que, com um pouquinho de criatividade e buscando conhecer mais sobre o desenvolvimento dessa fase incrível (infância), podemos colaborar muito para que nossos pequenos aprendam e ao mesmo tempo criem memórias deliciosas ao nosso lado.

Deixo abaixo alguns dos exemplos do que eu venho mostrando por lá, espero que vocês também se inspirem! Vou criando cada vez mais ideias e deixando informações sobre esse assunto também lá, estou gostando muito da interação que temos criado e dessa rede que estamos formando de uma criação mais atenciosa com as nossas crianças!

Te espero por lá! Ahh, e se vocês fizerem algumas dessas atividades, me enviem, marquem ou usem a #AtividadeBabyLucas para eu ver também! <3

 

Imagem capa: Arquivo de @carolinejaniro

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Dica de Brincadeira com Bebês | 5 Meses do Lucas


Olá pessoal! Gravei essa brincadeira com o Lucas na semana passada e decidi dividir com vocês por aqui assim, sem edição mesmo, para aproveitarmos a inspiração!

É uma atividade super simples e barata, com inspiração no Método Montessori para estimular bebês. Com essa brincadeira conseguimos trabalhar várias habilidades, como atenção concentrada, curiosidade (exploração de objetos novos), a parte sensorial (visão, tato, audição…), habilidades motoras, estímulo para o bebê que está aprendendo a engatinhar… e claro, a diversão! Os bebês adoram essa atividade!

Espero que tenham gostado da ideia e que façam em casa (e me contem depois como foi a experiência)!

Quero preparar mais conteúdos nesse tema para vocês e em breve vou compartilhando tudo por aqui!

Um grande abraço!!

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Como ajudar as crianças a lidarem com as emoções


Por: Ane Caroline Janiro

 

Ensinar as crianças sobre as emoções é também ensiná-las a lidar melhor com conflitos, buscar soluções com menos sofrimento e saber expressar os sentimentos de forma eficaz. Sabia que muitas vezes a criança chora ou faz aquilo que entendemos por “birra” justamente porque ela não consegue compreender o que está sentindo, nem o que ela poderia fazer com esses sentimentos? Esses comportamentos explosivos são as únicas formas que elas conhecem de expressarem o que sentem. Vamos falar aqui sobre como podemos ajudar a criança nesse processo de reconhecimento das emoções e como podemos guiá-la a lidar com seus sentimentos.


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Vínculos Traumáticos e Relacionamentos Abusivos – Papo ao Vivo hoje às 20h


É hoje a nossa live! A Andrea do @educacaoconsciente_ estará comigo e vamos trocar algumas reflexões sobre esse tema tão importante: Vínculos traumáticos e Relacionamentos abusivos.

Algumas das principais questões que vocês nos enviaram e vamos conversar: dificuldade das pessoas para se libertarem de relações tóxicas / o que são vínculos traumáticos na infância / como a forma como tratamos as crianças pode influenciar em seus relacionamentos / como criar uma relação de confiança com os filhos / como não repetir nossos padrões de educação com as nossas crianças. 


Falaremos dessas e de outras questões hoje às 20:00 no Instagram do @psicologiaacessivel 

Assista, marque e compartilhe com as pessoas que você acha que podem se interessar também!

Um abraço e até à noite!! @carolinejaniro

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[VÍDEO] Como estabelecer a rotina com as crianças


Por: Ane Caroline Janiro

Olá Pessoal, tudo bem?

Esse vídeo é um breve resumo de como podemos começar a pensar no estabelecimento de uma rotina com as crianças!

Quero ainda poder falar muito desse assunto por aqui com vocês, então, se tiverem dúvidas sobre o tema, podem deixar aqui nos comentários do post ou nos comentários do vídeo no Youtube e com certeza voltaremos a falar com mais detalhes! ;)

Para ver direto no Youtube, é só clicar aqui: https://www.youtube.com/watch?v=tZ6UGps-c3U


 

Conheça também o E-Book para trabalhar a rotina de forma lúdica com as crianças:

publi caderno minha rotina 2


 

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“Autoajuda” é sempre ruim?


Por: Ane Caroline Janiro

Oi gente!

Sabe aquele livro que certa vez até te ajudou bastante a melhorar em algumas coisas, mas que às vezes te dá uma pontinha de vergonha de admitir que leu e ainda gostou? São aqueles livros de autoajuda e desenvolvimento pessoal que sim, praticamente todo mundo que gosta de ler, já teve ao menos contato. Quero falar deles hoje. E não só dos livros, mas também de outras ferramentas nesse sentido que estão disponíveis para a gente por aí: vídeos, Podcasts, perfis de motivação nas redes sociais… E por que será que eu citei a vergonha como um elemento presente para algumas pessoas que consomem esse tipo de conteúdo? Porque muitas vezes eles não são vistos com bons olhos, especialmente por nós, profissionais que atuam com as emoções, desenvolvimento psicológico e saúde mental.

Mas será que se utilizar de ferramentas de autoajuda sempre será uma alternativa ruim? Nem sempre, eu diria! Não gosto de utilizar esse rótulo, porque muitas pessoas de fato fazem muito bom uso desse tipo de recurso e realmente evoluem bastante quando conseguem colocar em prática o que aprendem com eles (ou às vezes já vale só pelo fato de ouvir algumas boas palavras de encorajamento – acredite, tem pessoas que funcionam muito bem quando ganham apenas um empurrãozinho).

O que é necessário ter bastante cuidado, ao meu ver, é que não dá pra parar somente na autoajuda. Ela pode mesmo dar aquele ponta-pé inicial, mas se você não pegar esses “piques” de motivação e decidir fazer algumas análises mais profundas sobre sua vida e sobre você mesmo, o “efeito rebote” pode ser muito pior. Eu digo que esse efeito acontece quando atingimos aquele auge de energia para fazer acontecer, mas depois de algum tempo, parece que toda essa empolgação vai passando e você acaba ficando novamente perdido com seus pensamentos e consigo mesmo, um pouco confuso sobre qual direção seguir e aí a desmotivação acaba voltando. Por que isso acontece? Porque a mudança, provavelmente, não foi efetiva, não foi profunda e não mexeu nas estruturas que precisava mexer. Foi superficial. Essa é a diferença dos recursos de autoajuda isolados e usados de forma pontual e da terapia.

Então, a autoajuda pode funcionar muito bem sim, mas estamos falando de pessoas que estão emocionalmente saudáveis, que já conseguem compreender bem vários de seus processos psicológicos e sabem o que fazer com as técnicas que aprenderam. Há casos e casos. Temos que ter todo cuidado quando falamos de pessoas que estão propícias a desenvolver determinados transtornos de ansiedade, de humor ou outros e observar cada particularidade do ser humano.

E para você, autoajuda e recursos de desenvolvimento pessoal costumam funcionar? Você já sentiu alguma vez que eles tinham certo “prazo de validade”? Já considerou começar um processo de psicoterapia para aprofundar esse conhecimento de si mesmo?

Vamos conversar mais disso!!

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5 atitudes do Método Montessori para praticar com os filhos


Por: Ane Caroline Janiro

Oi pessoal,

Quem acompanha o blog há mais tempo sabe o quanto gosto de falar sobre o Método Montessori (leia mais sobre ele aqui) e hoje quero falar de algo bem interessante com vocês. Muitas pessoas que se interessam pelo método, às vezes ficam um pouco desanimadas por não encontrarem escolas montessorianas em suas cidades. Realmente faz uma falta enorme! Mas é possível aplicar os princípios básicos em casa mesmo e isso já fará uma grande diferença na educação das crianças.

Eu também recomendo muito que vocês leiam e acompanhem o Lar Montessori, lá tem muita informação bacana, inclusive essas dicas de hoje que compartilho com vocês.

É claro que seguir esses princípios não substitui uma educação completa com base no Método Montessori, onde os educadores recebem uma formação bem extensa! Porém, podemos nos inspirar e colocar em prática esses pilares de atitudes com os filhos.

Quando um educador montessoriano está em contato com a criança, ele sempre precisa ter mente essas 5 atitudes-chave:

1) Confiar na criança e não a interromper

Uma das falas mais conhecidas de Maria Montessori diz justamente sobre “não interromper uma criança naquilo que ela acredita que seja capaz de fazer sozinha”, ou seja, se ela acredita que pode, nós podemos fazer isso também – acreditar nela.  Isso também inclui incentivá-la para que ela acredite cada vez mais em suas capacidades e autonomia e, quando for necessário, podemos oferecer o mínimo de ajuda para que ela possa confiar em si mesma e voltar a agir por si.

2) Falar baixo, devagar e olhar nos olhos

Geralmente agimos com as crianças no impulso de fazer com que elas nos obedeçam pelo simples fato de sermos os adultos e elas, as crianças. Mas no Método Montessori a ideia é que a criança possa nos ouvir, compreender e acatar ao que estamos dizendo pela admiração. Ou seja, a criança vai seguir a orientação por vontade e por compreender os motivos, e não por medo, que é o que acontece quando gritamos. E mesmo quando há a necessidade de colocar limites, isso é feito de forma calma, olhando nos olhos, com tom de voz baixo e devagar.

3) Mostrar repetidas vezes (de novo, de novo e de novo…)

Apresentar algo a uma criança repetida vezes (Montessori fala em “incansáveis vezes”) significa dar a ela a oportunidade de se aprofundar em uma experiência e em todas as suas possibilidades, isolando nosso julgamento de que ela simplesmente não gosta de tal atividade ou não é boa em tal tarefa (o que seria rotular a criança). O Lar Montessori nos dá o exemplo de considerarmos que a criança não gosta de cozinhar porque a convidamos por algumas vezes para realizar a tarefa e ela não se interessou, porém, desconsideramos que há muitos fatores que podem ter interferido nessas vezes em que ela teve contato com a experiência, como cansaço, falta de gosto pelo cardápio preparado, entre outros. É preciso darmos a ela a oportunidade de vivenciar a tarefa profundamente.

4) Observar, organizar e agir

Ter um planejamento ao longo do dia e da semana com a criança é muito bacana, mas acima disso, é preciso saber observar do que exatamente aquela criança precisa. E esse planejamento de atividades deve ser flexível e baseado em cada criança, em particular, levando em consideração as suas características e necessidades. É assim que o educador montessoriano faz – o planejamento existe, mas ele não está acima da observação das necessidades, ritmo e individualidade da criança. Isso também desfaz nosso ideal de que a criança deve fazer, receber ou mereça o que nós, adultos, queremos.

5) Corrigir o ambiente, não a criança

Um ambiente preparado é um dos Pilares do Método Montessoriano, isso porque ele tem grande importância sobre o comportamento da criança. Nossas casas, em geral, não costumam ser ambientes preparados para as crianças e sim para os adultos. Como consequência disso, estamos sempre querendo corrigir os comportamentos que consideramos incompatíveis ou perigosos. É preciso pensarmos em adaptar ambientes e modificá-los conforme as necessidades de exploração das crianças para que elas possam se sentir parte desse todo, desse meio em que elas estão inseridas e que, afinal, também é delas. Quando as crianças vivem melhor no ambiente mais adequado para elas, vivem mais felizes e há menor necessidade de disciplinar certos comportamentos, até porque, esses comportamentos serão mudados como consequência da adequação de suas necessidades ao local. Tem mais sobre o Ambiente Preparado aqui, neste link.

E aí, o que você achou dessas dicas? São bem possíveis de serem aplicadas em casa não é?

Vocês gostam desse tema? Podemos falar mais vezes dele por aqui!! Deixem seus comentários e vamos trocar experiências!

Imagem capa: Pexels

Fonte: Lar Montessori

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Dica de Livro sobre o Método Montessori (link para a loja na imagem):

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Existe vida após a chegada do bebê?


Por: Ane Caroline Janiro 

Estar grávida é ouvir 435 mil vezes: “Se prepara, porque você nunca mais vai dormir”, “Aproveita pra curtir o marido agora, porque depois…”, “Aproveita pra dormir, pra sair, pra se divertir, pra viver… (porque depois, já era!)”

Eu sei que, por mais que a gente já saiba desse “depois”, na prática cada uma vive de um jeito, com uma intensidade. Eu acredito sim que muitas pessoas falam isso com uma intenção de cuidado e meio que de prevenção para o caso dessa gestante inocente ainda não saber que a vida dela vai mudar por completo!

Procuro entender dessa forma mesmo. E é verdade, depois não vai ser igual conto de fadas. Mas esse “depois”, eu fico pensando… “Depois” eu sei que as coisas vão ser diferentes, eu sei que teremos um monte de desafios, de coisas para aprender e que vamos ter que nos adaptar a uma rotina nova que vai durar só até ali… para sempre! Eu procuro pensar na minha maternidade com muito realismo, eu mesma tento ler e trocar muitas experiências reais com outras mães porque eu sei bem que não será nada fácil. Acho reconfortante saber que outras passam pelos mesmos perrengues. Sei que teremos dias de cansaço e dificuldades e uma preparação emocional para essa fase é de total importância.

Só que não é pouca coisa que se passa na cabeça de uma grávida, são muitas preocupações com o futuro! Ainda mais para aquelas que já são preocupadas por natureza. A gente se pega pensando no parto, na amamentação e daqui a pouco o pensamento já está lá nesse serzinho crescido: como será que ele vai ser quando adolescente? E adulto? E aí a gente volta a pensar nos banhos, nas fraldas, nas cólicas… Será que eu vou dar conta? Será que alguém também pensa que às vezes a gente só quer ouvir um: “vai dar tudo certo” ou “é uma fase desafiadora, mas você vai conseguir, estou aqui pra te ajudar” ?

O lado B da maternidade está aí, é verdade, temos que falar dele! Mas não SÓ dele. Temos que falar de cansaço, de puerpério, mas também temos que falar de ajuda. Temos que falar que às vezes essa mãe vai se sentir exausta, esgotada, mas também temos que falar de apoio, incentivar e encorajar. Estar ali para ser conforto e não uma carga maior de ansiedade.

Sim, a gente sabe desse “depois”. A vida nunca mais será a mesma! “Ah, mas você só vai saber disso mesmo na prática, você vai ver” – ouço demais! Sei disso também, nós acabamos gravando esses mantras, de tanto que ouvimos! Mas fica um pouco menos assustador quando a gente tenta não focar só no medo do que vem por aí. Já temos medos demais por agora. E sim, tem o lado B, mas tem o lado A. Longe de querer romantizar a maternidade, só gosto de pensar que não será um mar calmo, mas também não será só tempestade.

Então, vamos respirar fundo, nos cercar de rede de apoio e seguir em frente, porque existe sim vida após o nascimento dos filhos!

Imagem capa: Pexels

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Dicas de livros sobre Maternidade (link para a loja nas imagens):

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Lidando com a ansiedade: técnicas x autodescoberta


Por: Ane Caroline Janiro 

Olá pessoal,

Quero falar com vocês hoje sobre o assunto de maior interesse dos leitores desde que o blog surgiu: a Ansiedade (e formas de lidar com ela). Pois é, a maior parte das mensagens que eu recebo por aqui e nas redes sociais traz esse tema e eu entendo que seja mesmo uma necessidade falarmos mais disso.

Recebo muitas e muitas perguntas como essas: Como eu posso lidar com a minha ansiedade? Existem técnicas que eu possa usar pra diminuir a ansiedade? Sou muito ansioso(a), como eu posso controlar isso? Fico muito ansioso(a) em situações x (provas, entrevistas, falar em público…), quais estratégias eu posso usar pra diminuir isso? A ansiedade me paralisa em muitos momentos, o que eu faço para lidar com as crises ansiosas? 

Você se identificou com alguma dessas questões? Todas elas eu retirei de mensagens reais que recebi.

As técnicas para lidar com a ansiedade ou mesmo com os momentos de crise ansiosa existem sim, de fato. Tem algumas que realmente podem ajudar bastante! Mas eu sempre procuro tomar muito cuidado quando vou responder a essas perguntas e sugerir determinada técnica, por alguns motivos:

O primeiro é que as técnicas são, basicamente, “modelos” – que é claro, falando de técnicas com embasamento científico, foram testadas e comprovadamente são eficazes. Entretanto, não é porque um modelo é eficaz para muitas pessoas, que ele não encontrará exceções e que não haverá pessoas com as quais essas estratégias não funcionarão. E isso pode acontecer por vários motivos! O que nos leva ao segundo motivo do meu grande cuidado ao falar dessas técnicas…

O segundo motivo então é que, mesmo que naquele momento a técnica funcione para você, ela pode funcionar apenas como medida paliativa, ou seja, até que cumpriu bem o objetivo de reduzir os sintomas, mas não cuidou tão bem assim da causa. Então, se você não estiver em um processo de autodescoberta e olhando com maior cuidado para a razão desses sintomas estarem presentes na sua vida, as técnicas podem até produzir bons resultados sim, mas provavelmente esse sintoma vai reaparecer em outro momento – com outras características ou com intensidades maiores. Essa pode ser também a razão pela qual as técnicas podem não funcionar com você, porque não bastaria um cuidado apenas imediato nesses sintomas e sim uma escuta de si mesmo, um autoconhecimento, uma autodescoberta que leva um pouco mais de tempo e de empenho.

O que podemos concluir então? Que as técnicas são muito mais efetivas quando você entende o porquê as utilizar, de que forma as utilizar. Quando você entende o porquê de determinada técnica funcionar melhor do que outra para o seu caso.

A forma mais segura e eficaz de você utilizar uma técnica para o controle da ansiedade e das crises ansiosas (ou de vários outros sintomas emocionais) é você vivenciar esse processo de autodescoberta. Utilizar essas estratégias de forma consciente (com a consciência voltada para a sua individualidade, sua história de vida, suas necessidades, suas fragilidades…).

Lembre-se que um sintoma sempre quer te dizer algo! Não dá pra tentar resolver por completo ignorando essa informação, ok?

Dito isso, vou sim falar de algumas técnicas por aqui que podem ser úteis especialmente em momentos de pico de ansiedade.

Respiração e relaxamento: aprender técnicas de respiração pode ajudar bastante a lidar com o sintoma da ansiedade. É bacana lembrar que funciona muito mais se os exercícios de respiração se tornarem um hábito diário. A nossa rotina, ainda mais com a ansiedade, não nos deixa focar muito a atenção em nós mesmos e, consequentemente, não respiramos direito. Então, o exercício da respiração diafragmática pode contribuir bastante para reduzir a hiperventilação que a ansiedade provoca: inspirar o ar lentamente sentindo a barriga se encher (seu diafragma fica localizado logo abaixo dos pulmões, naquele “buraquinho” que você sente com as mãos bem entre as suas costelas e seu estômago). Para facilitar, você pode treinar as primeiras vezes deitado, com as mãos no diafragma para sentir quando ele se enche de ar – é preciso estufar a barriga mesmo. Então você inspira o ar pelo pelo nariz enchendo o diafragma lentamente, segura esse ar por três segundos e expira lentamente, repetindo isso por algumas vezes seguidas e quantas vezes achar necessário ao longo do dia. Estratégias de relaxamento e controle da atenção também podem ser muito eficazes, como é o caso das meditações. Uma das que mais tem sido utilizadas até mesmo em psicoterapias, é a Mindfulness, que é a técnica da atenção plena.

Compreender a emoção como uma “onda”: uma das sensações mais descritas por quem passa por uma crise de ansiedade é a de que ela irá perder o controle ou de que aquele sentimento não vai passar nunca. Entender como as emoções funcionam pode ajudar muito nesses momentos. É importante saber que todas emoção tem um “pico” e que, após atingir esse auge, ela tende a diminuir… seja uma emoção positiva ou negativa. Exemplo: quando você recebe uma notícia excelente, como uma promoção no trabalho, você em geral pode experimentar uma alegria muito grande, muito intensa, mas que aos poucos vai diminuindo e, ainda que ela continue por algum tempo, sua intensidade tende a diminuir. É como uma grande onda: atinge um pico e depois vai retornando ao mar e perdendo força. Assim acontece também com as emoções de raiva, ansiedade, medo… Quando você consegue se lembrar dessa “onda” nos momentos de maior intensidade emocional, pode ficar mais “suportável” enfrentar cada um desses picos.

Atenção à sua rigidez muscular: tem a ver com relaxamento. Já reparou que nos momentos de maior ansiedade o seu corpo também fica todo tenso? Se não, é importante começar a ter atenção a isso ao longo do seu dia. Experimente prestar atenção à sua postura, pois quando vamos ficando tensos, tendemos a contrair os ombros e o pescoço, a ficarmos com a coluna mais curvada, a cerrar os dentes e até a tensionar braços e pernas. O exercício então é procurar um local onde você possa se sentar por uns 5 minutos e observar cada parte do seu corpo, ir aos poucos soltando os ombros, o pescoço, deixando suas costas mais eretas, soltar os músculos da boca bocejando. Contraia por alguns segundos cada grupo muscular (pernas, braços, bumbum, mãos, pés…) e logo após relaxe, repetindo esse movimento algumas vezes. Faça isso enquanto pratica a respiração diafragmática.

Técnica A.C.A.L.M.E-S.E: é uma técnica de oito passos desenvolvida pelo Prof. Dr. Bernard Rangé, que propõe que para lidar com o estado de ansiedade você pode tentar aceitá-lo totalmente, permanecendo conscientemente no momento presente. Cada letra da palavra “ACALME-SE” significa um passo. Vamos a eles:

ACEITE a sua ansiedade >> Aceitar as sensações produzidas pela ansiedade em seu corpo da mesma forma como você aceitaria um visitante inesperado em sua casa. Aceite que essas sensações estão lá, conscientemente, sem lutar contra elas. Substitua os sentimentos de medo, raiva, rejeição por aceitação. Quanto mais você brigar contra as sensações, mais forte elas ficarão.

CONTEMPLE as coisas em sua volta >> Tire o foco de dentro de você e pare um pouco de observar cada sensação que ocorrer, deixe apenas que elas fluam. Agora observe a sua volta cada detalhe de onde você está, da situação que está presenciando, descrevendo minuciosamente para você mesmo, com a intenção de voltar o foco para fora e não mais para dentro.Lembre-se: você não é sua ansiedade. Quanto mais você puder se separar de sua experiência interna e se ligar nos acontecimento externos, melhor você se sentirá. Esteja com ansiedade, mas não seja ela; seja apenas um observador.”

AJA com sua ansiedade >> Normalmente escolhemos fugir da situação que nos causa ansiedade, mas se você fizer isso, sua ansiedade pode até diminuir, mas aquela situação será cada vez mais ameaçadora para você. Por isso, aja mesmo com a ansiedade estando presente, aja como se não estivesse ansioso. Se for preciso, diminua o ritmo, faça devagar, mas continue agindo e veja a ansiedade diminuir.

LIBERE o ar de seus pulmões! >> Você pode tentar a técnica de respiração que mencionei acima. Ou mesmo descobrir aos poucos seu ritmo mais confortável de respiração, aquele que te acalme. Comece respirando bem devagar, calmamente e sem encher demais os pulmões. Inspirando pelo nariz lentamente e expirando calmamente pela boca. Faça isso repetidas vezes para liberar a hiperventilação dos seus pulmões.

MANTENHA os passos anteriores >> Repita cada um, passo a passo. Continue a: (1) aceitar sua ansiedade; (2) contemplar; (3) agir com ela e (4) respirar calma e suavemente até que ela diminua e atinja um nível confortável. E ela irá, se você continuar repetindo estes quatro passos: aceitar, contemplar, agir e respirar.

EXAMINE seus pensamentos >> Conteste os seus pensamentos, pois talvez você esteja antecipando tragédias que jamais acontecerão. Vamos lá: quantas vezes você já imaginou coisas catastróficas e elas nunca aconteceram? Quantas vezes você imaginou uma situação de forma bem pior do que de fato ela ocorreu? Examine seus pensamentos, o que você tem dito para você mesmo. Quais as provas de que esse pensamento é verdadeiro? De quais outras maneiras você poderia imaginar o que está acontecendo? Lembre-se: você está apenas ansioso(a): isto pode ser desagradável, mas não é perigoso. Você está pensando que está em perigo, mas você tem provas reais  disso?”

SORRIA, você conseguiu! >> Você merece todo o crédito e reconhecimento. Você conseguiu, sozinho(a) e com seus próprios recursos, tranquilizar-se e superar este momento. Não é uma vitória pois não havia um inimigo, apenas um visitante de hábitos estranhos que você passou a compreender e aceitar melhor. Você agora saberá como lidar com visitantes estranhos.”

ESPERE o futuro com aceitação >>Lembre-se que acreditar que você irá se livrar para sempre da sua ansiedade é um pensamento mágico. Livre-se dele. A ansiedade é necessária a todos nós, então, não tente se livrar dela, mas perceba o quanto é totalmente possível lidar com ela, como você fez agora. Saber que você vivenciará a ansiedade novamente no futuro te ajuda a ter instrumentos para lidar com novos episódios quando eles acontecerem.

Bem, falei de algumas poucas técnicas que podem ser utilizadas para lidar com a ansiedade, mas apenas para reforçar: elas, isoladamente, não garantem o sucesso de um tratamento. Tampouco podem funcionar para todas as pessoas sem exceção. Autoconhecimento, autodescoberta e autocuidado são extremamente importantes e na terapia isso tudo é muito mais aprofundado.

Um abraço!

Imagem capa: Pexels

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Sobre a autora:
Ane Caroline Janiro
Psicóloga clínica, Fundadora e Administradora do Psicologia Acessível.
É casada, mamãe do Lucas, escreve sobre Psicologia, Maternidade, Família…
Instagram: @carolinejaniro

 


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Empatia aos diferentes tipos de maternar


Por: Ane Caroline Janiro 

É verdade que a maioria das pessoas gosta bastante de opinar e já deveríamos estar mais acostumados a isso… mas é verdade também que se existe um alvo mais fácil para os dedinhos apontados, esse alvo são as mães. Tem algo em especial nas mães que costuma gerar nos outros um certo sentimento de “ah, preciso falar o que eu penso”. É claro, não gosto de generalizar as coisas, mas já perceberam o quanto a maternidade às vezes parece ser uma grande pesquisa de opinião?

Como estamos em uma época de fácil acesso a todo tipo de informação (o que é ótimo), talvez os palpites do tempo das avós e das tias tenham se especializado um pouco mais e atingido grandes proporções. Hoje todo mundo sabe um pouco sobre amamentação, tipos de parto, sono do bebê, choro do bebê, chupeta, desfralde, mamadeira… E quero frisar que não acho ruim. Na verdade tem tanta descoberta acontecendo nesse universo materno, que falarmos sobre tudo isso com as mamães e trocarmos informações é muito positivo quando a intenção é contribuir.

O lado negativo da coisa é justamente o dedo apontado. Ou a dúvida que vem acompanhada de um ar de crítica ou comparação. “Nossa, você não amamentou? Eu conheço uma pessoa que teve o mesmo problema que você e conseguiu amamentar normalmente”. “Você não acha que esse bebê vai ficar mal acostumado com tanto colo? Depois ele só vai querer dormir no seu colo!”. “Será que esse bebê não está mamando demais? Está muito gordinho”. “Será que ele não está chorando de fome? Talvez o leite não seja o suficiente.” Afirmações assim vem sempre com um “quê” de “eu acho que você não sabe o que está fazendo, do meu jeito é melhor” e não com a intenção de “será que essa mãe vai se sentir amparada com a minha fala?”

E se passássemos a pensar, antes de tudo, que aquela mãe com certeza está tentando fazer o melhor pelo seu bebê? Que ela pode ter experenciado milhares de sentimentos e situações que não sabemos, só estamos vendo “de fora”? E se tentássemos enxergar aquele maternar, daquela mãe em particular, de uma forma diferente do padrão das teorias que já ouvimos? E ainda que a gente julgue que ela está no caminho errado, a forma como dizemos isso – se é que precisamos dizer ou se é que a mãe solicitou a opinião – faz toda diferença. Isso deveria valer para tudo, mas já que estamos falando de maternidade, que tal exercitar mais o respeito pelas vivências de cada mãe? Saber que se aquele caminho não é bom para você, pode ser bom para o outro. Entender que as experiências com um bebê não são baseadas no 2+2=4, porque além de cada mãe ser única, cada bebê também é. A teoria que você conhece pode sim ser ótima, mas pode não ter dado certo com aquela mãe. E ok!

E para as mamães, um dos aprendizados que devem vir no pacote dessa nova fase é o de aprender a filtrar tudo o que não é bom para você e seu bebê – porque sim, virão muitos e muitos achismos. Mas esse filtro também requer certo preparo emocional, especialmente para as mães de primeira viagem – nós, que vivemos aquele misto de novidade com insegurança. Então a dica é pegar tudo aquilo que for útil, tentar descartar o que não for e absorver o mínimo possível de estresse dessas situações – uma carga adicional que você definitivamente não precisa nesse momento.

Tornar isso tudo mais leve também vai exigir certo empenho nosso. Um empenho e um ouvido mais atento para a nossa rede de apoio, o lado de onde vem acolhimento e apoio; um ouvido menos atento aos julgamentos; uma segurança por estarmos em busca de fazermos o melhor que podemos e nos sentirmos mães por inteiro conseguindo amamentar ou não, tendo parto normal ou cesárea, colocando para dormir no berço ou fazendo cama compartilhada. Conscientes de nossas escolhas, sempre, claro.

Imagem capa: Pexels

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Sobre a autora:
Ane Caroline Janiro
Psicóloga clínica, Fundadora e Administradora do Psicologia Acessível.
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Dica de Filme: Ferrugem


Por: Ane Caroline Janiro

O filme “Ferrugem” conta a história de uma adolescente que tem a vida transformada após ter um vídeo íntimo compartilhado entre os alunos da escola em que ela estuda.

A trama aborda alguns dos temas que circulam o universo adolescente e coloca em pauta discussões como o bullying, o cyberbullying (que é o assédio virtual praticado por alguém ou um grupo de pessoas a fim de prejudicar o outro) e a exposição de conteúdos íntimos na internet sem o consentimento da vítima.

Uma boa oportunidade para pais, escolas e os próprios adolescentes refletirem e falarem sobre essas temáticas, discutindo causas, avaliando alternativas para lidar com casos como este e encontrando maneiras de prevenir esse tipo de sofrimento e conflitos.

O filme foi lançado em 30 de agosto deste ano e ainda está em cartaz em alguns dos cinemas pelo país.

Assista ao trailer:

 

Imagem capa: reprodução do filme “Ferrugem”

 

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