O amor é a gente que faz!


Por: Joscelaine Lima

Como estamos no mês dos namorados, o assunto do texto é amor. Mas o que é amor? Será aquele sentimento que leva os apaixonados a fazerem loucuras para estarem juntos? Seria o esquecer do mundo e não medir as consequências das atitudes para estar com alguém, mas assim que surge alguém mais “importante” o sentimento já muda?
Não, isto não pode ser amor, não o verdadeiro amor. Aliás, atualmente é raro um amor verdadeiro, pois o ser humano está cada vez mais egoísta e individualista. A este respeito, estive observando nestes dias enquanto fazia uma viagem e usava o GPS para orientação e refletindo sobre como a vida fluía antes das tecnologias e me dei conta de que o desenvolvimento tecnológico tem afastado as pessoas umas das outras.

Antigamente, mesmo já existindo mapas, a forma mais utilizada para encontrar um determinado lugar ou pessoa era o “boca a boca”, no qual se parava e perguntava a alguém como encontrar, o que hoje não é necessário, já que o GPS nos informa tudo!
Neste sentido percebemos que as demais tecnologias como smartphones, jogos eletrônicos, lojas online, entre outras, também contribuem para o afastamento entre as pessoas, pois já não é preciso um encontro com amigos e familiares para curtir e se divertir, como não é necessário encontrar com uma equipe para um jogo ou conversar pessoalmente com um vendedor.

Não estou de modo algum fazendo uma crítica às tecnologias, pois são muito positivas e úteis, quando usadas de forma consciente e sábia. É muito bom poder escolher um produto sem sair do conforto de casa, assistir a um filme na internet, conversar com pessoas que estão fisicamente distantes e matar um pouco a saudade.
Mas o que quero dizer é que estas tecnologias não devem, de maneira alguma, substituir o encontro pessoal, o contato físico, o calor humano, o abraço, o carinho, que são coisas que nos fazem tão bem, que liberam hormônios positivos, que trazem felicidade verdadeira. Não podemos deixar que as tecnologias falem mais alto que a humanidade, não podemos permitir que os sentimentos tornem-se supérfluos como têm se tornado, pois é tão fácil apaixonar e desapaixonar, já que é simples substituir o que foi importante em um momento por algo que parece melhor.

Não podemos deixar que a contemporaneidade nos afaste como tem afastado e torne dispensável o compromisso, a responsabilidade, o amor duradouro e profundo, que une duas pessoas não apenas pelo que podem oferecer, mas pelo que podem ser.
Que possamos nos encontrar de forma verdadeira e continuar amando mesmo após conhecer os defeitos do outro, pois o amor não é paixão, amar não é apenas um sentimento. Amar é verbo e verbo é ação, então, vamos AMAR de forma consistente, porque Amor é a gente que faz!

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Colunista:

Joscelaine Lima
CRP: 12/14672

Psicóloga em Centro de Referência de Assistência Social – CRAS em 
São Miguel do Oeste-SC e Psicóloga Clínica 
Contatos: 
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Whatsapp: (49) 992028970

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Sobre como as comédias românticas estragaram as nossas vidas


Por: Alex Valério

Hoje vamos refletir sobre como as comédias românticas acabam com as nossas vidas e como elas prestam um desserviço à nossa saúde mental. Provavelmente as próximas gerações também serão vítimas dessa romantização da vida, das pessoas, do sexo e, principalmente, das relações.

Você já deve ter assistido algum clássico Hollywoodiano que falava sobre amor e sobre como as pessoas que se apaixonam são felizes ao viver essa “magia” (atenção: muitas aspas nesse lance de magia). No geral, a trama dos filmes envolve um início de relacionamento surpreendente, mas que por uma série de adversidades acaba afastando o casal principal, mas, no fim das contas, tudo se acerta e o “felizes para sempre” acontece. Quando não é assim, um dos personagens morre e “desgraça nosso coração”. Geralmente aquele que fica vivo, fica vivendo para mostrar o quanto quem se foi é inesquecível e insuperável (por que é que a gente gosta desses clichês?).

Depois de assistir a filmes como estes, uma perguntinha quase instantânea nos invade: “Por que é que isso não acontece comigo?” Pois é, por quê? Não se preocupem, o tio aqui vai contar para vocês o porquê: é porque nós somos pessoas reais, com vidas reais. Se nós fôssemos atores, seria fácil encenar uma ficção e comover telespectadores de todo o mundo. A vida não é como nos mostram nas telinhas do cinema. Isso que nós temos aqui fora é muito mais difícil, porque isso aqui é de verdade.

Existe uma pressão social que determina que devemos nos relacionar com alguém, dividir a vida, compartilhar os momentos e sentimentos. Isso começa tão cedo e se enraíza em nós de uma maneira assustadora. Você já deve ter presenciado pais que ficam sabendo da gravidez de um casal de quem são amigos dizer que a depender do sexo da criança, ela será a “namoradinha (o)” do filho deles. Alôôôô, o bebê mal saiu de dentro do útero e você já tá arrumando um par para ele. Por quê?

Boa parte dos problemas psicológicos que encaramos, depois de adultos, são resultados dessa ditadura do amor. É triste pensar que nós crescemos aprendendo que não somos completos e que a completude só é possível quando encontramos o “amor da vida” (amor da vida, gente?). Quando adultos, parece que o tempo se torna uma corrida que nos obriga a conquistar aquilo que falta em nós.

Tem outra história que ouço há muito tempo e, por sorte, com esta eu nunca concordei e sempre estranhei (ainda bem!). De onde é que saiu essa regra de que a gente só ama uma vez? De que só o primeiro amor é o que fica? Esse é mais um exemplo dessa romantização absurda das relações. Nós somos capazes de amar várias e infinitas vezes. O fato de uma relação ser diferente da outra não quer dizer nada, quer dizer apenas que nós mudamos e, também, que a pessoa atual é outra e não a mesma com quem você se relacionou antes (o que por si só já implica nas diferenças).

Ultimamente nós estamos criando tantas regras, exigências e técnicas, que está mesmo complexo demais gostar de alguém. Gostar poderia ser leve, mas também pode ser pesado. Gostar pode ser do jeito que você quiser, mas espera-se que, pelo menos, seja algo que lhe faça bem, que te faça sentir melhor na presença e, também, na ausência (eu diria que PRINCIPALMENTE na ausência, por que a gente não vive com o outro o tempo todo). Não se obrigue a estar com alguém para não ficar só, para não deixar “escapar o amor”. O amor não é escapável, ele é recriado e reinventado sempre que a gente se permite. Se não deu certo com alguém, o mundo tem mais de milhões de pessoas, há muitas chances e muitas possibilidades. E lembre-se, você pode sentir o amor do seu jeito, não há regras. Antes de amar outra pessoa, comece se amando, se aceitando, se desejando. Aprenda a se sentir inteiro. Inteire-se!

Imagem capa: Pexels 

Também publicado em: Minuto Terapia

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Alex Valério
CRP: 06/134435

Especializando em Terapia Comportamental pela 
Universidade de São Paulo. 
Psicólogo pela Universidade Nove de Julho.
Tem experiência com projetos que envolveram 
pesquisa básica em análise do comportamento 
(desamparo aprendido e comportamento supersticioso), 
ações sociais com o público LGBT e pesquisa quantitativa 
com familiares de mulheres que estavam encarceradas.
Realiza atendimento clínico de crianças, adolescentes e adultos. 
Escreve para o próprio blog e, também, para o Educa2.
Atende em São Paulo (Região Central) e no Grande ABC.
Contato: 
alex@minutoterapia.com
Facebook.com/ominutoterapia

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Sobre Amor próprio


Por: Joscelaine Lima

Decidi falar um pouco de amor, mas não daquele que te faz sofrer e chorar, não daquele que te enche de ciúmes, que desperta o pior em você, mas daquele amor que te faz bem, que te torna alguém melhor, mais humano, mais forte, mais sensível, mais você!

Muitas pessoas sofrem muito, chegando a adoecer e quando questionadas afirmam ser por amor, amor este dedicado a alguém que não se importa, que não corresponde, que não está ali quando precisa. Não me parece que isto seja amor.

Outros afirmam amar, mas não concordam que a pessoa “amada” realize atividades esportivas ou de lazer com outras pessoas. Controlam horários, amizades, trabalho, forma de se vestir e cuidar da aparência, não permitindo ao outro expressar seu verdadeiro eu.

Mas o amor verdadeiro não é assim. Ele começa lá dentro do coração e a primeira pessoa a ser atingida por ele é aquela onde pulsa o coração, ele começa de dentro e transborda para fora. Só assim é possível amar ao próximo.

Quando aprendemos a nos amar e aceitar incondicionalmente, coisas maravilhosas acontecem. Aquela característica “negativa” que temos passa a ser olhada de maneira diferente, não mais com raiva e vergonha e sim com carinho e afeto, terminando assim a guerra consigo próprio, podendo ser aperfeiçoada e usada de forma positiva.

Porém, o amor-próprio é uma dádiva difícil de ser alcançada, exige dedicação, esforço e treino. Ele só começa com o autoconhecimento, que também é algo difícil, mas basta querermos o suficiente para atingi-lo.

Para nos conhecermos melhor é preciso olhar para dentro, admitir forças e fraquezas, perceber o que gostamos e o que não gostamos, observar o que faz bem e o que faz mal, o que desperta sentimentos/pensamentos/reações positivas ou negativas. Este exercício pode ser difícil, então, buscar ajuda profissional é necessário e proveitoso.

Quando começamos o exercício de autoconhecimento, pode surgir o desejo de deixar de lado, de não aprofundar, pois descobrimos características que desaprovamos, mas quer nos demos conta ou não, elas existem! E somente olhando de frente e admitindo é que poderemos melhorar este aspecto.

Durante este exercício conhecemos muitas facetas de nós, algumas podem ser desagradáveis, podemos nos sentir tentados a desistir, mas nos motivamos a continuar vislumbrando nosso interior, pois descobrimos coisas fantásticas ao nosso respeito.

Descobrimos forças que nunca imaginamos possuir, descobrimos sensibilidades que estavam escondidas, percebemos o quão ricos de sentimentos positivos podemos ser, reconhecemos que tivemos muitos avanços e o quanto temos a evoluir!

Este conhecimento maior por nós mesmos nos leva a nos admirar, a amar incondicionalmente a nós mesmos, a valorizar cada êxito e cada pequena vitória. Quando admitimos fragilidades antes ocultas, percebemos também poderes negligenciados, pois nos damos conta do quanto conseguimos ir longe, apesar de termos tido motivos fortes para desistir.

Aí acontece o amor, o amor verdadeiro por nós mesmos, o carinho e a compreensão. E estes sentimentos se expandem e atingem os que estão a nossa volta, já somos capazes de amar por inteiro, de respeitar as diferenças e amar incondicionalmente.

Sem culpas, sem cobranças, sem medo de perder (pois tem a si próprio e isto lhe basta), sem precisar estar no controle, sem desespero… Mas um amor real, de entrega, de leveza, de ser o melhor que podemos ser e despertar no outro o seu melhor! Com Amor é possível!

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Joscelaine Lima
CRP: 12/14672

Psicóloga clínica, formada pela Universidade 
do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) em 2015.
Atende em São Miguel do Oeste-SC.
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Que amor é este?


Por: Joscelaine Lima

A sociedade atual tem evoluído rapidamente em alguns aspectos, porém outros continuam um tanto retrógrados. Enquanto muitas pessoas já não querem se envolver em um relacionamento amoroso de forma comprometida e com este pensamento acabam se envolvendo em relações rápidas que não lhe fazem bem, outros estão em uma relação tóxica, entretanto se mantém nela por acreditar não conseguir viver de outra forma.

Há alguns anos havia a tradição de se casar e manter esta união a qualquer custo, mesmo não fazendo bem para ninguém – mulher, homem, filhos, etc., mas as aparências deviam ser mantidas e, uma vez casados, a união era indissolúvel, mesmo em meio à violência, ao sofrimento e ao desamor.

Hoje este paradigma vem sendo quebrado e as pessoas não costumam ficar em uma relação onde há agressões, desrespeito, desvalorização. Entretanto, tornou-se algo muito frívolo, onde o que causa dissolução das relações não é (em grande parte das vezes) alguma forma de violência, mas o comprometimento é temido e deixado de lado por coisas vãs, por pequenas diferenças, por imaturidade e incapacidade de ter um diálogo adequado.

Existem pessoas que permanecem em uma relação por medo, por dependência financeira e emocional. Vão “levando” a vida assim, às vezes com esperança de que um dia aconteça alguma coisa e tudo mude, outras vezes se acomodando e acostumando com a forma como estão vivendo, abandonando-se e conformando-se em viver de maneira frustrante, sem vislumbrar possibilidades de viver de forma intensa e feliz.

Já outros indivíduos, talvez após visualizar “amores” frustrantes em pessoas próximas ou por eles mesmos terem vivido em algum momento, fogem de toda possibilidade de viver um romance bonito e verdadeiro. Quando se envolvem com alguém, qualquer atitude/característica que desaprova na outra pessoa já é motivo de se afastar: gosto por hobbies diferentes; forma de se comunicar; introversão ou extroversão; costumes, etc.

Muitas vezes estas diferenças não são evidentes no começo de uma relação, ou até são consideradas admiráveis, porém, após um tempo de convivência, que varia de pessoa para pessoa, as diferenças começam a causar tensão, incomodar e então, parece ser mais fácil e prático terminar a relação, ao invés de dialogar, de buscar falar como se sente, de compreender o sentimento do outro, de exercitar a gentileza e a sabedoria, então, a maioria dos casais prefere separar-se.

Por isto existem tantos casamentos seguidos de divórcios e tantos recasamentos, seja formalizados ou não formalizados. As pessoas não suportam viver com as diferenças dentro de casa, não estão dispostas a aprender, não querem evoluir, pois, fugir dos problemas parece ser mais fácil.

Em ambos os casos: relações onde há agressão e só se dissolvem quando acontece algo muito grave (ou vão até o fim da vida dessa forma), e relações que terminam por intolerância às diferenças, fica uma reflexão, uma pergunta a ser feita: como estamos amando?

Que amor é este que aprisiona, que limita, que não permite o crescimento, que machuca, mata e destrói? Que amor é este que desiste de si mesma, abdica do respeito próprio e de ser feliz? E que amor é este que não tolera, não aceita, que não compreende, e não perdoa?

Penso que nada disto é amor, pois onde existe amor pelo outro, existe também o amor próprio (sem este é impossível amar o outro), existe o respeito, existe consideração, existe humildade, diálogo, reconhecimento de erro, mudança para melhor, abandono de hábitos prejudiciais a si e ao próximo.

Se você está vivendo uma das situações acima, se suas relações não são saudáveis, você não consegue amar, não consegue respeitar o outro, não consegue se doar, agride ou é agredido(a), repense suas escolhas, reflita sobre o que quer para si, coloque-se no lugar do outro. Decida mudar, não aceite ser desvalorizada(o), busque dialogar com bom senso e sensatez.

Se não conseguir sozinho busque ajuda, procure psicoterapia, individual ou de casal, procure ajuda nos setores públicos que trabalham com família e com garantia de direitos, mas não continue na sua zona de conforto, pois só tem lhe feito mal!

Precisamos admitir que não estamos amando direito e tomar atitudes para transformar isto, aceitando a nós mesmos e o outro como ele é! O primeiro passo para a mudança é admitir que precisa mudar e querer mudar, então, se quisermos o suficiente, vamos conseguir!

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Joscelaine Lima
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Psicóloga clínica, formada pela Universidade 
do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) em 2015.
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Conflitos no relacionamento e a bagagem familiar


Por: Psicóloga Ane Caroline Janiro

A maioria dos conflitos nos relacionamentos amorosos tem alguma ligação com a bagagem que cada um traz de sua família de origem, ainda que a princípio isso possa não ser tão claro assim para um casal.

Uma boa maneira de identificar isso é passando a prestar atenção nas principais motivações das discussões na relação, ou seja, naqueles assuntos recorrentes, que parecem nunca estar totalmente resolvidos e sempre ressurgem em novas brigas. O ciúme, por exemplo, quando ocorre frequentemente sem razões justificáveis – isto é, sem que o parceiro ou a parceira ofereça motivos válidos – pode ter uma raiz ligada à insegurança pessoal (medo do abandono, medo de não ser bom o bastante, necessidade de agradar, etc) e ao modelo que a pessoa internalizou sobre confiar em alguém (especificamente nas relações afetivas).

As ideias centrais que formamos sobre nós mesmo e sobre os relacionamentos são construídos desde os primeiros anos de vida, de acordo com as experiências que vivenciamos ao nosso redor e, logo, com a nossa família (ou mesmo com a ausência dela). Essas ideias ou crenças podem se enraizar e refletir em nosso comportamento ao longo de toda a nossa vida e assim reproduzirmos em nossas relações.

Alguns desses conflitos também podem estar ligados a experiências anteriores de relacionamentos amorosos, que acabaram por formar crenças disfuncionais sobre a maneira de nos relacionarmos. Nestes casos, ainda assim é preciso levar em consideração a influência da família de origem no nosso padrão de relacionamento atual.

Quer dizer que todos que vivenciaram experiências negativas em relação às suas famílias terão problemas de relacionamento? Definitivamente não. Isso vai depender do quanto e de que forma aquelas vivências estão enraizadas em cada pessoa. Os problemas nesses casos começam a surgir quando nos relacionamos com pessoas cujas ideias centrais são claramente opostas às nossas (por exemplo: a ideia que temos sobre criação dos filhos, sobre finanças, sobre romantismo, entre outras), o que também não quer dizer que o relacionamento não pode dar certo. A grande questão a ser trabalhada é o quanto focamos as energias tentando fazer com que o outro mude seu comportamento sem antes compreender as motivações que o levam a se comportar de determinada forma, assim como compreender também as minhas motivações e toda a bagagem afetiva e padrões de relação que cada um traz de suas vivências familiares.

O sucesso de um relacionamento exige certa flexibilidade de ambos ao considerar seu histórico familiar, além de aceitação de certos comportamentos e crenças, já que não é possível ser moldado completamente à vontade do outro. Mas para o bem da relação, é possível sim ceder e chegar a um resultado satisfatório. É claro que isso nem sempre é fácil e é nesse sentido que pode ser muito importante buscar uma orientação psicológica para o casal.

Imagem capa: Link

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Sobre a autora:

Ane Caroline Janiro – Psicóloga clínica, Fundadora e Administradora do Psicologia Acessível.
CRP: 06/119556

 


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O valor do amor antigo


Por: Ana Luiza F. C. Garcia

Minha dica especial para valorizar o amor antigo tem relação com visitar o passado… Nos relacionamentos mais recentes a intensidade nas manifestações de afeto é muito espontânea, frouxa, simples. Nos relacionamentos mais longos a coisa muda de figura. Mergulhados na rotina, nos afazeres automáticos e na certeza de que nosso amor já está conquistado nos acomodamos e deixamos de ser intensos nas demonstrações de carinho, desejo, reconhecimento, admiração.

Nos enganamos achando que depois da conquista está tudo pronto quando na verdade é onde tudo começa! É quando a gente tem que se esforçar pra manter aquilo que funciona, a relação legal que a gente tem. Então minha dica vai especialmente para os casais que já se “acostumaram” um com o outro. Resgate com intensidade!!! Revisite fotos, cartas, emails, recordações em geral que te lembrem o quanto você quis estar com seu amor, o quanto já rolou o frio na barriga, a água na boca, o desejo forte, o quanto era inebriante o gosto, o cheiro, o toque, o enlace. A risada frouxa, o abraço de urso, o beijo de língua! Há quanto tempo vocês não escapam daquele selinho fraterno e se engatam num beijo de língua molhado? Lembra o que você achou do beijo do seu amor logo ali no começo, lembra que aquele beijo te esquentava o corpo todo?

E aí então você pode relembrar e constatar que está tudo ali ainda! Numa nova roupagem, em um novo e sólido estilo de se relacionar.

Promova um encontro, um momento especial de resgate dessas sensações, tendo gratidão e se embevecendo pelo fato de ter tido essa oportunidade desde que decidiram caminhar juntos e faça consigo um compromisso de revitalizar e valorizar o seu amor. Pequenas atitudes realizadas com atenção e afeto promovem grandes resultados.

Essa coisa de achar que a única fase prazerosa na relação é aquela do frio da barriga faz com que a gente perca a delícia que podem ser novas sensações e novos prazeres adquiridos com a intimidade, o vínculo, a segurança. Existem tantas outras formas de ter aquelas borboletas batendo as asas no nosso estômago! Já tentou uma nova atividade, dança, teatro, luta, curso de seja lá o que for? Já tentou encher a sua porção individual com desafios estimulantes em vez de achar que precisa de uma nova relação amorosa pra se sentir vivo? Em tempos de amores líquidos a gente precisa ir no contra fluxo, valorizar aquela casa consistente que construímos tijolinho por tijolinho, do reboco à decoração.

Claro, se for uma relação ruim, que muito mais subtrai do que soma, faz sentido querer encerrar. Mas se for só por falta de “novidade” exercite mais sua criatividade no que diz respeito à inovação e aprenda a resgatar a sua relação antiga assim como novos prazeres individuais.

Desejo que a gente sempre saiba olhar pra dentro e perceber o quanto já temos, como já é bom e tenhamos a consciência de que não tem nada pronto, a construção é diária, sutil, trabalhosa, mas muito recompensadora.

Fundamental saber amar o constante, o estável, o comum, o simples, o conhecido… Reverenciando os pequenos e delicados milagres diários. Viva o amor, o amor companheiro, antigo, cheio de histórias e repleto de nós.

Imagem capa: Stocksnap.io

Colunista:

Ana Luiza F. C. Garcia
CRP 08100/87

Psicóloga formada pela PUC/PR.
Pós-graduada em Concepção sistêmica pela UP- Universidade Positivo.
Especialista em sexualidade humana pela USP.
Clínica em Curitiba/ PR, atendimento presencial e online.
Parceira do Portal sexo sem dúvida realizando
atendimentos no âmbito da sexualidade.
Pós-graduação em curso em Psicologia corporal no Instituto Reichiano.
Contatos:
Instagram – Psicóloga Ana Luiza Garcia (analuizafcg)
Facebook e Youtube – Psicóloga Ana Luiza Garcia

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“Por que eu não ‘dou certo’ com ninguém?”


Por: Danilo Ciconi de Oliveira

Reflexões sinceras sobre Identidade, Afeto e Relações Amorosas

Feridas na área da afetividade são um dos temas que mais rotineiramente aparecem no atendimento clínico em Psicologia. De maneira especial, pessoas que já viveram alguns relacionamentos amorosos – que posteriormente foram rompidos – constantemente recorrem ao psicólogo com o seguinte questionamento: “Por que eu não ‘dou certo’ com ninguém?”. Sintomas de ansiedade e depressão comumente acompanham tal questionamento. A prática clínica nos leva a perceber que, grande parte das vezes, alguns mesmos fatores estão presentes na vida e no comportamento das pessoas que acreditam não ter “sorte no amor”. Gostaria de enumerar alguns deles:

1. Superexpectativas em relação ao relacionamento e ao outro

Muitas vezes, supervalorizamos os nossos relacionamentos amorosos, elegendo-os como os responsáveis primeiros da nossa felicidade. Por consequência, superestimamos a figura do parceiro e o consideramos como alguém que sempre irá corresponder plenamente aos nossos ideais e expectativas. A “vida real”, porém, não é assim. A nossa felicidade não pode estar condicionada a nenhum relacionamento e a nenhuma pessoa, pois, desta forma, inevitavelmente, iremos nos frustrar e sofrer.

Onde existe convivência humana, existe conflito – e isso não é algo essencialmente negativo. É ruim, porém, negar que a dificuldade e a necessidade de adaptação faz parte de toda relação interpessoal, especialmente, das relações de afeto.

Sob esta visão idealizada da relação, acabamos exigindo do outro muito mais do que ele pode nos oferecer. Instalamos no parceiro o sentimento de que nada do que ele faça estará suficientemente bom. E isto desgasta qualquer convivência.

Construir ideais mais realistas de relacionamento é um passo importante antes de envolver-se afetivamente com alguém, caso contrário, jamais estaremos satisfeitos em qualquer relação e iremos sempre desrespeitar a identidade e o afeto do outro.

2. Necessidade de Autorreflexão e de Ações de Desenvolvimento Pessoal

Após uma série de rompimentos, o natural seria olhar para si mesmo e se questionar quanto a atitudes e comportamentos que possam ter contribuído com o fim das nossas relações afetivas e, consequentemente, tentar corrigi-las. Infelizmente, muitas pessoas tendem a colocar a responsabilidade sobre os términos totalmente sobre o outro. Surge aí a crença de que ainda não encontramos a pessoa “certa” – aquela que saberá lidar com todas as nossas inconsistências e destemperanças. O outro passa a ser o único responsável pela nossa felicidade e infelicidade e isto não é verdadeiro.

Todos nós temos responsabilidade no desfecho de nossos relacionamentos. E há, certamente, lições valiosas que podemos aprender após um término. Olhar para si mesmo, perceber os próprios limites e excessos, entender que nem todas as nossas atitudes são saudáveis e adaptativas, é fundamental para seguir adiante, para começar uma nova história.

Tendo identificado os próprios limites, faz-se necessário buscar formas de aprender a se relacionar de maneiras mais positivas. A psicoterapia é um auxílio poderoso nesse processo de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal. Não adianta esperar, de braços cruzados, pelo “príncipe encantado”. Somente após lapidarmos as próprias arestas, estaremos prontos para viver uma história (realista) de amor.

3. Repetição de padrões de comportamento e de crenças disfuncionais

Não é porque alguém nos feriu que todos irão fazê-lo; ou porque tivemos relacionamentos negativos, que todos os outros serão também assim. Marcas de relacionamentos passados têm que ser deixadas para trás. Uma nova história exige de nós uma nova postura, uma renovada esperança.

Há pessoas, no entanto, que carregam, de relacionamento em relacionamento, as “bagagens” negativas do passado. Ciúme exagerado, cobrança obsessiva de atenção e de carinho, ansiedade de separação, insegurança excessiva etc., são alguns comportamentos que devem ser deixados de lado para que se construa um relacionamento satisfatório. É difícil, mas possível, tanto quanto necessário. É “injusto” com o outro jogar sobre ele os pesos que nossas feridas nos deixaram.

Mais uma vez, a psicoterapia pode ser importante aliada na identificação e superação de comportamentos inadequados e de crenças disfuncionais. Conhecer-se é inevitável para conviver com mais espontaneidade e liberdade.

4. Anulação da própria identidade no relacionamento

Algumas pessoas depositam tanta expectativa no relacionamento que acabam anulando a si mesmas para mantê-lo. Não é saudável, muito menos, funcional. Relacionamento exige consideração da identidade de cada um dos parceiros. Anular-se a fim de fazer todas as vontades do outro, negligenciar os próprios valores e ideais de vida, evitar comunicar os próprios sentimentos e ideias, só nos faz sofrer.

Ninguém é feliz deixando a si mesmo sempre em segundo plano.
Não vale a pena nos esforçarmos tanto por um relacionamento que não nos permite sermos nós mesmos. Toda relação que não respeita a identidade e o espaço do outro pouco tem a acrescentar, para ambos os envolvidos.

5. (tentativa de) Anulação da identidade do outro

Outro erro comum é a tentativa constante de tentar anular a identidade do outro, de impor sempre a própria vontade. O amor não é uma imposição, é uma escolha diária, é um “contrato” de reciprocidade.

Toda tentativa de invalidar a identidade alheia é uma violência. Situações de conflito e divergência exigem comunicação e assertividade para serem resolvidas. A relação amorosa só é saudável se é construída sobre o diálogo e a partilha de ideias, de projetos, de valores.

Querer subjugar o outro não é sinal de amor, mas de obsessão. O amor pressupõe a espontaneidade. Somente assim será legítimo, verdadeiro.

Na clínica, refletir sobre tais aspectos é uma experiência, por vezes, dolorosa, mas libertadora. Contemplar e resignificar a própria história nos dá a chance de aprendermos a ser mais felizes, de enxergar a vida com mais otimismo e leveza.

É urgente ser feliz sozinho, antes de envolver o outro na própria felicidade; se possuir, antes de se doar. A qualidade dos nossos relacionamentos humanos passa sempre pela qualidade do nosso relacionamento conosco mesmo.

A gente tem que se cuidar mais para poder amar “inteiro”.

Também publicado em: Desenvolver Psi 

Imagem capa: Pinterest

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Danilo Ciconi de Oliveira
CRP 06/123683

Psicólogo (USP), graduando em Pedagogia – Licenciatura (Claretiano) e especialista em Psicopedagogia (Uninter).
Sua trajetória profissional se destaca especialmente pela atuação junto a adolescentes e jovens. Como educador, dedicou-se a intervenções socioeducativas com adolescentes judicializados e, atualmente, à formação/treinamento de jovens em contextos de aprendizagem corporativa, assim como à docência no ensino superior. 
Sua formação complementar é marcada por atividades formativas relativas a programas de prevenção e intervenção psicossocial na juventude e a questões atinentes ao processo ensino-aprendizagem, particularmente no tocante às novas tecnologias de ensino e à contextos organizacionais de educação. 
Atua na cidade de São João da Boa Vista – SP.
Contato:
Blog: http://desenvolverpsi.blogspot.com.br/

E-mail: danilociconipsi@gmail.com
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O meu prazer, primeiro, pra mim


Por: Ana Luiza F. C. Garcia

Estava eu aqui pensando com meus botões, tentando ter uma luz criativa para novos bate papos com vocês. Isso mesmo, bate papos, porque é assim que eu me sinto aos escrever, como se pudéssemos trocar uma ideia.

Então comecei a pensar nos casais, nos comportamentos dos homens e das mulheres e me veio uma luz. Hoje quero falar com vocês sobre como nós, mulheres, manejamos nosso próprio prazer. Já pararam pra pensar nisso? Pra se perguntar como você lida com suas oportunidades de sentir desejo? Bom, muitas mulheres tem o foco do prazer no outro. Eu escuto isso em rodas de conversa informais com amigas e também em atendimentos no consultório. A mulherada super preocupada em agradar os parceiros, ou parceiras, em parecer sedutora, em passar a ideia de uma diva do sexo, em criar uma personagem desejada… Para tudo então! Tem algo distorcido nisso… Ao representar, a mulher não tem um olhar pra si mesma, uma preocupação com seu próprio desejo ou em descobrir como obter este prazer.

E enquanto se constrói esse objetivo de vender uma ideia de mulher sedutora, enlouquecida na cama se perde a chance de realmente ser isso. Ser atraente de verdade, ter uma boa performance, está intimamente ligado com o fato de ser quem se é, sentir prazer de verdade. Quando você sente desejo realmente você se conecta com pessoa, dá vontade de acariciar e receber carícias, de beijar mais, de se entregar pra cada minutinho daquela sensação.

Impossível sentir tudo isso e descobrir do que você gosta se está focada em fazer o outro acreditar em algo. O primeiro passo é deixar de construir mentalmente uma forma de convencer o outro. Meus textos e vídeos tem sempre uma ideia principal que é estimular a autenticidade e originalidade em tudo na vida. Pra vida sexual a lógica é exatamente a mesma, procure sintonizar interiormente, relaxar e sentir as vibrações e mensagens do seu próprio corpo. O que realmente excita um parceiro ou parceira na cama é a desenvoltura, a soltura, a disponibilidade, mas se você está focada em parecer algo, sua atenção está totalmente no racional e então não vai conseguir deixar rolar nada naturalmente.

Em um mundo cheio de cópias e padrões estabelecidos se destacada aquele que consegue deixar transparecer sua marca original. As pessoas mais sensacionais são aquelas que vestem, com espontaneidade, sua própria pele. Que tal começar hoje?

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Ana Luiza F. C. Garcia
CRP 08100/87

Psicóloga formada pela PUC/PR.
Pós-graduada em Concepção sistêmica pela UP- Universidade Positivo.
Especialista em sexualidade humana pela USP.
Clínica em Curitiba/ PR, atendimento presencial e online.
Parceira do Portal sexo sem dúvida realizando
atendimentos no âmbito da sexualidade.
Pós-graduação em curso em Psicologia corporal no Instituto Reichiano.
Contatos:
Instagram – Psicóloga Ana Luiza Garcia (analuizafcg)
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Reflexões sobre o livro: “As 5 Linguagens do Amor” de Gary Chapman


Por: Joscelaine Lima

Por que é que eu dou tanto de mim e não sou reconhecida? Por que há tantas pessoas que não se sentem amadas apesar de todo esforço que o companheiro faz para agradar? Bom, podem existir várias razões e, uma delas pode ser o fato de os dois não falarem a mesma linguagem do amor, provavelmente por não conhecê-las.

Mas o que é “linguagem do amor”? Segundo Gary Chapman, existem cinco principais linguagens do amor, e cada pessoa desenvolve uma ou duas delas mais do que as demais. Exemplificando: imagine que você é brasileiro, não fala nenhuma outra língua e conhece alguém que é japonês, e não fala outra língua, aí você chega à pessoa e faz um elogio, fala que está apaixonado, etc. Esta pessoa não entende nada, e, por mais que tenha simpatizado e até sentido o mesmo por você, não vai saber o que está dizendo e a comunicação será prejudicada, até que consigam falar a mesma língua.

5 linguagens do amor

Capa do livro: As 5 Linguagens do Amor

Assim é a linguagem do amor, você tem uma forma de sentir e expressar amor, e, as outras pessoas têm suas formas de expressar e sentir o amor. Por isto, nas relações, você pode estar fazendo muita coisa para demonstrar amor, mas, a pessoa não sente-se amada e, consequentemente, se decepciona e não demonstra amor por você também.

Antes de falar das linguagens de forma específica é importante dizer que todos nós temos a necessidade de sermos amados. Quando não nos percebemos sendo amados podemos ter muitos comportamentos inadequados na procura por este amor. Esta relação com o afeto, carinho e amor começa na mais tenra idade e, infelizmente, muitos não são amados, acolhidos e ensinados da forma correta, tornando-se emocionalmente atrofiados, não sabendo como dar e receber amor.

As pessoas que tiverem passado por esta dificuldade em suas vidas encontrarão maiores obstáculos para lidar com relacionamentos, mas, é possível superar. Gary provou em seus muitos anos de aconselhamento conjugal que nunca é tarde para aprender a amar e ser amado da forma correta.

E quais são estas linguagens? Então, a primeira é “Palavras de Afirmação” e, como o nome diz, são palavras positivas, um agradecimento, um elogio. Não precisa ser uma linda declaração de amor para fazer bem, para que a pessoa amada sinta-se amada, entretanto, uma criativa declaração de amor fará muito bem, deixará esta pessoa encantada, sentindo-se muito amada e feliz.

A segunda é “Tempo de Qualidade”, está relacionada ao tempo que você dedica-se a pessoa amada, a ouvir, compreender, enfim, ter sua atenção voltada inteiramente à pessoa, sem deixar que distrações atrapalhem este momento. Faz parte aquele tempo de caminhada e conversa juntinhos, de brincadeiras, etc.

A terceira linguagem do amor é “Presentes”. Todos nós gostamos de ganhar presentes, mas, existem aquelas pessoas que se sentem muito amadas quando recebem um. O valor não importa, pois, o que a pessoa que ama ganhar presentes valoriza é o fato de ter sido lembrada, pode ser uma flor colhida no caminho ou no quintal da casa, um cartãozinho feito com carinho, coisas simples, porém sinceras encantam esta pessoa.

Outra forma de perceber e demonstrar amor é por “Atos de Serviço”. Isto mesmo, existem pessoas que sentem-se amadas quando recebem algum ato de serviço ao seu favor e demonstram amor desta forma. Lavar a roupa, limpar o carro, cortar a grama, organizar a casa, cuidar das crianças, fazer um bolo, preparar um café, entre outras atividades podem deixar a pessoa amada muito feliz, com seu “tanque de amor” cheio!

E não poderia faltar a linguagem: “Toque Físico”, que não é somente sexual, todas as formas de toque carinhoso estão envolvidas, fazem a pessoa sentir-se amada, completa, feliz. Um carinho ao passar pela pessoa enquanto fazem as tarefas domésticas, aquele beijo na saída, na chegada, ao deitar e ao levantar, tudo isto faz o outro sentir-se bem, acolhido, amado e valorizado.

Este é um pequeno resumo das Cinco Linguagens do Amor. Já podemos perceber que somos diferentes e podemos compreender muita coisa a partir de um conhecimento melhor sobre o assunto, pois, observamos onde estamos falhando na relação e o que nos faria bem receber da pessoa amada.

Podemos valorizar as demonstrações de amor que esta pessoa já faz, com sua forma de demonstrar amor e, podemos, através do diálogo, expressar como nos sentimos e o que despertaria nossas emoções e nos faria muito feliz se acontecesse, não como uma cobrança, mas, como uma construção para o relacionamento, pois, ao mesmo tempo em que falamos ao outro o que gostaríamos que fizesse para nos sentirmos amados, vamos questionar a ele sobre isto, vamos expressar o quanto o amamos e desejamos que a relação seja agradável.

Neste diálogo muitas emoções e sentimentos poderão surgir, combinações devem ser feitas e colocadas em prática no dia-a-dia, sendo relembradas sempre que for necessário, pois, devemos nos conscientizar de algo: nós somos sim seres diferentes, com construções psíquicas diferenciadas, que devem ser valorizadas e respeitadas, entretanto, quando me proponho a ter uma relação íntima com alguém, eu preciso pensar nesta pessoa e também no que importa para ela, isto não significa esquecer-se de mim e sim, pensar no outro e cultivar a relação.

Então, eu preciso mudar/melhorar alguns hábitos em prol do bem comum, em favor do crescimento da minha relação, para fazer o outro feliz, pois, tudo o que vai volta, se eu plantar amor, é amor que colherei! Coloque em prática as atitudes que a pessoa amada ama e verá seu relacionamento melhorar consideravelmente. Se ambos tiverem maturidade, confiança, vontade e amor não tem como não dar certo!

Se você fizer a sua parte e mesmo assim a relação não melhorar, busque ajuda profissional, talvez existam questões mais graves envolvidas, que precisam ser trabalhadas, talvez o outro realmente não saiba receber amor e nenhuma relação se constrói com investimento de um lado só!

Imagem capa: Pinterest

Colunista:

Joscelaine Lima
CRP: 12/14672

Psicóloga clínica, formada pela Universidade 
do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) em 2015.
Atende em São Miguel do Oeste-SC.
Contatos:
Facebook.com/JoscelainePsicologia
Whatsapp: (49) 992028970

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A substituição impetuosa do amor


Por: Cristiane Mattos

Acabou. Fim. Era uma tarde de inverno, ar seco, o frio do vento não era nada perto do frio na barriga. Um embrulho revirando as entranhas. Em nada lembrava a sensação de “borboletas no estômago” do início do namoro. Mas bem poderia ser uma noite quente de verão. O clima convidando para um banho de mar, uma cerveja gelada, um passeio na orla. Uma noite que prometia! Ah se você soubesse que as promessas nasceram para serem quebradas!

Pode vir sem aviso prévio ou vir sendo anunciado a cada dia. Se tudo que tem começo também tem um fim, o fim chegará para todos. Há “fins” e “finais”. De surpresa ou programados, por faltas ou excessos. Pode ter sido você que decidiu romper, ou você que levou o “pé na bunda”. Não importa. Ambos terão que lidar com o fim de tudo aquilo que um dia foi um relacionamento.

Acabou. Fim. E agora? Partiu baladinha com as amigas! Partiu beber com a galera! Partiu beijar outras bocas, partiu pegar geral, partiu ser livre, até que enfim ser feliz! Partiu ser superficial, imediatista e vazio. É hoje! Viva!

Não há tempo para a solidão. Imagina sofrer por amor. Quem? Eu? Nunca! A fila anda meu bem. O próximo, por favor. Se o amor é substituível, o nosso parceiro (objeto amoroso) é descartável. Estragou? Deu defeito? Não era bem esse modelo que você queria? Devolve. Pronto! Já substituiu a mercadoria estragada, já gratificou seu ego e já está pronta pra outra. Ou para a mesma história? O que não se elabora se repete, já nos dizia nossa velha amiga psicologia.

Não se trata aqui de uma ode a um luto por um término, ou mesmo um celibato compulsório. Longe disso. Mas por que não se permitir ficar triste quando a relação acaba? Por que ter a necessidade de mostrar ao outro e ao mundo que aquele à quem dias (quiçá anos) dedicaste tempo, energia e porque não dizer, o seu amor, não representa nada para você? Já foi. Já era.

Se aquele ou aquela a quem depositei no mínimo um afeto, uma esperança de felicidade, um sopro de alegria, é descartável, colocando-o neste lugar de substituível, também sou eu descartável e substituível. Posto que não sou leal nem aos meus próprios sentimentos. Se já não os tenho, outrora os tive. Se nunca os tive, então estabeleço relacionamentos por outros motivos que não afetivos. Aí já é outro assunto.

Ao se descartar o parceiro como um objeto, descartam-se seus próprios sentimentos. Não se supera um amor perdido, acabado ou fracassado virando a página ou queimando o livro. Superar é aguentar o tranco. Com classe. Sem descer do salto. Ou descendo do salto, “rodando a baiana” e cantando música “sofrência” a plenos pulmões. Acho válido. Superar é chorar no ombro amigo sim e escondido se quiser. É gritar sua dor aos quatro cantos ou no silêncio do seu quarto, confessando ao seu travesseiro. Não apenas pelo outro em si, mas por si mesmo. Pelos sonhos que não se realizaram, pelas expectativas frustradas, pelo amor não correspondido. Superar é tolerar a frustração, a decepção, o desencanto, o desalento, o vazio, a solidão.

Não se supera esquecendo, fingindo esquecer, “cuspindo no prato que comeu”, menosprezando a importância do outro. Sejamos honestos. Não se supera pegando geral, mudando status de relacionamento, postando selfie editada de perfil, contando likes. Não se supera evitando a dor do desamor. Da rejeição. Do abandono. Do fracasso.

Como já disse Melanie Klein “quando se desvaloriza o objeto, a perda dói menos, ao mesmo tempo em que se evita sofrer pela ferida narcisista que significa ser abandonado”. Terminar dói, no corpo e na alma daqueles que amaram. E ferida não cicatriza do dia pra noite. Ferida cicatriza de dentro pra fora. Enquanto isso se permita tatuar pela experiência.

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Cristiane Mattos
CRP 12/16070

Psicóloga por vocação. Amante das letras, dos livros, fotografias e pessoas. Escrever é fazer ressoar sentimentos através das palavras.
Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Rondônia, 
especialista em Terapia de Casal pelo Centro de 
Estudos da Família e do Indivíduo – Porto Alegre/RS.
Contato:
E-mail: mattos.cbm27@gmail.com

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Você não tem um problema sozinho na relação! A questão é sempre dos dois.


Por: Cleunice Paez 

A mágoa é uma cicatriz mental que fica ali sempre te lembrando o que ainda dói. O tempo pode passar, mas você acaba não conseguindo ser resiliente o suficiente para superar as dores deixadas por uma discussão e brigas que ficaram registradas.

Em primeiro lugar, devemos aprender a nos perdoar, normalmente jogamos uma grande responsabilidade por tudo que acontece de ruim em nossa vida no outro, mas esquecemos que apesar de escolhermos as pessoas que estão ao nosso lado, não podemos conduzi-las a se comportar da forma como idealizamos.

Lembramos sempre que a vida é feita de relações humanas e que não é possível adivinhar o que o outro pensa, suas atitudes ou suas reações, muitas vezes só compreendemos tempos depois que tudo esfriou o que foi que realmente aconteceu no momento da discussão.

Em outras vezes jogamos totalmente a responsabilidade no outro por não estarmos felizes e por não conseguirmos superar esses traumas. Acredite, em muitos casos, o outro até sabe que te magoou, mas pode não saber a intensidade que isso te causou.

Isso acontece bastante em relacionamento amoroso, idealizamos a pessoa em como ela deveria ser e, claro, nunca será da forma como pensamos.

Quando os casais discutem, normalmente jogam a culpa no outro, se ausentam de sua participação na discussão, seja por se calar, não tentar resolver ou se alterar buscando ter razão, ao invés de escutar o parceiro e tentar resolver o problema.
Tudo que fica são mágoas de palavras usadas, das reações, do sentimento de impotência pela busca de algo dentro do relacionamento que, muitas vezes nem sabemos ao certo de que se trata.

O problema é que ficamos remoendo tudo e isso fica como uma cicatriz que não cura. Até pelo próprio medo de se doar novamente e tudo voltar a se desestruturar, isso nos desmotiva a nos empenharmos em fazer dar certo, nos priva de doar e receber amor.

O que acontece dentro de um relacionamento é responsabilidade dos dois, independente de quem erra mais ou menos e isso deveria ser resolvido em cada discussão. Se de algum modo você falou frases que machucaram seu parceiro, que jamais falaria em estado normal, isso te mostra o quanto a intensidade da raiva diante de uma discussão pode ser destrutiva, desestruturando tudo que construíram até o momento.

Se o seu parceiro passa por dificuldades, adoeceu ou não está conseguindo superar uma mágoa causada pelas brigas, as decisões para resolver devem ser de forma conjugal, ou seja, de ambos.

Cada um tem sua identidade, e existe a identidade do casal, portanto, se você tem uma questão fora da relação a resolver, ou seu parceiro, o ideal é que sejam pelo menos colaborativos um com o outro, se disponibilizando em ajudar na contribuição de ideias ou soluções.

Os homens normalmente têm um processo mental mais racional, tentam resolver tudo da forma mais rápida possível, para que aquilo termine. A mulher pode reagir de forma emotiva, guardar mais coisas e ter mais dificuldade em se restabelecer emocionalmente diante de brigas e desentendimentos, mas isso não é uma regra, pois existem muitos homens mais sentimentais que mulheres, por exemplo. O importante é saber respeitar a forma que o outro pensa, não tentar mudar de forma agressiva ou fugitiva das questões, seu parceiro tem sua história e cada um interpreta a vida de forma diferente, tente compreendê-lo.

A comunicação ainda é o maior segredo dos relacionamentos que dão certo, tudo deve ser conversado, saber o que desagrada seu parceiro e ver se isso pode ser mudado ou se está em modo “ birra” de não querer mudar, resolver ou de jogar toda a responsabilidade ao outro.

Compreenda, se você tem uma mágoa que veio de alguma discussão, tente superar com o autoconhecimento, conversando, realizando terapia, mas não use o outro como válvula de escape ao atingi-lo com coisas que já aconteceram. Você não pode mudar o passado, então tente aceita-lo e modificar o presente.

Sempre existirão soluções, basta saber que ambos devem estar dispostos a se ajudar e a compreender que quando um tem um problema, a questão é dos dois!

Você já tentou todas as possibilidades para se dar bem com o seu amado ou amada?

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Colunista:

Cleunice Paez
06/103445

Psicóloga pela UNIP
Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental – CETCC
Especialista em Psicologia Jurídica – UNICID
São Paulo- SP
Contato: 
(011) 970172525 
http://www.psicologavilamariana.com.br
Facebook.com/psicologaclinicaejuridicacleunicepaez/
Email: paez.psicologa@gmail.com

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As 10 atitudes para um relacionamento promissor


Por: Ana Rafaela Bispo da Costa 

É também nos relacionamentos com o outro que o indivíduo se descobre, descobre seus limites, suas ambições, as coisas que suporta e as que não tolera. Descobre como se tornar um ser humano melhor e como contribuir para que o outro também cresça. Por isso, é fundamental que o relacionamento seja um meio de crescimento, aprendizado e trocas e não de sofrimento, tristezas e conflitos exagerados. Para isso vejamos as 10 atitudes que podem contribuir para o sucesso do seu relacionamento:

1 – Estar conectado a si mesmo

Antes de pensar no relacionamento é essencial avaliar o relacionamento consigo mesmo. Como você se percebe, quais os pontos fortes e o que tem a melhorar. As coisas que gosta e, as que não gosta. Não é incomum que as pessoas projetem suas próprias frustrações no outro, ao invés de entendê-las e resolvê-las, impactando no relacionamento.

2 – Estar bem resolvido com o passado

Detectar momentos vividos que possam ter gerado traumas ou aprendizados, saber lidar com esses momentos, tirar proveito das coisas boas para conseguir seguir adiante sem interferência no relacionamento atual. Cada pessoa é diferente, portanto, cada relação será única, e o passado é apenas uma bagagem que ambos carregam. Que seja uma bagagem leve cheia de conhecimento e aprendizado.

3 – Saber qual seu objetivo no relacionamento

Entrar numa relação porque todos a sua volta estão comprometidos ou porque a outra pessoa quer, pode não ser uma boa. É importante que você saiba o que busca estando com alguém, quais os seus objetivos e quais os objetivos do outro. Estar no relacionamento sem saber onde se quer chegar pode gerar desgaste e frustração.

4 – Reconhecer as qualidades e defeitos do parceiro

Agora é hora de olhar também para a outra pessoa, notar suas qualidades e defeitos. Parece simples, mas é comum ver as pessoas enfatizando o lado ruim, até porque é o que chama atenção por gerar conflitos. Porém, fará a diferença tentar enfatizar também as qualidades do parceiro e o quanto elas são importantes para você e para a relação.

5 – Pesar qualidades e defeitos

Depois de identificar essas características, colocá-las na balança vai ajudar a perceber aquelas com as quais você conseguirá conviver e as que não e decidir se é o caminho a seguir. Até porque o que é qualidade para um pode não ser para o outro e vice versa. Bons relacionamentos não são composições de pessoas perfeitas, geralmente o que se vê é uma combinação complementar entre duas pessoas, que conseguem lidar com os defeitos da outra e ressaltar suas qualidades.

6 – Estar aberto ao novo

Esteja aberto a conhecer o novo, fazer coisas que a outra pessoa gosta, e que você pode passar a gostar também. Isso gera companheirismo e parceria. Estar fechado num relacionamento é prejudicial e desgastante, além de correr o risco de cair na rotina.

7 – Aprender com o parceiro

Não é porque você não pensa igual à outra pessoa que você esteja certo ou errado, apenas pensam diferente sobre determinado assunto. Assim como é importante estar aberto a novas atividades, é importante respeitar novas ideias, pois, se souber aproveitar, isso possibilita que você encare os acontecimentos por outro ângulo de visão, aumenta horizontes e diminui conflitos.

8 – Valorizar o diálogo

Muitos problemas se acumulam por falta de diálogo. Seja porque não há tempo, seja porque o casal pense que é a melhor maneira de evitar brigas. O fato é que o melhor é que haja sempre espaço para a conversa, para a expressão de sentimentos. Na maioria das vezes os problemas não são tão complexos, entretanto, se não resolvidos se tornam uma pilha enorme de picuinhas que podem gerar uma barreira. Aprenda e treine a ouvir e a falar o que sente com respeito e empatia.

9 – Valorizar os pequenos gestos

O mito do amor romântico inserido na cultura desde muito cedo pelos contos de fadas, príncipes e princesas e finais felizes, fazem com que, inconscientemente as pessoas esperem grandes demonstrações de amor e carinho. Porém a verdade é que o amor real é demonstrado através de pequenos gestos de respeito e cuidados diários. E ao esperar declarações de amor em praça pública ficam decepcionados e não se atentam ao que de fato importa.

10 – Demonstrar o quanto se importa

É claro que cada pessoa demonstra carinho de formas variadas. O importante é estar sempre atento a demonstrar isso, fazer com que o outro perceba o quanto você se importa e não está indiferente às necessidades. Nem sempre você escreverá uma linda carta ou enviará flores, mas pode dedicar boa parte do seu tempo colaborando, ouvindo e cuidando do parceiro.

Colunista:

Ana Rafaela Bispo da Costa
CRP: 06/95603

Psicóloga pela UMESP
Pós Graduada em Especialização em Informática em Saúde pela UNIFESP
trabalha no auxílio ao desenvolvimento de crianças e adolescentes e suas famílias,
atuando na região do ABCD.
Contatos:
(11) 982172197
ana_rafaela_24@hotmail.com

Facebook: Tempo de Aprender-se

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