Psicólogo não adivinha nada. Psicólogo não tem bola de cristal nem é bruxo da sociedade. Ele dispõe, apenas, de um conjunto de técnicas de conhecimentos que lhe possibilitam compreender o que o outro diz, compreender as expressões e gestos que o outro faz, integrando tudo isso em um quadro de análise que busca descobrir as razões dos atos, dos pensamentos, dos desejos, das emoções.
O psicólogo possui instrumentos teóricos para desvendar o que está implícito, encoberto, não-aparente. Poderíamos dizer, de uma forma talvez um pouco exagerada, que as pessoas sabem muito sobre si mesmas; no entanto, o psicólogo possui instrumentos adequados para auxiliar o indivíduo a compreender, organizar e aplicar esse saber, permitindo a sua transformação e a mudança da sua ação sobre o meio.
O psicólogo é diferente de um bom amigo. O apoio de qualquer pessoa pode, sem dúvida alguma, ter uma função de ajuda para a superação de dificuldades – assim como fazer ginástica, ouvir música, dançar, tomar uma cervejinha no bar com os amigos.
A Psicologia, como ciência humana, permitiu-nos ter um conhecimento abrangente sobre o homem. Sabemos mais sobre suas emoções, seus sentimentos, seus comportamentos; sabemos sobre seu desenvolvimento e suas formas de aprender; conhecemos suas inquietações, vivências, angústias e alegrias.
Apesar do grande desenvolvimento alcançado pela Psicologia, ainda há muito o que pesquisar sobre o psiquismo humano e, tentar conhecê-lo melhor é sempre uma forma de tentar conhecer-se melhor.
> Trecho retirado do Livro “Psicologias – Uma introdução ao estudo da Psicologia”
ANA MERCÊS BAHIA BOCK, ODAIR FURTADO, MARIA DE LOURDES TRASSI TEIXEIRA, PSICOLOGIAS UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA – 13a edição reformulada e ampliada— 1999 3ª tiragem — 2001.
Imagem: Pinterest
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