Seus valores determinam as suas decisões


Por: Daniela Knapp

Quando você olha para si mesmo percebe que aquilo que você se tornou hoje é fruto das suas escolhas. Tudo o que você enxerga é o resultados das suas decisões no passado. Mas você sabe o que determina essas decisões? São os seus valores.

O que são valores?

Valores são crenças pessoais e individuais sobre o que é mais importante para você. Seus valores criam sistemas de crenças sobre certo, errado, bom e mal. Resumindo, podemos dizer que valores são tudo aquilo que é muito importante para você. Seus valores estão baseados também naquilo que você acredita sobre você, sobre a vida e sobre os outros.

Sendo assim, ao tomar decisões, seus valores servem como guia e acabam definindo seu futuro. Ao descobrir quais são seus valores, você acaba se conectando com a sua essência e descobrindo suas motivações diante de uma escolha.

Como os valores são construídos?

Os valores estão altamente associados a sua origem e ambiente, por isso estão especialmente ligados a sua família e história de vida. Através dessas experiências emocionais de criação e educação, você aprendeu ao que dar valor, ao que buscar e ao que querer.

Qual a importância de conhecer meus valores?

Quando você conhece seus valores você impacta a sua vida positivamente, saindo do papel de vítima, passando a ser protagonista de sua história. Se são os seus valores que estão por trás das suas decisões, então é de suma importância conhecer os valores que governam sua vida.

Quando você não conhece seus valores, você encontra muita dificuldade de decidir e fazer escolhas. O medo pode tomar conta do processo de decisão e te sabotar, ao ponto de você fazer uma escolha que vai contra seus valores, gerando ansiedade, angústia e muito incômodo. E o mais interessante é que a maioria das pessoas não sabe o que a está angustiando tanto. E pasmem! Na maioria das vezes são os valores que foram feridos e você nem percebeu.

Quando você descobre seus valores, suas decisões se tornam mais coerentes e assertivas. Mesmo sabendo que poderá correr riscos, você decide sair da zona de conforto. Você passa a assumir o controle da sua vida, passa a viver os seus sonhos, desejos e ideias.

Quais são seus principais valores?

A maioria das pessoas não sabe responder essa pergunta por falta de autoconhecimento. E o mais interessante é pensar que não existe sucesso real se não for possível manter os valores básicos. Então, como ter sucesso sem conhecê-los?

O fato é que todos nós temos valores e eles tem uma hierarquia. Para você entender melhor, vou te dar um exemplo:

Duas mulheres passam pela mesma situação. As duas são casadas, não trabalham fora e são traídas pelo seus respectivos maridos. A primeira mulher tem como valor principal a segurança financeira e em segundo lugar a fidelidade. A segunda mulher tem como valor principal a fidelidade e em segundo a segurança financeira. Qual das duas terá mais facilidade de perdoar a traição do marido? A primeira mulher, pois para ela o mais importante é ela proporcionar segurança financeira para ela mesma e para seus filhos. Já a segunda, terá mais dificuldade em perdoar porque na sua escala de valores a fidelidade vem em primeiro lugar. Sua decisão, provavelmente será pelo divórcio.

Assim conseguimos entender melhor como os valores influenciam decisões. Aprendemos então a não julgar e a sermos mais compreensivos com as decisões dos outros. Afinal, cada um de nós tem valores diferentes.

As decisões no casamento passam pelo mesmo crivo. Então fica fácil percebermos o motivo que faz muitos casais discutirem ao fazerem escolhas. Valores e hierarquia diferentes podem fazer com que as decisões do casal sempre resultem em longas discussões. Você já sabe quais são os valores do seu cônjuge? O que é importante para ele no processo de tomada de decisão?

A grandeza está no ato de se conhecer e conhecer o outro. Assim você saberá agir com mais sabedoria e será capaz de descobrir os valores que norteiam sua vida e daqueles que estão a sua volta.

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Daniela Knapp
CRP 08/16950

Psicóloga Clínica e Coach de Mulheres
Formada pela Universidade Federal do Paraná
Atende em Curitiba – PR
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É você que determina o resultado da sua vida!


Por: Daniela Knapp

O que você tem feito pelos seus sonhos? Numa escala de 0 a 10, o quanto você está satisfeito com os resultados que vem tendo em todas as áreas da sua vida? Você escolheu se tornar o que é hoje ou apenas se tornou resultado daquilo que já aconteceu?

Perguntas difíceis, não é mesmo? Vou te contar uma coisa, a maioria das pessoas se torna resultado daquilo que aconteceu com elas. Essa é a famosa vitimização, que acontece quando aceitamos que não podemos fazer nada mais a respeito da nossa situação presente. Muitas pessoas acreditam que não tem sorte, que o seu destino fracassado já estava traçado e que não tem nenhuma chance de ser quem gostariam de ser. Então, diante desse cenário desfavorável experimentam sentimentos intensos de tristeza, frustração, desmotivação, sensação de impotência e medo.

Mas o fato é que nós temos o poder de mudar a nossa vida, mas muitas vezes não queremos entrar em contato com essa responsabilidade e acabamos depositando esse poder em outras pessoas, nas situações, no tempo, na vida… Então as desculpas tomam conta da nossa mente e muitas mentiras limitantes começam a circular em nossos pensamentos, nos mantendo na zona de conforto. Para sair desse ciclo que nos mantém em um lugar confortável é imprescindível ter atitude, iniciativa e ação, enfrentando os desafios e superando os obstáculos. Talvez seja necessário encarar alguns medos e inseguranças. Sim, não será uma jornada fácil, mas essa mudança pode trazer resultados extraordinários.

Mas como mudar os resultados da minha vida?

O primeiro passo para mudar é querer mudar. Parece tão óbvio, né? Pois é, mas não é. Muitas pessoas se queixam das suas condições e passam a vida inteira reclamando da mesma coisa. Você já conversou com uma pessoa assim? Acredito que sim. Talvez você até tenha tentando ajudá-la, mas todo o seu esforço foi em vão. Sabe por quê? Porque a pessoa simplesmente não quer mudar, ela só quer desabafar. Por isso o querer é muito importante para todo o processo de mudança.

O segundo passo para uma mudança genuína é saber onde você está e o que contribuiu para que você se mantivesse nessa posição de “conforto”. É enxergar que tudo depende de você, das suas atitudes e escolhas. Cada ser humano vive a sua própria história, que é única. E na sua história, o protagonista é você.

O terceiro passo é o autoconhecimento, que nada mais é do que olhar para si mesmo, saber seus valores, pontos, fortes, pontos de melhoria, motivações, sabotadores, impulsionadores e principalmente onde você quer chegar. Quando não praticamos o autoconhecimento, passamos a vida inteira tentando encontrar respostas nos outros. Mas quando percebemos que a vida é nossa e que podemos ter responsabilidade pelos nossos resultados, então passamos a acreditar em nosso potencial e nos damos a oportunidade de nos desenvolver e de realizar os próprios sonhos.

O quarto passo é saber quais são seus sonhos e propósito de vida, afinal de contas uma vida sem sonhos não tem brilho, nem motivação. Então, sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir! Não tenha medo dos tropeços da jornada.

Finalmente, você pode escolher entre melhorar tudo que está a sua volta e a si própria ou esperar que o mundo melhor para que então você possa melhorar; Você pode escolher entre ser feliz com a vida como ela é ou passar todo o tempo se lamentando pelo que ela não é. A escolha é sua…

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Quando devo começar a conhecer meus sentimentos?


Por: Ana Rafaela Bispo da Costa

Você já sentiu raiva? Já sentiu vontade de conseguir algo? Já ficou triste sem saber o motivo?

Pois é, esses são sentimentos e emoções que todos nós temos, mas quando a gente não conhece e não acessa essas emoções, elas vem à tona com muita força e fica tudo muito confuso.

Você percebe que tem sentimentos e emoções ali, mas nem sempre sabe de onde vem e para onde vão. O que gerou aquele sentimento. Você fica confuso e acaba reprimindo a sensação.  Mas isso de alguma forma continua te fazendo mal.

Você percebe que simplesmente engolir os sentimentos não faz bem. Mas você tem medo da reação das outras pessoas, tem medo de que amizades sejam desfeitas ou até tem medo de descobrir que o que você sente vai mudar toda a sua visão sobre seus relacionamentos.

E acima de tudo… Você tem medo de se sentir diferente.

Talvez essa sensação seja apenas uma ilusão. Talvez você realmente vá magoar as pessoas. Talvez você seja apenas um sentimental que quer entrar em contato com suas verdades.

A fantasia de viver bem consigo mesmo, de ser coerente com os seus sentimentos, de conseguir falar e fazer o que você pensa e sente, sem se preocupar com os outros. Então, você paralisa.

Você se esconde naquele nó na garganta, na angústia, nas vontades não ditas. Se esconde nas amizades e nos relacionamentos superficiais. Mas continua dizendo a si mesmo que está fazendo o que é certo e que este é o melhor caminho a seguir.

Será que está certo? Não, diz uma voz dentro de você.

E aí o que fazer?

Aprendemos desde muito cedo que devemos reprimir nossos sentimentos, “seja forte” “não chore” “é assim mesmo” e acreditamos que este é o melhor caminho.  Isso começa na infância e adolescência e segue para a vida toda.

Mas estar conectado as suas emoções e sentimentos é usar a inteligência emocional para o bem, é ter a sensação de que sua vida pode ser mais equilibrada.

Mas como adquirir essa inteligência se durante toda a sua vida você foi ensinado a reprimir seus sentimentos?

Basta você querer e buscar auxílio de quem entende do assunto, afinal tudo pode ser aprendido.

Vão dizer que está remando contra a maré? Pode ser que sim… pode ser que não.

Será difícil e incomodo, mas se é uma vida plena, equilibrada e verdadeira que você deseja talvez seja o único caminho. E no final, você vai ver o quanto valeu a pena e quanto tempo perdeu não sendo coerente com o que você sente.

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Ana Rafaela Bispo da Costa
CRP: 06/95603

Psicóloga pela UMESP
Pós Graduada em Especialização em Informática em Saúde pela UNIFESP
trabalha no auxílio ao desenvolvimento de crianças e adolescentes e suas famílias, 
atuando na região do ABCD
Contatos:
(11) 982172197
ana_rafaela_24@hotmail.com

anacosta.psicosaude@hotmail.com
Facebook: Infância e Adolescência e os seus desafios na Família

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Acessando seu poder interior


Por: Daniela Knapp

“Poder é a habilidade de mudar sua vida, de dar forma às suas percepções, fazer com que as coisas trabalhem ao seu favor – e não contra você. O poder verdadeiro é compartilhado, não imposto. É a habilidade de definir as necessidades humanas e resolvê-las” Antony Hobbins

Mas o que é o poder? O poder aplicado à vida se traduz em assumir a responsabilidade e tomar as rédeas da sua própria existência. É entender que você é capaz de modificar, dirigir e conduzir a sua vida, a fim de conseguir os resultados que deseja.

Mas porque isso já não acontece naturalmente? Todos nós nascemos com uma grande responsabilidade em nossas mãos. Sim, todos temos livre arbítrio, ou seja, podemos decidir e escolher de forma livre e desimpedida. Porém, desde a infância somos ensinados a nos encaixar em padrões, seguindo as expectativas de pessoas, sejam elas a própria sociedade, família ou até amigos. O medo da rejeição e da não aceitação faz com que a grande maioria das pessoas reprima seus talentos. Assim, a autoestima é minada e crenças limitantes começam a aparecer frequentemente nos pensamentos, reafirmando a própria incapacidade.

Quem nunca ouviu uma palavra limitadora? “Você não vai conseguir”, “Você não é boa o suficiente”, ” Você deve se comportar como uma mocinha”, “Você precisa seguir uma carreira estável”, “Acorda pra vida menina!” e tantas outras…

Essas colocações são capazes de criar bloqueios, traumas e, quando internalizadas, podem limitar o potencial e acabar com a autoestima. Dessa forma, surge uma distância daquilo que somos do que deveríamos ser. Como consequência, experimenta-se sentimentos de depreciação, alimentando inseguranças internas.

Com a autoconfiança deformada esse ciclo continua a se perpetuar, pois a segurança é procurada em outras pessoas que elogiem, aprovem e afirmem. Assim, surge o intuito de sempre querer agradar, cede-se a quase tudo e espera-se o amor onde nem sempre vem. E qual é o risco? O risco é o envolvimento em relações abusivas, seja no namoro, casamento, amizades e até na própria família.

O ciclo fica assim:

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Como romper com esse ciclo?

A chave é começar a perceber se você está vivendo para agradar os outros ou para agradar a si mesmo. Comece a resgatar o que você gosta de fazer, dessa forma você vai buscar satisfação pessoal e contar com seu próprio referencial interno para tomar suas decisões. Vá em busca de saber quem você é, do que é capaz e qual é o seu poder. Dessa forma, você vai romper com as amarras e viver uma vida feliz, que é resultado de escolhas feitas de dentro para fora.

Você é soberano e absoluto em sua vida. É autor e ator principal. É você quem faz a sua história e por isso você deve assumir a soberania da sua vida. Coragem e liberdade são necessárias para essa empreitada.

E deixa eu te contar uma coisa? Quando você decide ser líder de si mesmo, não há mais em quem colocar a culpa para seus problemas e erros e isto o torna livre para tomar as melhores decisões.

Acessando o seu poder

O autoconhecimento é essencial para o acesso ao poder interior. Afinal de contas, como amar uma pessoa que eu não conheço? Sim, para ter um bom relacionamento consigo mesmo e com os outros é preciso mergulhar em si mesmo. Através do aprofundamento em si é possível fazer um regate de talentos, gostos e experiências que definem qual é o seu poder. O autoconhecimento nos faz valorizar mais a própria vida, aumentando a autoestima e estabelecendo um diálogo interno produtivo e impulsionador.

Ao deixar de procurar no mundo externo o que se encontra dentro de si mesmo, você adquire a capacidade de transformar aquilo que não está funcionando na sua vida.

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Quão inteligente você acredita que é?


Por: Jackeline Leal

Eu te desafio a parar, agora, por alguns segundos e responder à minha pergunta: Em uma escala de 01 a 10, qual nota você daria para o seu nível de inteligência?
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Sabe o que mais me surpreende nesta pergunta? Boa parte de nós a respondemos sem ao menos nos questionar, e isso acontece porque a maioria das pessoas acredita ser a inteligência algo estático e que não exige discussões, ou seja, ou você é inteligente ou não é, e pronto.

Quando o assunto é inteligência, a escola é considerada o melhor local para se avaliar as pessoas e o seu nível de conhecimento. E para fazer isso de uma maneira eficiente, geralmente utilizam-se das provas e em muitos casos, dos temidos testes de QI (Inteligência).

Sim, isso seria incrivelmente assertivo se nós, seres humanos, não fôssemos tão complexos e não apresentássemos uma extraordinária gama de aptidões que vão muito além daquelas que a escola e as limitadas avaliações são capazes de mensurar.

Esse pensamento arcaico e reducionista sobre o nível de inteligência das pessoas, começou por volta do século XVII com a chegada de um período que demos o nome de Iluminismo. “Um dos pilares deste movimento era a valorização do raciocínio e da lógica. Os filósofos argumentavam que não deveríamos aceitar como conhecimento qualquer coisa que não pudesse ser provada por meio de raciocínio lógico…” como disse Ken Robinson em “O Elemento-Chave”.

Para aquela época em específico, utilizar de ferramentas para medir as competências e habilidades das pessoas era algo incrível e extremamente útil, afinal de contas era primordial que as pessoas fossem “dispostas” nas oportunidades existentes de trabalho corretas, de acordo com as suas habilidades (principalmente nos EUA e Europa nos períodos pós-guerras).

Acontece que os tempos mudaram até hoje nós ainda estamos acreditando que a inteligência se mede assim, por níveis e por testes de QI.

Poucas pessoas têm parado para pensar que sequer Binet, o inventor do Teste de QI, tinha o objetivo de transformá-lo em uma ferramenta limitadora. Seu real objetivo era identificar em determinado momento no tempo, o nível de inteligência individual e o foco dela (musical, numérica, biológica, humanas, artísticas, entre muitas outras).

Assim, o meu objetivo neste texto é levar você a refletir sobre a não necessidade de se encaixar nos padrões escolares, como sendo algo mais do que possível, algo comum.

Isso quer dizer que muita gente passa boa parte da vida se menosprezando pelo simples fato de não ser um talento com números e pouca gente valoriza a amplitude das possíveis inteligências que existem no mundo. Por isso, faz-se necessário repensar, rediscutir urgentemente a Escola e ter seus modelos de Educação renovados.

Você consegue imaginar o que seria do nosso mundo se todas as pessoas fossem gênios matemáticos? Nada contra os gênios dos números, mas não acredito que a vida seria muito divertida sem que existissem pessoas com habilidades, por exemplo, para contar piadas e nos fazer sorrir.

Você já parou para pensar que não necessariamente todas as habilidades do mundo necessitariam ser encaixadas nas áreas determinadas pelos testes de orientação vocacional? (Humanas, Exatas e Biológicas).

Vamos testar isso? Qual seria a área que deveríamos encaixar Ayrton Senna, Nadia Comaneci, Gustavo Kuerten, Ivete Sangalo, Silvio Santos e tantos outros, talvez até você ou seus filhos?

O mundo está mudando muito rápido e isso significa que talvez daqui a 10 ou 15 anos, existe uma possibilidade de o teu curso de formação ter sido extinto ou que ele necessite ser reinventado para atender às novas demandas de Mercado.

E então, você vai descobrir tardiamente que passou boa parte da sua vida tentando se encaixar em um padrão arcaico de educação e mercado de trabalho que foi criado há décadas atrás, com o intuito de responder a uma demanda pós Segunda Guerra Mundial de escassez de produção de conhecimento e conteúdo…

Sim, pensando desta forma, perde um pouco de sentido pedir que o teu filho tire nota dez em todas as disciplinas escolares, até naquelas que ele não tem afinidade ou não suporta. A situação vista de um outro ponto de vista, nos mostra que esta cobrança não garante que o seu filho seja feliz profissionalmente e nem ao menos pessoalmente.

Por tanto, se você realmente quer fazer algo por amor, pensando no bem-estar e no futuro das nossas crianças, melhor primeiro começar a aceita-las como elas são e tentar ao máximo permitir que elas floresçam de acordo com as suas paixões e habilidades. Observar em qual área ela se destaca, em qual área ela se sente feliz e consegue ser espontânea e criativa e aí ajudar para que elas possam explorar este novo mundo.

Desta forma, pode ser que você não tenha um gênio da matemática em casa, mas tenho certeza de que terá filhos felizes.

Imagem capa: Pexels 

Jackeline Leal
CRP 16/1585

Psicóloga Clínica, Pós Graduanda em Psicodrama pelo IDH/RS, 
Formada pela FAESA/ES, atende em Vitória/ES.
Jackeline também é Coach de Carreira e Negócios e conta com 
mais de 10 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas.
Contatos:
E-mail: contato@jackelineleal.com.br 

Facebook.com/jacklealpsicoach
www.jackelineleal.com.br

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O quanto de você tem em suas escolhas?


Por: Ane Caroline Janiro

Já parou pra pensar alguma vez sobre a relação que pode existir entre a sua autoestima e as escolhas que você faz?

O fato é que nossas escolhas vão nos levando a determinados caminhos que nos tornam que somos hoje e quem seremos no futuro. Cada escolha que você faz hoje, por menor que seja, te molda um pouco e reflete em sua vida – às vezes com maior e às vezes com menor intensidade, dependendo da decisão que você tomar.

Muitas dessas escolhas que fazemos todos os dias são influenciadas por diversos fatores externos (pessoas com quem convivemos, pessoas nas quais nos inspiramos, mídia…) e dificilmente tomaremos alguma decisão que não tenha sequer um pouco desses tipos de influências. O grande problema é que quando nos habituamos – às vezes isso começa lá na infância – a pautar nossas escolhas apenas nessas opiniões externas, vamos nos tornando algo muito distante daquilo que realmente somos em nossa essência. Muitas vezes desperdiçamos um grande potencial pelo fato de não nos conhecermos e assim vamos deixando que nossa vida seja levada pelo que esperam de nós e não por aquilo que queremos de verdade – em muitos casos justamente por nem saber o que queremos de verdade. 

E quando a fala do outro te afeta tanto ao ponto de te paralisar então?! É um conflito entre o peso da opinião do outro e a sua própria. É preciso identificar o que te mantém preso a essa responsabilidade de levar mais em consideração aquilo que o outro espera de você do que aquilo que você gostaria (se, por exemplo, de alguma forma você “aprendeu” que quando fizer aquilo que te disseram, irão gostar mais de você; ou então, se você formou uma crença errônea de que tudo o que você decide sozinho não dá certo e por isso precisa sempre de uma opinião “mais segura”).

O raciocínio faz todo sentido: quanto mais você aprende a se conhecer, mais vai aprendendo também a se respeitar, a desfazer conceitos equivocados, a se gostar (ou seja, melhor fica a sua autoestima), o que consequentemente te ajudará a adquirir mais confiança diante de decisões, pois você conhece melhor os seus desejos do presente e do futuro e isso te leva a fazer escolhas que tenham mais a ver com o que você espera de si mesmo – e não com aquilo que os outros esperam ou acreditam.

É muito saudável que nós tenhamos o hábito de pedir opiniões, especialmente das pessoas em quem confiamos, antes de tomar alguma decisão importante. Mas quando você confia mais em si mesmo, a opinião do outro continua sendo apenas uma opinião e não uma verdade única. E você entende que é possível considerar um ponto de vista alheio sem desconsiderar o seu próprio.

Quem você quer se tornar realmente? Isso está alinhado às escolhas que você faz todos os dias?

Imagem capa: Pexels

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Sobre a autora:
Ane Caroline Janiro
Psicóloga clínica, Fundadora e Administradora do Psicologia Acessível.
É casada, mamãe do Lucas, escreve sobre Psicologia, Maternidade, Família…
Instagram: @carolinejaniro

 


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Necessidade de Aprovação: o sofrimento de querer agradar a todos


Por: Claudia Cruz

Sentir-se aceito, amado e reconhecido são sentimentos comuns a todos nós. Afinal querer agradar e ser reconhecido não é algo ruim. O problema surge quando esses sentimentos estão relacionados com a necessidade, ou seja, precisar da aprovação e do reconhecimento de outras pessoas para de sentir feliz e alcançar bem estar pessoal ou profissional. Podemos dizer que é nesse momento que se cruza a linha da dependência emocional.

A necessidade de ser aceito e amado por todos traz consigo distorções cognitivas como a leitura mental – a preocupação com que os outros podem pensar ao seu respeito – e a rotulação – Atribuir para si mesmo traços negativos.
Em questões emocionais o medo é uma das emoções mais presentes em pessoas com essa necessidade de se sentir aprovada como:

  • Medo de rejeição;
  • De ser criticada;
  • De se expressar (opinião);
  • De não agradar;
  • De não se sentir aceita;
  • De contrariar outras pessoas e etc.

Tudo isso por si só já traz um grande sofrimento emocional.

Vivendo uma Crença irracional

De acordo com a Terapia Cognitivo Comportamental a necessidade de aprovação e reconhecimento está fundamentada em uma crença irracional de que: “Para eu ser feliz, PRECISO que TODOS gostem de mim”.
Exemplos da mesma crença irracional:
“Preciso de amor e aprovação de todos os que me cercam” ou “tenho que ser amado e ter a aprovação de todas as pessoas importantes que me cercam”.

As crenças irracionais são interpretações ilógicas e distorcidas da realidade. Esses padrões de pensamentos disfuncionais e pouco saudáveis são capazes de desenvolver problemas psicológicos. Elas são universais devido a estarem presentes em diversas culturas e populações, totalizando em 11 crenças irracionais.

Há vários equívocos nessa forma de pensar:
1. Você nunca vai conseguir agradar a todas as pessoas, haverá sempre alguém que em algum momento irá discordar de você. O segredo é como você vai lidar com isso.
2. A aprovação dos outros não é essencial para você ser feliz, visto que dificilmente conseguirá agradar a todos;
3. “Preciso…Tenho que….” são palavras que indicam uma obrigação/necessidade. Seja menos exigente consigo mesmo. Observe quantas vezes você usa essas palavras tornando coisas simples da sua vida em verdadeiras obrigações.

O sofrimento de querer agradar a todos

A primeira coisa que acontece quando evitamos constantemente a desaprovação é a perda da autoestima, deixamos de nos agradar para dar lugar aos pensamentos de outras pessoas em nossa vida. Perdendo assim o amor próprio tão importante para nossa saúde emocional, ou seja, deixamos de gostar e acreditar em nós mesmos.
Outra coisa que acontece é a passividade, uma pessoa que tem necessidade de aprovação torna-se passiva em suas opiniões e decisões. Sua vida passa a ser direcionada através dos olhos de outras pessoas. Dificuldades em dizer não, em contrariar a opinião de outra pessoa. É a vivência de um “Eu Fragmentado”. Perdendo assim a sua autenticidade, sua essência como pessoa única nesse mundo.

Olhe para dentro de si e reflita:
Não é justo com você mesmo colocar nas mãos de outras pessoas a sua felicidade, você é a pessoa que melhor se conhece, dê abertura para si mesmo expressando suas opiniões, acreditando em si e mostrando a sua essência.

Imagem capa: Pexels

Claudia Cruz de La Libra e Silva 
CRP 06/103587

Psicóloga Clínica/Terapeuta Cognitivo Comportamental
Formada pela Universidade Padre Anchieta/SP
Atende em Barueri/São Paulo
Contato:
Email: contatopsicologaclaudiacruz@gmail.com

Blog: psicologaclaudiacruz.com
Facebook: facebook.com/maisautoestimapsiclaudiacruz/

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Respeitar as emoções para ser feliz


Por: Joscelaine Lima

Todo ser humano é falho, todo ser humano precisa do outro para sobreviver, todo ser humano é único e todo ser humano pode adoecer, devemos estar conscientes de que, mais cedo ou mais tarde, isto vai acontecer. Somos mortais, o sofrimento é inerente ao humano, a dor atinge a todos, as perdas fazem parte da vida, tudo que é vivo um dia morre.

Possuímos um corpo físico, o qual muitas vezes adoece e, quando isto acontece é comum buscar avaliação/orientação médica. Quando sentimos dor tomamos um analgésico, quando temos alergia, um antialérgico, para infecções existem antibióticos, etc. Costumamos buscar profissionais de saúde quando algo não vai bem, ou para prevenir doenças.

De maneira geral, a maioria das pessoas preocupa-se com o bem-estar físico e procura cuidar desta área da vida, cuidando da alimentação e mudando hábitos. Porém, quando se trata de questões psicológicas a atitude costuma ser diferente por parte da maioria dos seres humanos.
Quando trata-se de uma tristeza profunda, angústia, dor interior que não passa, costumamos disfarçar, sorrir e fingir estar tudo bem. Quando a dor é emocional buscamos esconder dos outros e levar até o limite. Porque é considerado vergonhoso, como se fosse fraqueza, como se fosse admitir que perdemos…

E as mazelas emocionais e mentais não são tratadas desta forma apenas por quem as vive, mas também são tratadas desta forma pelas pessoas em geral, que olham para quem tem depressão e comentam “como pode estar infeliz tendo tanto?” ou para quem está afastado do trabalho por Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Pânico, Depressão, entre outros, “não trabalha por preguiça”…
Quando dizemos estas palavras a alguém estamos afirmando que suas emoções e sentimentos não tem valor algum, estamos diminuindo algo que para a pessoa é muito difícil de lidar e, a tendência dela é se fechar, se esconder, engolir as palavras, engolir o choro, engolir emoções.
E esta atitude pode trazer um resultado muito negativo. Pode agravar a situação, pode levar a pessoa ao fundo do poço, de onde não consegue ver uma saída. As palavras não ditas começam a inchar dentro do corpo, as lágrimas que não rolaram passam a afogar as emoções causando dores insuportáveis que acabam afetando todo o seu ser.
Precisamos evitar que isto aconteça, validando a dor emocional nossa e do outro.

Precisamos entender que, assim como adoecemos no corpo e precisamos de tratamento, também adoecemos na mente e nas emoções e precisamos olhar para esta dor como algo real, como algo forte que somente será superado com ajuda profissional, com psicoterapia, medicação, compreensão e apoio familiar.
Espero que um dia possamos falar de nossas emoções com clareza, sem culpas, sem vergonha. Que possamos admitir nossas dores e fraquezas psíquicas, pois assim poderemos ser verdadeiros e capazes de superar nossas mazelas, vivendo de forma plena, saudável e feliz!

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Colunista:

Joscelaine Lima
CRP: 12/14672

Psicóloga em Centro de Referência de Assistência Social – CRAS em
São Miguel do Oeste-SC e Psicóloga Clínica 
Contatos: 
Facebook.com/JoscelainePsicologia
Whatsapp: (49) 992028970

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Já ouviu falar em Distorções Cognitivas?


Por: Adriana Raquel Castilho

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma vertente da Psicologia a qual está baseada no modelo cognitivo, que parte do princípio de que o indivíduo sente conforme o que pensa. Ou seja, não é a situação em si que determinará suas emoções, mas como ele a interpreta.

Para ajudar-lhe a compreender melhor, observe o seguinte exemplo: Alice e Sofia são alunas do 1° ano do ensino médio. Ambas obtiveram a nota 6,0 na avaliação de Química. Alice ficou triste, pois não gabaritou e Sofia ficou feliz, pois conseguiu acertar mais do que a metade da prova. Percebeu que se trata de um mesmo evento e o que difere é o modo de pensar de cada uma delas? Para Alice, o fato de não ter acertado 100% refere-se a um sinal de fracasso, o qual, possa estar relacionado a uma distorção cognitiva denominada de Polarização. Essa distorção faz com que Alice veja a situação em apenas duas categorias (“tudo ou nada”), mutuamente exclusivas. Isso pode acontecer com qualquer um de nós e talvez nem percebemos!

Imagine que para perder peso, você decidiu comer somente alimentos saudáveis. Porém, ao se deparar com uma caixa de bombons, optou por comer um. O pensamento de “tudo ou nada” fará com que pense que o seu plano inicial está arruinado, levando-o(a) a comer os outros bombons. É necessário que sejamos realistas. Errar é definitivamente humano. Um doce não arruinará o seu regime. Lembre-se da sua meta e perdoe a si mesmo pelo deslize. Uma alternativa para essa distorção é ter a capacidade de ser razoável. Retomando o caso de Alice, ela pode ter êxito em sua vida acadêmica mesmo que falhe (na sua concepção) em uma avaliação ou outra. Sua vida não pode ser dividida entre sucesso e derrota.

As distorções cognitivas são erros na interpretação das experiências de vida do sujeito, que o levam a tomar direções não recomendadas, tirar conclusões precipitadas e supor o pior. Além da Polarização, existem também a Catastrofização, Desqualificação do positivo, Raciocínio Emocional, Rotulação, Minimização ou Maximização, Filtro Mental, Leitura Mental, Supergeneralização, Personalização, Imperativos (“deveria” e “tenho que”) e Visão em Túnel.

A Catastrofização é pensar que o pior de uma situação irá ocorrer, desconsiderando a possibilidade de outros desfechos. Suponhamos que esteja em uma festa e acidentalmente acaba esbarrando em um arranjo de flores. Ao se levantar, corre para a casa e conclui que todos que estavam presentes testemunharam seu pequeno ato de desatenção e riram. Agora pare e reflita utilizando a seguinte estratégia: coloque seus pensamentos em perspectiva! Será que todos realmente riram de você? Será que foi a única pessoa no mundo que esbarrou em um arranjo de flores? Passar por isso não é nada agradável, mas no final das contas isso jamais seria digno de primeira capa de jornal. Desqualificação do Positivo é um mecanismo mental que transforma um episódio positivo em um episódio neutro ou negativo. Julia realizou bem um projeto proposto pela empresa que trabalha. Porém, continuou se achando incompetente, levando em consideração que foi apenas sorte. Se Julia praticasse o reconhecimento e a aceitação do resultado e identificasse os seus pontos positivos, certamente sua interpretação seria modificada. Raciocínio Emocional é quando o sujeito acredita que algo é verdadeiro porque “sentiu”, ignorando ou menosprezando as evidências em contrário. A esposa de Bernardo tem trabalhado até tarde no escritório com outro funcionário do seu setor. Ele sente ciúmes e suspeita dela. Baseado neste sentimento, constata que a sua parceira está traindo-o. Bernardo precisa distinguir que os sentimentos nem sempre são a melhor ferramenta para medir a realidade, sobretudo se não está na sua melhor fase emocional. Rotulação é colocar um rótulo generalizado, rígido em si mesmo, numa pessoa ou situação sem considerar que as evidências possam levar mais razoavelmente a uma conclusão menos desastrosa. Vamos para um exemplo! Você recebe uma nota baixa em uma redação. Fica deprimido e rotula a si mesmo como um fracasso. Diante de tal distorção, reconheça as evidências que contradizem o seu rótulo, ou seja, considere que todos os seres humanos – incluindo você – são únicos e passíveis de erros, consequentemente, rotular a si mesmo como um fracasso em razão de uma falha é uma forma extrema de universalizar.

O gestor de Luísa a chamou para conversar sobre o seu modo de se vestir no ambiente de trabalho, fazendo com que se sentisse demasiadamente inadequada. Em um outro momento, foi escolhida para assumir um cargo superior ao seu. Todavia, não interpretava esta mudança como algo proveniente de sua competência. Esta avaliação processada por Luísa, onde maximiza o negativo, enquanto minimiza o positivo é resultante da distorção cognitiva conhecida como Minimização ou Maximização.
Filtro Mental ocorre quando o indivíduo foca em um detalhe negativo em vez de ver a situação como um todo. Caio acredita que é um fracasso, logo tende a fixar sua atenção nos seus erros no trabalho e menosprezar suas conquistas. Examinar os seus filtros de perto e reunir as evidências que contradizem esse pensamento negativo poderia ajudá-lo a corrigir seus preconceitos e se Caio continuar a assimilar a informação que confirma o que pensa, facilmente continuará pensando da mesma forma. Outrossim, o fato de não ver as coisas positivas sobre si mesmo não evidencia que não existam. Outra distorção cognitiva é a Leitura Mental. Diz respeito a presumir, sem fundamentos, que sabe o que os outros estão pensando, não levando em consideração outras possibilidades muito mais prováveis. Um exemplo bem comum é concluir que a outra pessoa está achando a conversa chata e que preferia estar falando com outra pessoa fundado apenas no momento em que ela olha por cima do seu ombro, desfaz o contato visual e boceja. Nunca saberemos ao certo quais são os pensamentos do outro. As suposições infundadas devem ser descartadas através da análise dos indícios que existem no momento e do controle da tendência de ler a mente alheia. Supergeneralização é a conduta de concluir que a partir de um ou mais episódios, o resultado poderá ser aplicado aos próximos. Rebeca foi traída pelo namorado. Ao terminar, determinou que não se envolverá novamente, pois todos os garotos são iguais. Parar para refletir sobre o quanto há de verdade neste pensamento poderá auxiliá-la a compreender que as situações raramente são tão definitivas ou extremas.

Artur pressupõe que o seu amigo não está bem por sua causa e sente-se culpado, sem pensar em outras explicações mais plausíveis para tais comportamentos. Este posicionamento de interpretar episódios como se estivessem a relacionados a ele, levando de forma pessoal, sem se ater aos demais fatores é chamado de Personalização, ao qual, pode ser combatido considerando explicações alternativas que não girem em torno dele. Imperativos (“deveria” e “tenho que”) ocorrem quando o sujeito mantém uma ideia fixa precisa de como ele e os outros devem se comportar, hipervalorizando o quão ruim seria se essas expectativas não fossem correspondidas. Laura acredita que absolutamente nunca deveria decepcionar as pessoas. Devido a isso, raramente coloca seu bem-estar em primeiro lugar. Melhor do que exigir de si mesma e dos outros, poderia tentar reter seus padrões, ideais, preferências e abandonar as suas exigências rígidas. E para finalizar, temos a distorção cognitiva nomeada como Visão em Túnel, em que o indivíduo enxerga apenas os aspectos negativos de um acontecimento.

Pensar sobre quais as distorções você tende a cometer é importante, pois será capaz de identificar os padrões ou temas que acionam esses pensamentos e a prática permitirá que esteja apto a destacá-las e a probabilidade é que você comece a notar que está inclinado a cometer algumas distorções mais do que outras, podendo escolher qual alternativa irá desenvolver. Assim, poderá viver mais feliz e produtivamente se pensar de forma saudável.

Imagem capa: Pexels

Adriana Raquel Castilho
CRP-08/26211

Psicóloga formada pela Faculdade Pitágoras de Londrina
Contato:
E-mail: contato@adrianacastilho.com

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É possível ter sucesso em todas as áreas da vida?


Por: Jaqueline Rangel Costa

Por que algumas pessoas conseguem obter sucesso e outras não?

Os primeiros passos para obter sucesso em sua vida são:
1° – Identificar qual área da sua vida precisa de maior atenção;
2° – Mudança de atitude (comunicação, pensamento, crenças, lugares);
3° – Clareza onde se pretende chegar.

Para que esses passos fiquem claros ilustraremos através de alguns exemplos fictícios:
O primeiro exemplo diz respeito a uma mulher que não consegue ter sucesso em seus relacionamentos e culpa os homens com os quais ela já se relacionou por serem os autores desse fracasso.

Identificar – Qual o perfil de pessoa que esta se relaciona (homens que frequentam baladas)

Mudança de atitude – Buscar frequentar novos lugares, acreditar que é capaz de se relacionar com homens diferentes dos quais já está acostumada; se as suas falas são otimistas ou pessimistas (“Homens são todos iguais”) e etc.

Clareza onde se pretende chegar – Imaginar um perfil com o qual quer se relacionar.

O segundo exemplo diz respeito a um homem que não consegue se estabilizar financeiramente. Os empregos que conseguia, ele normalmente não gostava, nunca conseguiu subir de cargo e atualmente está desempregado, sendo que não faz nenhuma entrevista há mais de seis meses.

Identificar – Qual a profissão este executa; Como este elaborou o seu currículo; De que forma está procurando emprego.

Mudança de atitude – Buscar oportunidades de acordo com o seu perfil e suas experiências; Acreditar que você é capaz; Verificar quanto tempo não faz um curso de atualização; Observar qual o tipo de vestimenta e comunicação utiliza nas entrevistas; Verificar se suas falas são otimistas ou pessimistas (“Ah, no meu antigo emprego o meu chefe era um chato que só me cobrava resultados, por isso eu fiz de tudo para ele me mandar embora”); Não desvalorizar o seu currículo.

Clareza onde se pretende chegar – Qual emprego deseja ter? Quanto deseja ganhar? Deseja trabalhar em qual horário?

Como você tem se comportado e transmitido sua autoimagem?

Seus pensamentos são mais positivos ou negativos?

Suas frases e seus pensamentos costumam ser: “Eu quero, eu posso, eu consigo”; ou “Ah deixa para lá eu jamais vou conseguir”?

Pessoas que obtém “sucesso” em todas as áreas da vida são pessoas determinadas, otimistas, que identificam pontos de melhorias, mudam de atitude, planejam onde querem chegar e não deixam se abater pelas adversidades que a vida lhes oferece.

Seja você mesmo uma pessoa bem sucedida e LEMBRE-SE: Você é resultado daquilo que pensa e que acredita!

Imagem capa: Pexels

Jaqueline Rangel Costa 
CRP: 06/132139

Psicóloga Clínica
Formada pela Universidade Anhanguera de São Paulo desde 2015;
Atuante na área clínica na região de Santo Amaro, oferecendo psicoterapia individual
para crianças, adolescentes e adultos. 

Contatos: 
jaqueline_rangel@21hotmail.com 
Facebook: facebook.com/psicologa.jaquelinerangel

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A crise do sentido – nossa sociedade está doente


Por: Jackeline Leal

“Como cultura, estamos enlouquecendo. Por quê? As razões são de natureza espiritual, que nossa instabilidade pessoal e coletiva deriva da forma peculiar de alienação associada ao fato de o homem ter se afastado de seu centro – alienação do sentido, valor, finalidade e visão, alienação das raízes e das razões de nossa humanidade.”

Danah Zohar e Ian Marshall

Na cultura moderna a forma mais comum de atrofia espiritual é conhecida entre nós por atrofia de sentido da vida, ocorre pelo fato de estarmos nos tornando racionais demais. Nossa alma segue separada do nosso corpo, isolando-nos dos nossos próprios recursos internos – os sonhos, a criatividade, o poder da nossa imaginação.

Esta realidade nos deixa suscetíveis às oscilações emocionais, facilmente sendo provocadas pelos sentimentos mais básicos, localizados no nosso cérebro límbico/racional como: raiva, medo, inveja, ira. Tornando-nos reféns das reações baseadas em emoções, ou seja, reativos.

O desequilíbrio começa a fazer parte da rotina e aos poucos vamos sendo sugados pela representatividade de um único papel, perdendo a autenticidade do eu.

Emocionalmente, deixamos de lado as habilidades empáticas e de autocontrole, pois vivemos uma vida baseada na busca por “posição e status”.

Após uma dura reflexão do abandono de que somos capazes de levar a nós mesmos, a pergunta que faço é se seria possível nos recuperarmos frente ao contexto e construirmos uma vida que tenha sentido, onde nós estejamos conectados com quem somos?

Pois bem, acredito que em certo momento da vida, este vazio existencial nos incomoda tanto, que temos dois caminhos possíveis. Um diz respeito à alienação da alma em prol do ego e uma vida cheia de inseguranças e medos eternos. O outro, diz sobre vivenciarmos a experiência de conhecermos a nós mesmos e enfrentarmos estes medos e inseguranças.

Para viver esta segunda opção é preciso abrir mão dos padrões adquiridos em nossa experiência parental e cultural, solidificados em nossa história de vida, partindo em busca da diferenciação e individualização pessoal, como descreve Richard Barrett no livro Coaching Evolutivo.

Este processo nos permite aprofundar em nossos porquês e resgatar o eu perdido, conectando o ego e a alma de maneira harmônica e existencial. Isso não significa que o medo deixará de existir, mas que você saberá quais são eles e como vencê-los.

Aos poucos, evoluímos mais e mais, e nos tornamos capazes de ir além, de vivermos uma vida de entrega e serviço, onde o todo representa parte do que somos.

2018 está ai, convidando você para encontrar o sentido perdido para a sua existência e viver uma vida mais completa, impregnada de propósito e por consequência, mais feliz!

Pense Nisso!

Imagem capa: Pexels 

Jackeline Leal
CRP 16/1585

Psicóloga Clínica, Pós Graduanda em Psicodrama pelo IDH/RS, 
Formada pela FAESA/ES, atende em Vitória/ES.
Jackeline também é Coach de Carreira e Negócios e conta com 
mais de 10 anos de experiência em desenvolvimento de pessoas.
Contatos:
E-mail: contato@jackelineleal.com.br 

Facebook.com/jacklealpsicoach
www.jackelineleal.com.br

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