Depressão pode matar, mas tem tratamento!


Por: José Geraldo Ferreira da Silva

A depressão é um transtorno mental causado por uma complexa interação entre fatores orgânicos, psicológicos, ambientais e espirituais, caracterizado por angústia, rebaixamento do humor e pela perda de interesse, prazer e energia diante da vida.

Genes, hormônios, neurotransmissores, nutrientes celulares, substâncias químicas, auto-estima, pensamentos, personalidade, crenças, reações emocionais, conflitos inconscientes, fatores sócio-culturais e ambientais, entre outros, podem predispor o indivíduo a desenvolver depressão (TEODORO, 2010, pag. 20).

Contudo, é necessário estar atento, pois há diferença entre depressão e tristeza:

Tristeza: reação emocional normal a várias situações desagradáveis, como ser demitido do emprego, reprovado em algum teste ou perder um parente. Após 6 a 8 semanas, em média, e sem intervenções médicas ou psicoterápicas, a pessoa volta ao normal.

Depressão: é mais intensa, angustiante, seguida por autodesvalorização e desmotivação, que se arrasta por meses ou anos e compromete a vida pessoal, social, profissional e familiar do deprimido.

Paciente e pessoas com quem convive, muitas vezes não percebem as causas da doença, por envolver conteúdos inconscientes e processos psicológicos e orgânicos complicados. É necessário o apoio especializado de médicos e psicólogos.

Você sabia?
A depressão é a principal causa de problemas de saúde e deficiência em todo o mundo. De acordo com a OMS, mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015.

A falta de apoio às pessoas com transtornos mentais, juntamente com o medo do estigma, dificultam o acesso ao tratamento que necessitam para viver uma vida saudável e produtiva.

A taxa de suicídios atribuída à depressão aumentou, apesar dos esforços em estabelecer e manter centros de prevenção ao suicídio em todo o território nacional.
Drogas antidepressivas custam menos dinheiro que a psicoterapia, porém não funcionam para todos os pacientes deprimidos, dos quais apenas em torno de 60 a 65% respondem aos medicamentos de forma eficaz (BECK, 1997).

A boa notícia é que existem tratamentos eficazes para depressão moderada e grave. Profissionais de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como ativação comportamental, terapia cognitivo-comportamental com técnicas estruturadas e psicoterapia interpessoal ou medicamentos antidepressivos.

Depressão não é frescura, procure ajuda!

Imagem capa: Pexels

Colunista:

José Geraldo Ferreira da Silva
CRP nº 04/48975

Psicóloga Clínico, formado em Terapia Cognitivo
Comportamental;
Formado pela Unileste-MG, especialista pelo Nepsi;
Atende em Açucena, MG;
Observações: Atualmente atua na Secretaria Municipal de Assistência Social
e em consultório particular online e presencial;
Contatos:
e-mail: geraldo.fs@live.com
Site: http://www.psicologo.site
Consultório online: https://www.psicologiaviva.com.br/josegeraldo

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